A escritora brasileira Nélida Piñon morreu no sábado em Lisboa aos 85 anos, informou a Academia Brasileira de Letras, que a qualifica como "uma das maiores ...
Além de uma "presença habitual na edição e nos encontros literários do nosso país, tendo escrito no nosso país o seu último livro, significativamente intitulado 'Um Dia Chegarei a Sagres'", adianta. A escritora brasileira Nélida Piñon morreu no sábado em Lisboa aos 85 anos, informou a Academia Brasileira de Letras, que a qualifica como "uma das maiores representantes da literatura brasileira". Lembrando que a escritora era descendente de galegos e que lhe foi concedida este ano a nacionalidade espanhola, o Presidente sublinha que Nélida Piñon era "amiga de Portugal" e membro da Academia das Ciências de Lisboa.
Autora de mais de 20 livros, entre novelas, contos, literatura infanto-juvenil, ensaios e memórias, em 1996/97 tornou-se a primeira mulher, em 100 anos, a ...
Siga-nos no [receba as nossas newsletters diárias](https://www.wort.lu/pt/newsletter). Morreu a escritora brasileira Nélida Piñon [Morreu a escritora brasileira Nélida Piñon](/pt/cultura/morreu-a-escritora-brasileira-nelida-pi-on-639f0086de135b9236b7b429)
A escritora carioca Nélida Piñon morreu nesse sábado em Lisboa, aos 85 anos. Integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1989, ...
No meio acadêmico, foi professora na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e obteve o título de Doutor Honoris Causa em instituições de ensino de diferentes países. Ela recebeu a honraria na edição de 2005 com o romance Vozes do Deserto. Em 1984, lançou uma de suas obras mais marcantes: A república dos sonhos. A ABL informou que trata-se de uma cerimônia tradicional, na qual os integrantes externarão o seu sentir e o seu pensar sobre a colega homenageada. Descendente de galegos, Nélida Piñon nasceu na capital fluminense em 1937 e se formou em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1989, ela foi a primeira mulher a presidir a entidade.
Um dia chegarei a Sagres se passa no século 19 e, para encontrar a história e mergulhar na narrativa, a autora foi morar em Portugal durante um ano. “Eu tenho ...
“Mateus nasceu na margem do rio Minho, entre Portugal e a Galícia, numa daquelas aldeias pobre, miseráveis, nas quais a lavoura é penosa, a terra é seca. Mas Mateus se dá conta de que, apesar de parecer um miserável, é herdeiro de um país povoado por figuras míticas, como o infante dom Henrique, quinto filho de dom João I, conhecido como o navegador, responsável por expedições que descobriram e povoaram ilhas do Atlântico como Madeira e Açores. Um dia chegarei a Sagres só não saiu antes por duas razões: Gravetinho o cãozinho da autora, não aguentaria a viagem a Portugal e ela estava comprometida com afazeres na ABL. Fui em busca das paisagens, dos resíduos de uma língua que eu precisava ouvir, que vinha do século 15, a língua de Camões, que foi se implantando no mundo e que ele, Mateus, vai amar no século 19”, conta Nélida. Um dia chegarei a Sagres se passa no século 19 e, para encontrar a história e mergulhar na narrativa, a autora foi morar em Portugal durante um ano. Ruy Castro, um dos imortais da ABL, confirmou a morte de Nélida ao Jornal GNews, da GloboNews.
A escritora e acadêmica brasileira faleceu aos 85 anos em Lisboa, Portugal, no sábado (17). A causa da morte ainda não foi divulgada.
A escritora foi também acadêmica correspondente da Academia das Ciências de Lisboa como também, em outubro de 2014, entrou na Real Academia Galega. "Nélida foi uma das maiores representantes da literatura brasileira", afirmou a organização em nota. Em 1984, lançou uma de suas obras mais marcantes: A República dos Sonhos.
Morreu a escritora Nélida Piñon. Era um dos maiores nomes da literatura brasileira. Tinha 85 anos e morreu em Lisboa. O presidente da República e o ...
A escritora carioca Nélida Piñon morreu neste sábado (17) em Lisboa, aos 85 anos. Integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1989, ...
No meio acadêmico, foi professora na Faculdade de Letras da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e obteve o título de Doutor Honoris Causa em instituições de ensino de diferentes países. Ela recebeu a honraria na edição de 2005 com o romance Vozes do Deserto. Em 1984, lançou uma de suas obras mais marcantes: A república dos sonhos. A CBL (Câmara Brasileira do Livro) também lamentou a perda de "uma das mais brilhantes escritoras brasileiras". Integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1989, ela foi a primeira mulher a presidir a entidade. A entidade anunciou que o sepultamento será no seu mausoléu, mas não divulgou a data.
A Universidade de Évora (UÉ) lamentou hoje a morte da escritora Nélida Piñon, “uma das mais reconhecidas vozes da literatura brasileira contemporânea”, ...
A Academia Brasileira de Letras destaca precisamente este romance no percurso da escritora, uma obra sobre uma família de imigrantes galegos no Brasil, em que “faz reflexões sobre a Galiza, a Espanha e o Brasil”. A escritora brasileira Nélida Piñon morreu no sábado em Lisboa aos 85 anos, informou a Academia Brasileira de Letras, que a qualifica como “uma das maiores representantes da literatura brasileira”. Na nota de pesar pelo falecimento da escritora, a reitora da UÉ, Hermínia Vasconcelos Vilar, realçou que “foi com profunda consternação” que a Universidade de Évora recebeu a notícia do falecimento da escritora Nélida Piñon, “uma das mais reconhecidas vozes da literatura brasileira contemporânea”, e “uma personalidade inolvidável, de imensurável amabilidade, delicadeza e perseverança”.
