O ministro dos Transportes, Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, apresentou a sua demissão, que foi aceite pelo primeiro-ministro.
O secretário de Estado das Infraestruturas, dentro da respetiva delegação de competências, não viu incompatibilidades entre o mandato inicial dado ao Conselho de Administração da TAP e a solução encontrada", sublinha o ministro demissionário na sua nota. O ministro demissionário, que disse desconhecer os termos do acordo da saída de Alexandra Reis, explica agora que o seu secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, tinha conhecimento desses termos e que não viu incompatibilidades - num processo que foi acompanhado pelos serviços jurídicos da TAP. O ministro dos Transportes, Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, apresentou esta noite a sua demissão ao primeiro-ministro e António Costa anunciou já ter aceitado.
Ministro das Infraestruturas admite que sabia do acordo de rescisão de Alexandra Reis com a TAP, mas nada diz sobre se sabia do montante da indemnização.
Ao que o Expresso apurou, a situação de Pedro Nuno Santos neste caso esteve sempre por um fio. Na nota em que dá conta de que aceita a demissão, António Costa agradece “a dedicação e empenho com que [Pedro Nuno Santos] exerceu funções governativas ao longo destes 7 anos, quer nas áreas da sua direta responsabilidade, quer na definição da orientação política geral do Governo”. Ainda assim, mesmo sem terem sido levantadas dúvidas jurídicas sobre o acordo, o gabinete de Pedro Nuno Santos afirma que, “tendo o ministro tido agora conhecimento dos termos do acordo”, entendeu ter “responsabilidade política” e, assim sendo, apresentou a demissão. Na nota enviada à comunicação social, o gabinete de Pedro Nuno Santos explica que apresentou a sua demissão por entender ter “responsabilidade política” no caso, embora responsabilize o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, por não ter identificado incompatibilidades no processo. Pedro Nuno Santos diz, assim, que sabia do acordo de rescisão mas nada diz sobre se sabia do montante da indemnização e dos termos negociados. Hugo Mendes apresentou a demissão ao ministro e só depois disso, lê-se no comunicado, Pedro Nuno Santos entendeu demitir-se.
Quando soube que o Ministério das Infraestruturas tinha sido informado sobre o acordo de saída de Alexandra Reis, Costa defendeu saída de secretário de ...
Aliás, se a convicção de Pedro Nuno Santos (contada Mas a primeira reação não passava pela saída do ministro: para António Costa, a saída do secretário de Estado seria suficiente para responder à questão. O primeiro-ministro soube esta quarta-feira da existência de um contacto para o Ministério das Infraestruturas feito pela TAP a dar conta da indemnização paga a Alexandra Reis.
O Açoriano Oriental, fundado a 18 de Abril de 1835, é um título de referência no panorama da imprensa regional portuguesa em geral e açoriana em particular.
No sábado, o Correio da Manhã noticiou que Alexandra Reis recebeu uma indemnização de meio milhão de euros por sair antecipadamente, em fevereiro, do cargo de administradora executiva da transportadora aérea, quando ainda tinha de cumprir funções durante dois anos. Sobre a saída de Alexandra Reis da TAP, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação destacou no comunicado que na sequência da saída do acionista privado Humberto Pedrosa, a CEO da TAP solicitou a autorização ao ministério “para proceder à substituição da administradora indicada pelo acionista privado por manifesta incompatibilização, irreconciliável”, pedido que foi autorizado pelo ministério, “para preservar o bom funcionamento”. “No seguimento das explicações dadas pela TAP, que levaram o ministro das Infraestruturas e da Habitação e o ministro das Finanças a enviar o processo à consideração da CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] e da IGF [Inspeção-Geral de Finanças], o secretário de Estado das Infraestruturas [Hugo Santos Mendes] entendeu, face às circunstâncias, apresentar a sua demissão”, esclareceu ainda o Ministério das Infraestruturas e da Habitação na nota de imprensa.
Saídas do ministro das Infraestruturas e do seu secretário de Estado acontecem na sequência da polémica indemnização da TAP a Alexandra Reis.
