Fenómeno dá-se quando há maré cheia e queda abudante de chuva. Inundações estão na lista dos riscos a que Lisboa está mais vulnerável.
Esta semana foi levantado o aviso laranja, e um pedido para que “não se saísse de casa”. Há uma faixa entre as colunas e o estuário do Tejo muito vulnerável aos riscos de sobre elevação da maré”, dizia Cristina Lourenço, responsável pelo PAC, da CML, na sua apresentação. Foi o que bastou para que a cidade ficasse alagada, sobretudo as zonas mais baixas da cidade – assim como os concelhos de Oeiras, Sintra, Cascais, Loures e Odivelas. Terá acontecido este fenómeno de Storm Surge – Maré de Tempestade – algo a que se assiste quando o nível das águas do Tejo sobe por efeito da maré e isso se associa a um temporal. Foi o que disse em cima dos acontecimentos desta semana Carlos Moedas, o presidente da Câmara: “As mudanças climáticas são terríveis. [são elevados e vão agravar-se ao longo do século](https://amensagem.pt/2021/08/03/plano-de-lisboa-crise-climatica-zer-emissoes-reduzidas-sol-energia-carros-subida-aguas-tejo/).
A responsabilidade pelas cheias não é de Moedas, é da excessiva impermeabilização dos solos. Foram décadas de inconsciência urbanística.
Por favor, actualize o seu browser. Primeiro com o Bloco, depois com o PS, numa candidatura liderada por António Costa, e, por fim, com Fernando Medina, estabelecemos acordos que continham as exigências, que eram sobretudo ambientais, mas também de defesa do património histórico e cultural da cidade. Começo por dizer que fiz parte, desde o início, de um grupo que, com José Sá Fernandes e Gonçalo Ribeiro Telles, se propôs pensar a cidade de Lisboa.
A Câmara Municipal de Lisboa mandou encerrar os túneis rodoviários na cidade, de forma a evitar que condutores possam ser surpreendidos em caso de cheias ...
E exemplificou com situações ocorridas na noite anterior, em que houve quem não seguisse as recomendações da PSP e entrasse em túneis quando já não era seguro fazê-lo. Moedas acrescentou que a decisão foi tomada "cerca das 22/22.30 horas" de quarta-feira mas, reconheceu, "foi tarde demais", porque as cheias ocorreram "em minutos". "Já mandamos fechar os túneis hoje e aconselhamos as pessoas a não saírem esta noite", declarou Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, esta quinta-feira à noite, em entrevista à Sic Notícias.
E fica outro aviso: a solução apresentada por Carlos Moedas para resolver o assunto é boa mas não chega.
“Mas, se olharmos para a quantidade de água que correu ontem, rapidamente ficariam cheios.” “Se olharmos para a quantidade de água que correu ontem, rapidamente ficariam cheios. Criar nos cidadãos a ideia de que isto resolve o problema para toda a vida - não resolve. Na altura de planear uma cidade, há outras opções para evitar que a forte precipitação cause danos. E com uma chuva que não se via desde 2014, a rede de esgoto não foi capaz de dar resposta. Mas se não houver espaço no caminho ou no sítio que a acolhe, acaba por vir à superfície.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa refletiu sobre a chuva intensa que deixou Lisboa debaixo de água, assegurando que, caso os túneis de drenagem já ...
Contudo, o alerta foi antecipado para as 19h52, em Lisboa, Setúbal e Leiria. - 10 Foram ainda registados casos de realojamentos na Amadora e em Odivelas, assim como uma vítima mortal, em Algés. - 8 O encontro terá lugar na sexta-feira, às 11h30, no edifício sede da Área Metropolitana de Lisboa. A autarquia vai, assim, pedir ajuda. É por isso que, segundo Moedas, a obra só terá início em março de 2023, estando previsto que esteja terminada em 2025. “Há 40 anos que isto acontece, e acontece mesmo limpando as sarjetas”, disse, recordando que “Lisboa foi construída em cima de rios. Foi o professor Carmona Rodrigues que iniciou esta ideia, que foi reformulada. O plano para resolver este problema passa por construir dois túneis: se o primeiro liga Monsanto a Santa Apolónia, o segundo escoará a água entre Chelas e o Beato. Adiantou, além disso, que quando a autarquia acionou este protocolo na noite de ontem, já era “tarde demais”. “Tivemos um evento completamente extremo.
Atual realidade climática afeta ″toda a cidade″ de Lisboa e ″não apenas a zona ribeirinha″.
O Plano de Drenagem não pode ser a única solução, é necessário um plano holístico para o problema. "Agora é o momento de reparar os prejuízos. Segundo adianta um comunicado dos vereadores socialistas, a proposta para que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) reavalie os planos de manutenção das principais infraestruturas e coletores prevê a participação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), numa altura que a atual realidade climática afeta "toda a cidade" de Lisboa e "não apenas a zona ribeirinha".
Os sucessivos presidentes da Câmara têm dito que vão resolver o problema. Carlos Moedas fez hoje a mesma promessa.
"Começámos a fazer uma coisa terrível que foi a construir nos leitos de cheia. O problema repete-se a cada ano. Há vários anos que as inundações na capital são notícia.