Depois de o PSD ter pedido mais um adiamento da votação da lei da despenalização da eutanásia, que não foi aceite, lei foi votada em sede de especialidade.
Pelo Chega, o líder parlamentar Pedro Pinto manifestou-se contra a aprovação do texto e disse esperar para ver o que fará o Presidente da República ou o TC. Os agradecimentos aos serviços e aos elementos do grupo de trabalho foram partilhados pelo líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, que defendeu que "o debate foi elevado" e que "o grupo de trabalho esteve à altura do momento histórico que lhe era exigido". "No nosso entender este texto final responde às dúvidas que o senhor Presidente da República tinha manifestado no anterior processo e também acolhe as recomendações feitas pelo Tribunal Constitucional", defendeu. Um deles resultou de um pedido de adiamento potestativo por parte do Chega e o último aconteceu na semana passada, também a pedido do Chega mas com o acordo do PS e do PSD, por causa de uma pequena alteração de última hora que chegou às mãos dos deputados fora de horas. [aprovada na generalidade](https://expresso.pt/politica/2022-06-09-Eutanasia-aprovada-de-novo-no-Parlamento-a-terceira-sera-de-vez--c7401f2c) em junho deste ano, altura em que foi também chumbada a proposta do Chega de realização de um referendo. A confirmar-se, será a terceira vez que a lei da eutanásia é aprovada no Parlamento (em duas legislaturas diferentes), tendo nas últimas vezes esbarrado, primeiro, no Tribunal Constitucional, e, depois, num veto político do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Texto de substituição da lei sobre morte medicamente assistista acaba de ser aprovado na especialidade com votos contra PCP e Chega, abstenção do PSD e ...
Se for aprovado, o diploma segue para o Palácio de Belém. O texto, agora aprovado na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, segue agora votação final global em plenário, que deverá ocorrer na sexta-feira. A despenalização da morte medicamente assistida já foi aprovada pelo Parlamento por duas vezes mas o processo nunca chegou ao fim.
O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, criticou o presidente da Assembleia da República e André Ventura, tal como o Partido Socialista e o Chega, depois da ...
- 10 - 4 - 3 - 2 O diploma seguirá, depois, para o Palácio de Belém. O país tem de saber desta cumplicidade e o PSD quer não só denunciá-la, mas dizer que o PSD combaterá da mesma forma esta cumplicidade de propósitos que unem os dois partidos nesta representatividade parlamentar", afirmou.
A lei de despenalização da eutanásia foi aprovado esta quarta-feira na comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais. A votação final do diploma está ...
A lei de despenalização da eutanásia foi aprovado esta quarta-feira na comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais. O diploma seguiu depois para a especialidade, onde foi “afinado”, tendo a votação sofrido sucessivos adiamentos. O PSD absteve-se e vai dar liberdade de voto aos seus deputados nesta matéria.
Projecto de referendo do PSD não foi admitido por Santos Silva. Iniciativa deixou sociais-democratas desconfortáveis.
Foi travado por inconstitucionalidade pelo Só falta a votação de sexta-feira, em plenário, para que a despenalização da morte medicamente assistida seja aprovada no Parlamento. O texto final recebeu esta quarta-feira luz verde na comissão de Assuntos Constitucionais, mas a polémica do dia acabou por recair sobre o projecto de referendo do PSD.
“Foi uma decisão transmitida pelo presidente da Assembleia da República, depois de ouvida a conferência de líderes”, referiu a deputada do PS Palmira Maciel. A ...
Santos Silva recorda que o Regimento atribui ao Presidente da Assembleia da República a competência de admitir ou rejeitar diplomas “verificada a sua regularidade regimental, sem prejuízo do direito de recurso para a Assembleia”. “É meu entendimento que o atrás exposto mostra, de forma clara e manifesta, que o projeto de resolução 311/XV/1.a contraria de forma insanável o disposto na Constituição, e na Lei Orgânica do Regime do Referendo, sobre esta matéria”, afirma. Em causa está a violação do número 4 do artigo 167.º da lei fundamental determinando que “os projetos e as propostas de lei e de referendo definitivamente rejeitados não podem ser renovados na mesma sessão legislativa, salvo nova eleição da Assembleia da República”.
O texto final sobre a despenalização da morte medicamente assistida foi esta quarta-feira aprovado na especialidade, com votos contra de Chega e PCP, ...
Sendo "público e notório" que não havia essa unanimidade, os deputados passaram logo à votação do texto de substituição. Numa segunda vez, em 26 de novembro, o Presidente rejeitou o diploma através de um veto político realçando que ao longo do novo texto eram utilizadas expressões diferentes na definição do tipo de doenças exigidas e defendendo que o legislador tinha de optar entre a "doença só grave", a "doença grave e incurável" e a "doença incurável e fatal". O texto final, que tem por base os projetos de lei apresentados por PS, IL, BE e PAN, segue agora para a votação final global, que deverá ocorrer na sexta-feira, em plenário.
O secretário-geral do PSD acusou hoje o presidente do parlamento e André Ventura, tal como PS e Chega, de “cumplicidade e conluio” na rejeição do projeto dos ...
André Ventura ficaram sozinhos de braço dado a defender o indefensável contra o PSD e contra a democracia”, criticou Hugo Soares, dizendo que “o país tem de saber deste conluio, desta cumplicidade de políticas e de propósitos políticos entre PS e o Chega”. “O que aconteceu hoje foi um atropelo ao normal funcionamento do parlamento, e o exemplo máximo de cumplicidade e conluio entre o PS e o Chega, entre o dr. Santos Silva e o dr.
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, decidiu esta quarta-feira não admitir a iniciativa do PSD de um referendo sobre a ...
, é a questão proposta no projeto do PSD. 167º da Constituição". Na terça-feira, o líder do Chega, André Ventura, defendeu que esta proposta é inconstitucional, alegando que a lei fundamental proíbe que um projeto de referendo definitivamente rejeitado possa voltar a ser apresentado na mesma sessão legislativa.
Bispos portugueses assumem “preocupação e tristeza” face a uma decisão parlamentar que quebra "o princípio ético fundamental que se traduz na proibição de ...
“A eutanásia e o suicídio assistido constituem graves ameaças para a humanidade”, sublinham. Depois, a nota chama a atenção para a chamada rampa deslizante, ao referir que “derrubando esta barreira, é expectável que se caminhe no sentido do alargamento das situações em que se pode pedir a morte assistida, com um verdadeiro impacto social”. Lembrando que “a defesa da vida não se limita aos planos legislativo e jurídico”, a CEP apela às famílias e aos profissionais de saúde - “a quem deve ser sempre garantida a objeção de consciência” - que “rejeitem as possibilidades abertas pela legalização da eutanásia e do suicídio assistido e nunca deixem de testemunhar que a vida humana é sempre um dom precioso, em todas as suas fases”.
O texto final sobre a despenalização da morte medicamente assistida foi aprovado na especialidade, com votos contra de Chega e PCP, e abstenção do PSD, ...
Sendo “público e notório” que não havia essa unanimidade, os deputados passaram logo à votação do texto de substituição. O apelo mereceu a oposição do PS, BE e Iniciativa Liberal. O motivo é a conferência de líderes extraordinária desta tarde, em que se vai discutir o projeto de resolução do PSD que propõe um referendo sobre a despenalização da eutanásia.