Carla Castro, também candidata à liderança da IL, acusa Pedro Nuno Santos de deixar “uma dívida pesada” e de sair “sem resolver nenhum problema”. Seguiu-se, pouco depois, Rui Rocha, candidato à liderança da Iniciativa Liberal, que acusa Pedro Nuno Santos de uma “trapalhada indecorosa”. O primeiro-ministro já aceitou a demissão de Pedro Nuno Santos. Deste valor, 107,5 mil euros dizem respeito a férias não gozadas e 336 mil a um ano de remunerações. O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, apresentou esta quarta-feira a demissão ao primeiro-ministro, António Costa, no seguimento da polémica indemnização da TAP a Alexandra Reis. A 4 de fevereiro de 2022, Alexandra Reis e a TAP chegaram a acordo para “reduzir e acordar um valor global agregado ilíquido de 500.000 a pagar a Alexandra Reis”.
O ministro apresentou a demissão ao primeiro-ministro e o pedido foi aceite. Pedro Nuno Santos revela que não tinha conhecimento do acordo de indemnização ...
O Secretário de Estado das Infraestruturas, dentro da respetiva delegação de competências, não viu incompatibilidades entre o mandato inicial dado ao Conselho de Administração da TAP e a solução encontrada; Como resultado desse processo, a TAP informou o Secretário de Estado das Infraestruturas de que os advogados tinham chegado a um acordo que acautelava os interesses da TAP. E, ao contrário do que fez Fernando Medina, que deixou cair a sua secretária de Estado e revelou que não tinha conhecimento do acordo, Pedro Nuno Santos revela que o seu secretário de Estado apresentou a demissão e que “entende, neste contexto, assumir a responsabilidade política”. e da TAP SGPS que resultou na saída do acionista privado Humberto Pedrosa, a CEO da TAP solicitou a autorização do Ministério das Infraestruturas e da Habitação para proceder à substituição da administradora indicada pelo acionista privado por manifesta incompatibilização, irreconciliável, entre a CEO e a vogal do Conselho de Administração; O ministro Pedro Nuno Santos apresentou o pedido de demissão ao primeiro-ministro “face à perceção pública e ao sentimento coletivo gerados em torno” do caso TAP e da indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis, e António Costa já aceitou a demissão. Pedro Nuno Santos revela que não tinha conhecimento do acordo de indemnização da TAP, mas sim o seu secretário de Estado.
Tendo feito o mesmo percurso político, a par e passo, Duarte Cordeiro e João Galamba são amigos 'de casa' do ex-ministro. 'Lamentamos que tenha sido a ...
"Respeitamos a decisão do ministro das Infraestruturas e da Habitação, a decisão de Pedro Nuno Santos, uma decisão que ele tomou e nós respeitamos. Alexandra Reis recebeu uma indemnização por sair antecipadamente, em fevereiro, de administradora executiva da transportadora aérea. Temos uma relação pessoal e muita admiração por ele", disse o ministro, falando em seu nome e de Galamba.
A saída do ministro das Infraestruturas engrossa a longa lista de demissões do Governo de maioria absoluta de António Costa que tomou posse há apenas nove ...
Depois de ter sobrevivido ao caso do despacho sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa – revogado por Costa em menos de 24 horas –, o ministro das Infraestruturas caiu precisamente pelo dossiê da maior luta que travou: a salvação da TAP, através de uma nacionalizaç... O Governo de maioria absoluta de António Costa soma recordes de saídas e Pedro Nuno Santos foi o último na já longa lista. Desta vez, Pedro Nuno não resistiu à polémica indemnização de 500 mil euros da ex-administradora da TAP.
A demissão de Pedro Nuno Santos culmina uma crise política que não sabemos ainda se terá chegado ao fim. A TAP era sem dúvida um dos dossiers mais difíceis ...
