Apesar de a sentença incluir a inelegibilidade perpétua, até transitar em julgado a vice-presidente da Argentina poderia ser candidata.
A condenação anunciada pela Justiça argentina na terça-feira (6) abala a vice-presidente, mas pode levar anos para ser executada.
"É uma renúncia a ser candidata para não demonstrar a humilhação de não poder ser candidata do Peronismo. Neste processo de lavagem de dinheiro, denominado "Hotesur e Los Sauces", Cristina Kirchner também é ré. A partir de 9 de março, Kirchner poderá apelar à segunda instância. O processo pelo qual a ex-presidenta e atual vice-presidente foi julgada abrange apenas as estradas na província de Santa Cruz, berço político dos Kirchner, no extremo sul do país. Cristina Kirchner completa 70 anos no próximo dia 19 de fevereiro. "A condenação não são seis anos de prisão. "Ela está fazendo contas com relação a quando essa sentença será definitiva depois do veredito da Corte Suprema. Será quando ela precisará ter imunidade parlamentar para não ser presa", indica a deputada. Nem a presidente nem a senadora. A vice-presidente usou as redes sociais para transmitir a sua visão sobre o processo. Kirchner foi absolvida da acusação de liderar uma organização criminosa, uma figura jurídica difícil de ser comprovada. A condenação anunciada pela Justiça argentina na terça-feira (6) abala a vice-presidente, mas pode levar anos para ser executada.
Cristina, que foi presidente do país por dois mandatos, entre 2007 e 2015, não terá prisão imediata e deve recorrer da decisão. Caso deve tramitar por anos.
O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias. Apoiadores de Cristina se reuniram nas ruas, depois que ela sobreviveu a uma tentativa de assassinato neste ano. Os advogados disseram que Kirchner não irá para a prisão tão cedo, já que tem imunidade enquanto é vice. "Não vejo o processo, com um caso dessa magnitude, levar menos de três anos." O empreiteiro Lázaro Báez também foi condenado a seis anos de prisão. Defensores da vice-presidente sustentam que ela é vítima de perseguição judicial.
Tribunal também condenou a vice-presidente à inabilitação perpétua para ocupar cargos públicos por fraude e corrupção. Decisão cabe recurso.
"O mais sério é que o escândalo se apoie em vazamentos ilegais ou de procedência duvidosa", ressaltou. Sobre a reputação de Cristina Kirchner, os argentinos têm opinião consolidada sobre o tema. Na segunda-feira, o líder peronista defendeu a abertura de um inquérito sobre uma viagem que reuniu juízes, promotores e empresários da mídia para o Lago Escondido, na Patagônia argentina. O pedido de investigação dos magistrados se baseia em conversas por meio do aplicativo Telegram, nas quais os participantes da viagem combinavam estratégias para impedir sua divulgação e tentavam ocultar a origem do financiamento. "Há várias acusações contra o presidente Alberto Fernández de ter interferido em questões judiciais. Em 29 de novembro, a ex-presidente havia classificado o próprio julgamento de "pelotão de fuzilamento". "A polarização política tende a aumentar." De acordo com Galván, a Argentina está polarizada entre os que festejam a decisão da Justiça e aqueles que se enfurecem e veem uma operação para desprestigiar Cristina. Menos de meia hora depois da leitura do veredicto sobre a "Causa Vialidad", a ex-presidente adotou uma postura desafiadora e apontou uma "máfia judicial". Termino em 10 de dezembro e regresso (...) para minha casa", assegurou. O empresário também foi sentenciado a seis anos de prisão. A Justiça determinou que ela ficará inabilitada de exercer cargos públicos pelo resto da vida.
A ex-presidenta da Argentina se diz vítima de lawfare e compara a sua situação com a do presidente eleito Lula.