Escritora, referente da literatura brasileira, morreu no sábado (17) em Lisboa, após passar por uma cirurgia de emergência por problemas nas vias biliares.
Seu primeiro romance foi publicado em 1961, "Guia-mapa de Gabriel Arcanjo". O hospital onde a escritora foi internado em Lisboa não deu informações sobre o processo. Uma das grandes referências da literatura brasileira, Piñon foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras (ABL) em cem anos.
Ela foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 100 anos.
A Academia Brasileira de Letras está providenciando o traslado do corpo ao Brasil e realizará o velório em sua sede, no Rio. A sessão da saudade será realizada pela ABL no dia 2 de março, quando Nélida será homenageada e será declarada aberta sua vaga, aos novos candidatos a imortal. A escritora brasileira Nélida Piñon morreu neste sábado (17), aos 85 anos, em Lisboa, Portugal.
Ela foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras; causa da morte não foi divulgada.
Ela recebeu a honraria na edição de 2005 com o romance Vozes do Deserto. Uma perda para o Brasil e para a literatura. A realização de uma Sessão da Saudade está confirmada para o dia 2 de março de 2023, no Salão Nobre. A minha querida amiga de tantos anos, Nélida Piñon nos deixou há pouco em Lisboa. Em 1984, lançou uma de suas obras mais marcantes: A república dos sonhos. De acordo com informações da Agência Brasil, a causa da morte não foi informada.
Morreu em Lisboa, no sábado passado, a escritora brasileira Nélida Piñon. Deixa uma obra literária de grande importância, feita de muito trabalho ...
Não, o mundo precisa é de saber o que aconteceu e não voltar a repeti-lo." Mas o trabalho árduo sobre a linguagem era essencial para ela, como afirmava na referida entrevista a Clarice Lispector: "Tenho paixão pela palavra e também a suspeita de que a palavra me inspira; como ela é insidiosa, traiçoeira, ela induz você ao erro, à vaidade; você está crente que está dominando a frase, a palavra, a semântica, a sintaxe, que seja, e de repente sai tudo arrumadinho, mas uma bobagem, não tem a menor transcendência." O coração andarilho parou na mesma margem do Atlântico onde, para os seus, tudo começou há mais de um século. E como a natureza não me tornou instrumento de Deus, habituei-me a avançar pesadamente no mundo escuro de um texto até descobrir a primeira luz." Foram-lhe ainda entregues diversos títulos de doutor honoris causa, entre eles o da Universidade de Poitiers (França), Universidade de Montreal (Canadá), UNAM (México), Universidade de Santiago de Compostela (Espanha) e Rutgers (EUA). Em Lisboa participou nas comemorações do centenário de José Saramago, seu amigo próximo, como jurada do prémio que leva o nome do escritor e que é um dos mais importantes da literatura de língua portuguesa. Muito jovem ainda, foi assumindo a direção de diversas instituições relacionadas com a atividade literária, como o Laboratório de Criação Literária da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970), a Divisão Cultural do Departamento de Cultura do Estado do Rio de Janeiro ou a Associação de Amigos da Casa da Cultura Laura Alvim (1987). Olho-o e digo: "como vai o senhor?" Na sua vasta bibliografia destacam-se os romances Guia-Mapa de Gabriel Arcanjo (1961), Madeira feita de cruz (1963), O Fundador (1969), A casa da paixão (1972), Tebas do meu coração (1974), A república dos sonhos (1984), A doce canção de Caetana (1987), Cortejo do Divino e outros contos escolhidos (2001), Vozes do deserto (2004) e Um dia chegarei a Sagres (2020). Por causa dessa ligação ibérica, em junho último o Instituto Cervantes do Rio de Janeiro atribuiu o nome de Nélida à sua biblioteca, que passou também a acolher boa parte do espólio da escritora, com mais de sete mil peças. Continua escrevendo: tem prontos um livro de contos e uma peça de teatro. Nascida a 3 de maio de 1937 no Rio de Janeiro, era filha de Lino Piñón Muíños e Olivia Carmen Cuíñas Morgado, originários de Cotobade, província de Pontevedra, e recebeu o nome de Nélida como anagrama do nome do avô materno, Daniel Cuiñas Cuiñas.
Nélida Piñon, jornalista e escritura, morreu em Lisboa, aos 85 anos. Ela foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras.
No meio acadêmico, foi professora na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e obteve o título de Doutor Honoris Causa em instituições de ensino de diferentes países. Ela recebeu a honraria na edição de 2005 com o romance Vozes do Deserto. Em 1984, lançou uma de suas obras mais marcantes: A república dos sonhos. A ABL informou que trata-se de uma cerimônia tradicional, na qual os integrantes externarão o seu sentir e o seu pensar sobre a colega homenageada. Descendente de galegos, Nélida Piñon nasceu na capital fluminense em 1937 e se formou em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1989, ela foi a primeira mulher a presidir a entidade.
A estreia, em 1961, com “Guia Mapa de Gabriel Arcanjo” (livro jamais reeditado), apontava para uma direção em que a realidade só se manifestava por meios de ...
A estreia, em 1961, com “Guia Mapa de Gabriel Arcanjo” (livro jamais reeditado), apontava para uma direção em que a realidade só se manifestava por meios de símbolos, de abstrações, bastante afastados de alguma perceptível referencialidade. Daí que, ao lado de uma vertente ostensivamente mítica, sua narrativa esteja carregada de encanto por aquilo que Ferreira Gullar denominou “a estranha vida banal”. Não nos esqueçamos também da cidadã Nélida, engajada no bom combate.