Bacia do Douro é a que tem mais albufeiras perto dos 100%, mas há também casos nas bacias do Vouga, Mondego e Tejo.
Os dados do boletim da APA indicam também que 34,2% das albufeiras estava, a 12 de dezembro, já com níveis de água superiores ao que é a média para todo o mês. Na bacia do Vouga e Mondego, a barragem da Lagoa Comprida estava já a 96%. Segundo o último boletim semanal da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que não inclui as chuvas desta terça-feira, quase um quarto das barragens está já acima dos 90% de capacidade.
Água sobe para níveis "acima da média" em quase todas as reservas, menos no Sul onde "subida é muito lenta". Chuva de dezembro poderá mudar situação.
"Desde os últimos registos, já houve umas chuvadas grandes", explica o presidente da Zero. O Norte e Centro recuperaram quase toda a disponibilidade hídrica, para níveis "perto ou acima da média", diz ao JN Francisco Ferreira, presidente da Associação Ambientalista Zero. Água sobe para níveis "acima da média" em quase todas as reservas, menos no Sul onde "subida é muito lenta".
Números oficiais sobre níveis das barragens não incluem ainda as chuvas desta terça-feira. No Sul o nível das albufeiras é inferior ao do Norte, ...
No Sul o nível das albufeiras é inferior, sendo a zona do Barlavento algarvio a mais crítica (9,7% do volume total armazenado), seguida do Alentejo (com 30,9%). De acordo com o mais recente boletim da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o volume de água armazenado aumentou 3,5% entre 5 e 12 de dezembro face à semana anterior. “O que nós estamos a ver em todas as imagens é a enorme quantidade de água nos rios, mas com uma cor altamente barrenta, cor de barro, e isso é muito notório”, acrescentou.
"E isso explica que a barragem da Bravura [no barlavento] continue com valores de armazenamento total inferiores a 15% e seja a barragem que tem menos água no ...
"[A pluviosidade mais baixa no barlavento] É uma coisa que, de há dois anos para cá, sensivelmente, se está a observar, ao contrário do que era hábito. "Ainda há um mês e meio tínhamos valores inferiores a 20% e tem de chover muito para que o nível das barragens e dos aquíferos atinja um nível de segurança, que nos deixe mais descansados", acrescentou, advertindo que "é necessário continuar a poupar água, a combater as perdas" e a usar este bem de "forma muito criteriosa". "Historicamente, chovia mais no barlavento do que no sotavento"
Região “ainda não está nem de longe nem de perto numa situação desejável”, ressalva director regional de Agricultura.
A precipitação da última semana também fez com que a outra barragem do sotavento, a do Beliche, melhorasse os seus níveis no volume total (de 22,93% para 40,85%) e no útil (de 13,75% para 33,80%). Os dados sobre o armazenamento de água disponibilizados pela empresa Águas do Algarve, que se reportam às barragens de Odelouca, no barlavento, e Odeleite e Beliche, no sotavento, mostram que, na semana de 5 a 12 de Dezembro, a barragem de Odelouca subiu o volume total de 31,11% para 32,56%, enquanto o volume útil passou de 15,56% para 17,34%. "O impacto [das chuvas] foi bastante assimétrico no Algarve, ao nível do sotavento, nas duas grandes barragens - Beliche e Odeleite - tivemos aportes substantivos", afirmou Pedro Monteiro, estimando uma "variação positiva nas reservas" destas duas albufeiras, "desde dia 4 até hoje, à volta de 15%".
Com a atual cota da albufeira, o armazenamento de água ronda os 70.4%, ainda abaixo da média das últimas décadas, que se aproxima dos 80%. Quanto à exploração ...
A reserva de água nas albufeiras portuguesas aumentou para 72% da capacidade total de armazenamento em resultado da forte precipitação que caiu entre segunda-feira e quarta-feira, revelou hoje a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). “Com estas medidas de gestão tem sido possível minimizar os efeitos a jusante, permitindo encaixar parte do volume de água afluente. “Desde o dia 12 de dezembro, e em resultado da forte precipitação verificada entre dia 12 e 14 de dezembro em Portugal, com os dados disponíveis nesta data, em 71 das 80 albufeiras monitorizadas pela APA-Agência Portuguesa do Ambiente, a reserva de água aumentou cerca de 785 hectómetros cúbicos (hm3), encontrando-se a 72% da capacidade total de armazenamento”, refere aquele organismo, em comunicado.
Chuva forte não teve a mesma influência nas barragens dos dois "lados" do Algarve.
Esta é a barragem com mais capacidade da região algarvia e pertence à Bacia Hidrográfica do Arade. Situação idêntica regista-se noutra albufeira da mesma bacia, a do Funcho, que continua com 56% da sua capacidade total. Estas duas barragem constituem a sub-bacia das Ribeiras do Sotavento, que pertence à Bacia Hidrográfica do Guadiana, onde também se inserem barragens do Alentejo, nomeadamente a do Alqueva.