O fundo agora anunciado será construído pela Portugal Ventures e o objetivo é fomentar o investimento dos emigrantes portugueses, explicou o presidente da ...
“Muitas grandes empresas que estavam na Ásia pensam vir para a Europa, mas para evitar o movimento para a Europa Central e de Leste, precisamos de afirmar a nossa marca específica, que é manter estes elos ao mundo mais largo, e Portugal tem vantagens apesar de ser pequeno, já que somos mais flexibilidade, assim haja inteligência política e capacidade de concretizar apesar dos obstáculos culturais, sendo um deles a distância entre o conceito e a realização efetiva”. “Somos o país com maior estabilidade das suas fronteiras na Europa, em que mais coincide o Estado e a nação”, disse, vincando que para Portugal se afirmar na Europa há que saber captar as oportunidades. O fundo agora anunciado será construído pela Portugal Ventures e o objetivo é fomentar o investimento dos emigrantes portugueses, explicou o presidente da direção do Conselho da Diáspora.
Anúncio da iniciativa foi feito no encontro anual do Conselho da Diáspora Portuguesa.
Questionado sobre a capacidade financeira atual e os critérios para o investimento, o empresário disse que "o fundo foi anunciado e vai agora ser construído para captar fundos financeiros através da gestão da Portugal Ventures, e o Conselho da Diáspora age como facilitador desse investimento" dos emigrantes. "Existem grandes oportunidades em Portugal, temos muitas empresas de base tecnológica, e este fundo de investimento que vamos lançar com a Portugal Ventures é um grande projeto para Portugal e para os portugueses, e esperemos que seja só o primeiro", disse António Calçada de Sá, em declarações aos jornalistas durante o encontro da diáspora em Cascais. O encontro anual do Conselho da Diáspora Portuguesa realiza-se esta quarta-feira, no Palácio Cidadela, em Cascais, sob o tema “Portugal - Desafios para a o futuro”.