Hugo Mendes, secretário de Estado, acompanhou Pedro Nuno Santos na demissão. Este exercício de carreirismo político acabou por atingir profundamente Pedro Nuno Santos. O ex-ministro assumiu a responsabilidade política de um caso grave. Não saiu do governo empurrado. Ainda que tenha afirmado desconhecer o contrato que levou Alexandra Reis a sair da TAP com uma choruda indemnização de meio milhão de euros, na condição de tutela da empresa, Pedro Nuno Santos escolheu a via da demissão. Foi desautorizado, publicamente, mas manteve-se no governo muito devido aos apoios que possui dentro do Partido Socialista.
Foi um dos grandes entusiastas da liderança de Costa, mas o caminho dos dois afastou-se nos últimos anos. No PS acredita-se que o percurso político de Pedro ...
Ao contrário do que aconteceu em 2018, nos últimos congressos do PS Pedro Nuno Santos remeteu-se ao silêncio, não voltando a apresentar uma moção, como fez naquele ano. Desde sempre defensor de que o PS deve governar à esquerda, Pedro Nuno Santos surgiu em 2015 como a escolha mais natural para o cargo de secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, responsável pelas negociações com PCP, BE e Verdes. "O Pedro Nuno é um dos grandes ativos do PS e vai continuar a ser. Poucos teriam a coragem que ele teve para assumir este dossier", afirmou a deputada à Lusa, dizendo esperar que Pedro Nuno Santos desempenhe "um papel ativo no PS, no futuro do PS e do país, da forma que ele agora melhor entenda, naturalmente". No PS acredita-se que o percurso político de Pedro Nuno Santos não acabou aqui. "Tenho muita pena que saia, acho que é um excelente ministro, é uma pessoa com ímpeto reformista, tinha os "dossiers" mais difíceis, não só a ferrovia e a habitação - onde fez um excelente trabalho - mas também o "dossier" da TAP.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, não resistiu a mais uma polémica. A controversa saída de Alexandra Reis da TAP acabou mesmo ...
O ministro explica que “no seguimento da alteração acionista da TAP S.A. Em oito pontos, Pedro Nuno resumiu os motivos que o levaram à demissão. O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, não resistiu à polémica saída de Alexandra Reis da TAP.
Só na próxima semana, a partir de terça-feira, é que as mudanças devem ser anunciadas. Oposição exige explicações de Costa, Medina, CEO da TAP, ...
À tarde, o pedido de ponderação transformou-se em "convocação de eleições antecipadas para que os portugueses possam dizer se querem continuar a viver neste pântano ou se querem uma solução alternativa", afirmou. O argumento para lá chegar é o PRR e o "ano difícil" que se aproxima: "O ano de 2023 é muito importante, é o ano em que vamos ver se há a eficácia que desejamos na execução dos fundos europeus e no avanço do país. E há nomes, como os de Pedro Marques e de Eurico Brilhante Dias que parecem afastados do governo - é pelo menos isso que garantem as fontes contactadas pelo DN. O presidente parte esta manhã para assistir à tomada de posse de Lula da Silva, no domingo, e regressará na terça-feira durante a manhã. António Costa aceitou sem reservas destacando o "contributo decisivo para a criação de condições de estabilidade política enquanto secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares [na altura da geringonça] e a energia com que assumiu as suas atuais funções, nomeadamente nas políticas ferroviária e da habitação". Nessa tarde, o ministro das Infraestruturas, que já desapareceu do site do governo, preparava a saída e a argumentação.
Pedro Nuno Santos já recebeu convites para ser comentador em televisões que, por agora, não aceitou. Ministro demissionário tenciona falar no congresso do ...
Os socialistas entendem que é altura de o primeiro-ministro legitimar a própria autoridade, com uma remodelação profunda no Governo.
Além de Pedro Nuno Santos e Hugo Mendes, a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, também deixa o Governo com a queda do sucessor. Entre os socialistas, há a expectativa para perceber "que postura" Pedro Nuno Santos vai assumir no Parlamento, tendo em conta o seu perfil de liderança. A mudança no Ministério das Infraestruturas vai marcar o regresso de Pedro Nuno Santos ao Parlamento como deputado.