A empresária e filha do antigo presidente angolano José Eduardo dos Santos tem pago parte das despesas com a sua equipa legal através de uma empresa de ...
O jornal indica que duas empresas holandesas de Isabel dos Santos - a Exem Oil & Gas BV e a sua casa-mãe, a Exem Energy, BV - firmaram um acordo em março de 2020 com a Nemesis mediante o qual a empresa sediada no Dubai concede uma linha de crédito sem juros até dois milhões de euros com cada uma das empresas. De acordo com a investigação do semanário, em conjunto com a SIC e o jornal holandês NRC, a defesa da empresária angolana na Holanda é financiada, pelo menos parcialmente, pela Nemesis International DMCC, uma empresa criada no Dubai e que se dedica a comprar a baixo preço diamantes ao Estado angolano para posterior revenda. Isabel dos Santos tem pago pelo menos parte das despesas legais com a defesa dos vários processos judiciais de que é alvo através de uma empresa com sede no Dubai que se dedica à compra e revenda de diamantes, avança esta sexta-feira o
A filha do ex-Presidente de Angola estará a pagar aos seus advogados, em vários países, com a venda de diamantes de Angola.
Documentos obtidos pelo jornal holandes NRC – e a que a SIC e o Expresso tiveram acesso – mostram que a Nemesis estabeleceu pelo menos dois acordos para a atribuição de linhas de crédito, cada um deles até dois milhões de euros, para suportar os custos dos advogados holandeses contratados pela Exem – a sociedade de Isabel dos Santos. Por autorização de José Eduardo dos Santos, pai de Isabel dos Santos, a Odyssey ficou à cabeça da lista dos clientes preferenciais da Sodiam – a empresa pública de comercialização de diamantes. Um escritório no Reino Unido, envolvido no esquema, paga também a alguns dos advogados de Isabel dos Santos em Portugal, mas todos garantem desconhecer a origem do dinheiro.
Autoridades portuguesas e angolanas retiveram as contas bancárias, casas e participações em empresas à filha do ex Presidente angolano.
A empresária pode ser detida em qualquer país, apesar de neste momento estar a viver uma vida tranquila no Dubai, onde reside oficialmente e onde não existe um acordo de extradição para Angola. Em março de 2020, a empresa Nemesis estabeleceu um acordo para a atribuição de crédito, sem juros, de até 2 milhões de euros com essa mesma empresa angolana, a Exem Oil & Gas BV, de acordo com o Expresso Assim, parte do dinheiro que empresária angolana usava para pagar aos advogados provinha de uma companhia no Dubai, designada por Nemesis International DMCC, criada com o intuito de comprar diamantes a custos reduzidos ao Estado angolano e posteriormente revendê-los no mercado internacional, segundo informação divulgada pelo jornal Expresso
A notícia é resultado de uma investigação dos jornais português Expresso e o holandês NRC e está a correr mundo: A empresária Isabel dos Santos está a ...
Rogier Schellars e Bas van Zelst (também professor da Universidade de Maastricht) da Van Doorne, com sede em Amsterdão, representaram as suas empresas em vários casos. Um advogado do gabinete do Procurador do Estado Pels Rijcken ajudou Dos Santos no processo perante o Supremo Tribunal. De acordo com estes jornais, a defesa da empresária angolana na Holanda é financiada, pelo menos parcialmente, pela Nemesis International DMCC, uma empresa criada no Dubai e que se dedica a comprar a baixo preço diamantes ao Estado angolano para posterior revenda.
Isabel dos Santos está a contornar o arresto das contas bancárias para pagar aos seus advogados no caso Luanda Leaks.
Isabel dos Santos está a ser investigada em vários processos judiciais, sendo até procurada pela Interpol. Isabel dos Santos estará a usar outra empresa, a Grosvenor Law, para canalizar fundos da Nemesis para dois escritórios de advogados portugueses, o do professor catedrático Germano Marques da Silva e do ex-vice-presidente do PSD Marco António Costa. Esta situação foi agora denunciada em tribunal pelo próprio Estado angolano.
Primeiro foi aberto um inquérito-crime em Angola em 2019, depois foram abertos outros em Portugal a partir de 2020 Apesar de ser alvo de vários proces...
A investigação demorou meio ano a ser desenvolvida antes de começar a ser publicada e envolveu reportagens no terreno, incluindo em Angola, e métodos de trabalho inovadores, incluindo o uso de inteligência artificial. Essa averiguação preliminar converteu-se num inquérito-crime em 2019 e deu origem a uma providência cautelar decretada pelo Tribunal Provincial de Luanda a 23 de dezembro desse ano, que serviu de ordem de arresto de participações de empresas, contas bancárias e património detidos por Isabel dos Santos e Sindika Dokolo. Em Angola, onde a Procuradoria-Geral da República não respondeu a pedidos de esclarecimento feitos pelo Expresso e pela SIC, Isabel dos Santos começou por ser alvo de uma investigação preliminar em 2018.
Investigação dos jornais Expresso e o holandês NRC deteta empresa do Dubai usada para comprar diamantes em Angola como responsável por pagamentos a ...
O bastonário da Ordem dos Advogados de Amesterdão já abriu uma investigação ao caso. “Informamos desconhecer, em absoluto, qualquer relação financeira entre as sociedades Nemesis International DMCC/ Naxos Precious Trading DMCC com qualquer sociedade de advogados nacional ou estrangeira”, respondeu por escrito Marco António Costa. A empresária angolana Isabel dos Santos está a recorrer a uma empresa que do Dubai que compra diamantes angolanos a preços baixos para financiar a sua defesa jurídica, incluindo em Portugal.
A filha do ex-Presidente de Angola estará a pagar aos seus advogados, em vários países, com a venda de diamantes de Angola.
Documentos obtidos pelo jornal holandes NRC – e a que a SIC e o Expresso tiveram acesso – mostram que a Nemesis estabeleceu pelo menos dois acordos para a atribuição de linhas de crédito, cada um deles até dois milhões de euros, para suportar os custos dos advogados holandeses contratados pela Exem – a sociedade de Isabel dos Santos. Por autorização de José Eduardo dos Santos, pai de Isabel dos Santos, a Odyssey ficou à cabeça da lista dos clientes preferenciais da Sodiam – a empresa pública de comercialização de diamantes. Um escritório no Reino Unido, envolvido no esquema, paga também a alguns dos advogados de Isabel dos Santos em Portugal, mas todos garantem desconhecer a origem do dinheiro.