Adeptos argentinos invadiram o primeiro país árabe a acolher um mundial. Três deles fizeram 10 mil quilómetros a pedalar para irem ao Mundial do Catar.
Messi, Ounahi, Modric, Ronaldo, Mbappé: conheça os nomes, equipas e palavras que marcaram a competição no Catar.
Chegou à seleção em agosto, sucedendo a Vahid Halihodzic que, apesar de qualificar Marrocos para o Mundial, semeou o caos na seleção e alheou a sua maior estrela, Hakim Ziyech. En-Nesyri mostrou-se muito mais competente do que os seus colegas e concorrentes, Walid Cheddira e Abderrazak Hamdallah, este último sempre mais preocupado em rematar à baliza do que servir os companheiros e a equipa. A este facto não é alheia a proibição do consumo de álcool no Catar para a maioria dos adeptos, aqueles que não pagam por bilhetes VIP. Poucos esperariam que assumisse a titularidade frente à Suíça e sentasse Ronaldo no banco, mas a verdade é que o fez. Tal como em 2014 e 2018, falhou o apuramento para os oitavos de final, mas, desta vez, enfrentava um ambiente bastante mais adverso. Muitos já o consideram o maior de todos os tempos, superando Pelé e Maradona, mesmo apesar de não ter um Mundial. Considerar o Mundial do Catar como “o melhor de sempre” após ter apresentado os históricos lucros da FIFA com a competição também não caiu bem, mas vamos poupá-lo a mais críticas: afinal de contas, sofreu de bullying na infância por ser ruivo, algo que comparou à discriminação sofrida pela comunidade LGBT. Outro que ficará para sempre nos livros dourados da modalidade é aquele que é por muitos considerado o melhor futebolista croata de todos os tempos. O discurso ridículo do presidente da FIFA antes do Mundial e o seu comportamento durante a prova não ajudaram a melhorar a sua reputação. As exibições imperiais de Josko Gvardiol no centro da defesa croata ajudam e muito a explicar o terceiro lugar da Croácia neste Mundial. Uma ascensão meteórica, que começou no Benfica (que esfrega as mãos de contente) em agosto e pode terminar com um título mundial em dezembro. É uma das principais armas da Argentina e uma das caras que Lionel Scaloni lançou para refrescar a equipa após a humilhação frente aos sauditas.