As crianças com menos de cinco anos, especialmente bebés com menos de seis meses, adultos com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas com comorbilidades ...
Nesta faixa etária, houve 171 hospitalizações acumuladas durante a presente temporada, com cerca de 50% dos casos com idades de menos de três meses", refere uma O centro avalia o risco de infeção por RSV como baixo para a população em geral e elevado para crianças com menos de seis meses, adultos com mais de 65 anos ou mais e pessoas com doenças específicas. As crianças com menos de cinco anos, especialmente bebés com menos de seis meses, adultos com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas com comorbilidades específicas são os grupos mais afetados pela doença grave provocada pelo vírus sincicial respiratório (RSV).
"As hospitalizações causadas pelo RSV e outros agentes patogénicos respiratórios, como o vírus da gripe e o SARS-CoV-2, estão a aumentar em alguns Estados- ...
"Nesta altura do ano as infecções por RSV não são incomuns, no entanto este ano há mais actividade de RSV e começou mais cedo do que nas estações pré-covid-19", sublinha o centro europeu. "Em Portugal [a partir da última semana de Novembro], as autoridades reportaram uma tendência crescente nas hospitalizações relacionadas com o RSV de crianças com menos de dois anos. [aumentar](https://www.publico.pt/2022/12/07/sociedade/noticia/criancas-infeccoes-respiratorias-estao-encher-urgencias-servicos-pediatricos-hospitais-2030345) em alguns Estados-membros e já estão a exercer pressão sobre os sistemas de saúde", alerta o ECDC.
O anúncio foi feito esta segunda-feira o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) que deixou o aviso de que nas próximas semanas a pressão nos ...
O simpósio “RSV: evoluir para a proteção de todas as crianças”, promovido pela Sanofi, no Congresso Nacional de Pediatria teve como palestrantes convi...
Nas palavras de Luís Varandas, “os resultados identificaram uma eficácia significativa de nirsevimab 50 mg na proteção contra infeção por RSV, na ordem de 70% e uma proteção contra hospitalização por infeção com RSV ainda superior, de 78%. Ainda assim, salientou, “a eficácia na proteção contra infeções por RSV foi muito semelhante à verificada no primeiro estudo, na ordem de 70-75%”. Segundo este estudo, assinalou o palestrante “entre 2015 e 2018 foram registadas cerca de 10 mil hospitalizações por infeção de RSV, o que corresponde a 25% do total de hospitalizações não relacionadas com nascimento, em crianças com idades inferiores a cinco anos”. Esta rede de vigilância, que teve início em abril de 2021 e abrange todas as regiões geográficas do país, já detetou dois períodos atípicos de circulação do vírus e permitiu inferir a necessidade de antecipação da administração de pavilizumab, de outubro para setembro, na época viral de 2021”. A análise revelou ainda que a maioria das infeções incidiu em crianças sem fatores de risco identificados”, sendo a carga da doença “muito maior nos bebés com menos de seis meses, nos quais foi responsável por 45% da mortalidade associada”, citou o orador. “Todas estas medidas levaram a uma diminuição dramática nas urgências pediátricas por infeções respiratórias e na transmissão da infeção por RSV”, resumiu. 2022), que procurou avaliar a carga global do RSV em crianças com menos de cinco anos, “estima-se que em 2019 tenham ocorrido 33 milhões de episódios de infeção respiratória baixa aguda associada ao RSV, 3,6 milhões de hospitalizações e mais de 100 mil óbitos. Neste estudo, nirsevimab 50 mg foi comparado com placebo e os endpoints avaliados foram a infeção e hospitalização por RSV. A análise aos doentes internados identificou critérios associados a doença de menor gravidade”, indicou o orador. Neste período, também se notou uma ausência total de deteção viral de RSV”. A moderar a sessão esteve Teresa Bandeira, coordenadora da Unidade de Pneumologia Pediátrica do Centro Hospitalar e Universitário Lisboa Norte (CHULN). Enquanto Gustavo Januário dedicou a sua intervenção à revisão dos dados revelados pelo estudo português BARI e reportados ao impacto da pandemia COVID-19, Luís Varandas abordou as evidências relativas à eficácia e segurança do novo anticorpo monoclonal nirsevimab no tratamento da infeção por RSV.