[A Justiça da Argentina condenou a vice-presidenta do país, Cristina Kirchner, a 6 anos de prisão. A sentença foi proferida em primeira instância e ainda cabem recursos, que podem fazer o caso chegar até o Supremo Tribunal Federal (STF) do país. Por meio de uma live em suas redes sociais, Cristina voltou a afirmar que é vítima de lawfare. "Todo apoio à companheira Cristina Kirchner, vítima de perseguição e politização do judiciário. O PT está ao seu lado, força, a verdade vencerá!" Falo de nós, do peronismo, daqueles que têm compromisso com os direitos do povo”, acrescentou Cristina.
Cristina Kirchner nega as acusações e chamou o tribunal que a julgou de "pelotão de fuzilamento"
Ela foi condenada por corrupção em concessão de obras públicas durante seu governo. Hoje vice-presidente, ela não enfrentará prisão imediata, porque tem foro privilegiado, e deve recorrer da decisão. [Cristina Kirchner](https://jc.ne10.uol.com.br/colunas/jamildo/2022/12/15136342-cristina-kirchner-foi-condenada-entenda-o-caso-e-as-ultimas-noticias-sobre-ela.html) a seis anos de prisão e a tornou inelegível em um processo de corrupção.
“Me querem presa ou morta”, denunciou a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner que apontou as “20 mentiras” que os juízes utilizaram na sentença ...
No entanto, “sob o pretexto de investigar e punir atos de corrupção, foram violadas as garantias fundamentais do Estado de Direito: foram ignoradas as garantias básicas do devido processo, como a presunção de inocência, o direito de defesa e o princípio da objetividade que deve orientar as ações do Ministério Público”. Além disso, a líder das Avós da Praça de Maio assegurou que, com a sentença, “estão transgredindo todas as regras, como criminosos”, conclamando o governo a “retirá-los do lugar que ocupam”. Jorge Rendo, a quem não há político ou juiz que não o conheça, o operador todo-o-terreno da Magnetto e do Grupo Judicial”, acrescentou. Cristina assinalou que “a verdadeira sentença não é a prisão, é a inabilitação perpétua para ocupar cargos públicos”, que deram porque “condenam o modelo econômico” do peronismo. Carlotto propôs que “o mais rápido possível, esse Judiciário, que está governando o país, deve ser punido com o peso da lei”. O partido judicial deu mais um passo na perseguição e proscrição de Cristina Kirchner.”
Apesar de incluir a inelegibilidade perpétua, Kirchner pode ser candidata a cargos públicos até a sentença ficar definitiva, um processo que leva tempo.
[Cristina Kirchner](https://g1.globo.com/tudo-sobre/cristina-kirchner/) completa 70 anos no próximo dia 19 de fevereiro. "É uma renúncia a ser candidata para não demonstrar a humilhação de não poder ser candidata do Peronismo. Neste caso, o delito precedente é a sentença que a Justiça acaba de proferir contra a vice-presidente. A partir de 9 de março, Kirchner poderá apelar à segunda instância. A sentença só terá de ser cumprida depois da decisão do Supremo Tribunal, uma tramitação que poderá demorar vários anos. O processo pelo qual a ex-presidenta e atual vice-presidente foi julgada abrange apenas as estradas na província de Santa Cruz, berço político dos Kirchner, no extremo sul do país. "A condenação não são seis anos de prisão. Nem a presidente nem a senadora. "Ela está fazendo contas com relação a quando essa sentença será definitiva depois do veredito da Corte Suprema. Apesar de incluir a inelegibilidade perpétua, Kirchner pode ser candidata a cargos públicos até a sentença ficar definitiva, um processo que leva tempo. A vice-presidente usou as redes sociais para transmitir a sua visão sobre o processo. Kirchner foi absolvida da acusação de liderar uma organização criminosa, uma figura jurídica difícil de ser comprovada.
Por Nicolás Misculin BUENOS AIRES (Reuters) - Um tribunal argentino condenou a vice-presidente Cristina Kirchner a seis anos de prisão e a tornou inelegível ...
Apoiadores de Cristina se reuniram nas ruas depois que ela sobreviveu a uma tentativa de assassinato neste ano. Os advogados disseram que Kirchner não irá para a prisão tão cedo, já que ela tem imunidade enquanto atua como vice-presidente. Defensores da vice-presidente sustentam que ela é vítima de perseguição judicial.
