A crise política que envolve o Governo está em destaque no artigo de opinião no Expresso e no podcast de Miguel Sousa Tavares esta semana.
Pôr um capacete, vestir o fato-macaco, arregaçar as mangas: o primeiro-ministro enfrentará múltiplas dificuldades no ano que agora começa.
E o primeiro-ministro, António Costa, bem poderá pensar em fazer um restart, para que possa enfrentar o novo ano em melhores condições políticas do que aquelas em que deixa o velho, abalado por mais um dos famosos “casos” do Governo. Este último episódio, que não se resolve com esta demissão, mas que exige ulteriores explicações, vem juntar-se a uma bola de neve de “casos e casinhos” que constituíram a duvidosa marca de água de um executivo que se esperaria forte, coeso e à prova de bala. Segundo todas as previsões, 2023 será um dos anos mais difíceis do seu (longo) consulado: economia, baixo crescimento, inflação e até algum desemprego podem revelar indicadores desanimadores, em contraponto com as boas notícias de dezembro de 2022: crescimento de 6,7% e um défice de apenas 1,5%.
Como não havia alternativa disponível de imediato para as Finanças, Costa trouxe um voucher que pode usar até ao final da legislatura e que, ...