O presidente da Argentina e outros líderes da esquerda da América Latina se solidarizam com Cristina Kirchner. Clique para saber mais.
[@CFKArgentina]que después de sobrevivir a un atentado contra su vida, enfrenta un juicio político armado por la derecha con la complicidad de algunos operadores corruptos de la justicia. “Nosso mais veemente repúdio e condenação ao golpe judicial e fraudulento que tenta truncar os direitos políticos de nossa irmã Cristina Kirchner. [#Bolivia], nuestra solidaridad con la hermana [@CFKArgentina], a quien se busca proscribir de la vida política con una sentencia injusta. Estamos certos de que a verdade prevalecerá sobre qualquer ataque à dignidade dos povos e à democracia em nossa pátria.” “Hoje, na Argentina, uma pessoa inocente foi condenada. De acordo com a decisão, ela participou de fraudes em licitações de obras rodoviárias durante os seus dois mandatos como presidente da Argentina, entre 2007 e 2015.
Vice-presidente da Argentina foi acusada de chefiar organização criminosa que desviou dinheiro público. Cristina Kirchner nega acusações e se diz vítima de ...
Torço por uma justiça imparcial e independente para todos e pelo povo da Argentina", publicou Lula. A vice-presidente argentina nega as acusações e afirma ser vítima de uma perseguição política (veja detalhes no vídeo abaixo). "Minha solidariedade à vice-presidente da Argentina, @CFKArgentina.
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada em primeira instância a seis anos de detenção pelos crimes de administração fraudulenta e ...
Báez também foi condenado a seis anos de prisão. Foi pedida uma pena de 12 anos de prisão e inabilitação política perpétua. É pedido que sejam investigados todos os fatos relacionados à viagem de juízes, ex-agentes de inteligência, empresários de mídia e funcionários do governo de Buenos Aires. "A condenação não são seis anos de prisão. A pena estabelecida pelos juízes do 2º Tribunal Federal de Buenos Aires foi anunciada no fim da tarde desta terça-feira (6/12) e também condena Cristina à perda perpétua de seus direitos políticos. É a primeira vez na história da Argentina que uma liderança em pleno exercício do poder é levada a juízo como ré.
Partido comparou o caso com a perseguição sofrida por Lula durante a Operação Lava Jato.
A declaração foi dada com base em Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um um novo Brasil. O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto. “A acusação não se sustenta, foi inclusive julgada improcedente por um juiz anterior, mas o caso foi reaberto e julgado por uma nova corte, com os grandes meios de comunicação alimentando a opinião pública em favor da condenação.” A nota do PT, assinada por Gleisi Hoffmann e Romenio Pereira, que é secretário de Relações Internacionais do PT, compara o caso à perseguição sofrida por Lula durante a Operação Lava Jato. Partido comparou o caso com a perseguição sofrida por Lula durante a Operação Lava Jato
A vice-presidente da Argentina foi condenada a seis anos de prisão pela acusação de comandar uma organização criminosa para desviar dinheiro público.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou com a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, condenada na terça-feira (6) por corrupção. Torço por uma justiça imparcial e independente para todos e pelo povo da Argentina”, afirmou Lula, em sua conta no Twitter. Vi sua manifestação de que é vítima de lawfare e sabemos bem aqui no Brasil o quanto essa prática pode causar danos à democracia.
Na publicação, Lula falou sobre a manifestação de que Kirchner seria vítima de lawfare (utilização de manobras legais para atingir fins políticos) e disse que “ ...
Torço por uma justiça imparcial e independente para todos e pelo povo da Argentina. Vi sua manifestação de que é vítima de lawfare e sabemos bem aqui no Brasil o quanto essa prática pode causar danos à democracia. No texto, o partido diz que “o processo contra Cristina tem um caráter claro de perseguição política contra uma importante líder popular argentina na atualidade, mais um caso típico de lawfare em nosso continente”.