Guerra Rússia Ucrânia Putin

2022 - 10 - 28

Post cover
Image courtesy of "Expresso"

Putin acredita que a guerra na Ucrânia “vai beneficiar a Rússia” e ... (Expresso)

Ninguém pode ditar ao nosso povo como devemos construir a nossa sociedade”, afirmou o presidente russo, que defendeu que Moscovo “não está a desafiar o ...

Putin acredita que a guerra “vai beneficiar a Rússia e o seu futuro” no final de contas: “Vai reforçar a nossa soberania em todos os domínios e, em particular, no campo económico. Apesar de todas as insinuações, Vladimir Putin disse que a Rússia não se considera inimiga do Ocidente, mas assegurou que “nunca tolerará o que o Ocidente lhe diz para fazer”. Foram várias as críticas de Putin: acusou os países do Ocidente de não terem “nenhuma unidade” e de participarem num “jogo perigoso, sangrento e sujo”.

Post cover
Image courtesy of "G1"

Rússia não é inimiga do Ocidente, diz Putin (G1)

Líder russo criticou "arrogância" de líderes ocidentais, que, segundo ele, querem "impor seus valores" a Moscou.

Putin anunciou vitória na consulta pública e, há duas semanas, assinou a anexação dos quatro territórios em uma cerimônia transmitida por telões em Moscou. Dias depois, quatro regiões da Ucrânia - Kherson, Zaporizhzhia, Luhansk e Donetsk - foram submetidas a um referendo organizado e realizado por Moscou sobre se os cidadãos locais queriam se separar da Ucrânia e se anexar à Rússia. Portanto, a explosão também tem sido vista como um ataque ao orgulho de Putin - o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já disse que a guerra da Ucrânia começou e vai terminar pela Crimeia. Com a ajuda militar e estratégica de países do Ocidente, o governo ucraniano afirmou ter reconquistado cerca de 10% das áreas ocupadas por tropas russas. Também nesta quinta, a Rússia voltou a atacar Kiev, que ficou parcialmente sem luz o dia inteiro após bombardeios em centrais de energia, uma tática atual recorrente das tropas russas. Putin acusou a Ucrânia, que nunca se pronunciou oficialmente sobre o ataque.

Post cover
Image courtesy of "Observador"

Mapa de guerra. O que aconteceu durante o 246.º dia de guerra na ... (Observador)

O Presidente russo considera que "não há unidade no Ocidente", que está a "escalar guerra na Ucrânia" e a "desestabilizar o mundo". Putin defendeu que a ...

- O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que apenas a Rússia pode garantir a integridade e soberania da Ucrânia. Os números, diz o Kiev Independent, não incluem as mortes das zonas ocupadas de Mariupol e Volnovakha. - Os Estados Unidos disseram não ter indicações de que os exercícios anuais “Grom” das forças nucleares russas sejam uma fachada para um lançamento real. Vitaly Khotsenko disse à agência de notícias Tass que 12 reservatórios foram danificados junto da estação ferroviária da cidade. O russo, que tem também nacionalidade britânica, foi detido na Noruega depois de ter sido detetado a pilotar um drone sobre as ilhas de Svalbard. A informação foi divulgada no mais recente relatório do Ministério da Defesa britânico. “Trabalhamos juntos para entregar mais armas à Ucrânia, incluindo através de parcerias com países terceiros”, escreveu Kuleba no Twitter. “A Rússia nunca se considerou um inimigo do Ocidente”, ressalvou, dizendo depois que isso não acontece com os países ocidentais, comparando a russofobia ao antissemitismo. “O mal, que parecia ter sido finalmente derrotado e queimado em 1945, renasceu das cinzas 80 anos depois”, afirmou. Vladimir Putin garantiu que se não estiver no encontro, enviará uma delegação composta por altos funcionários em seu lugar. E o nazismo torna-se um exemplo a seguir. O vizinho torna-se o agressor.

Post cover
Image courtesy of "Jornal O Globo"

Putin critica Ocidente e diz que mundo está na década 'mais ... (Jornal O Globo)

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou, nesta quinta-feira, que o mundo está na década mais “crucial” e “perigosa” desde a Segunda Guerra Mundial e fez ...

— Sobre o último [mercado de energia], pelo que saiba, não foi algo deliberado, não temos dúvidas quanto a isso, foi graças a erros sistêmicos. Quanto mais cedo, melhor — disse o presidente, sem deixar escapar um quê de ressentimento. — Se as elites ocidentais acreditam que podem incutir nas mentes de seu povo, suas sociedades, tendências estranhas, na minha opinião, mas novas, como dezenas de gêneros e paradas do orgulho gay, então que assim seja, deixe-os fazer o que quiserem. Somos a favor, o quanto antes e da forma mais ampla possível, já sabemos que as autoridades de Kiev fazem o possível para cobrir os rastros desses preparativos — disse Putin. No fim da tarde, a agência nuclear da ONU confirmou o envio de uma missão à Ucrânia para verificar as alegações. Para ele, as regras impostas por esse domínio são um jogo “perigoso e sujo” e ajudam a acirrar tensões globais. Ele disse que, “enquanto existirem armas nucleares, sempre existirá o risco de que sejam usadas”. O Ocidente não é capaz de governar sozinho a Humanidade, mas está tentando desesperadamente fazê-lo, e a maioria dos povos do mundo não quer mais aturar isso. As declarações foram feitas durante reunião anual de um centro de estudos ligado ao Kremlin, o Clube Valdai, que, nos últimos anos, vem servindo como uma “janela” para os rumos do pensamento político da elite da [Rússia](https://oglobo.globo.com/tudo-sobre/pais/russia). — Precisamos decidir o que fazer com o Donbass [Leste da Ucrânia] porque as pessoas lá viviam sob fogo cruzado há oito anos. — O Ocidente é incapaz de governar de maneira unilateral, não importa o quanto tente — disse o presidente russo, acrescentando que o domínio do Ocidente “está chegando ao fim”. Provavelmente o mais perigoso e imprevisível, na década mais importante desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Post cover
Image courtesy of "TSF Online"

Próxima década será a "mais perigosa e imprevisível" desde o fim ... (TSF Online)

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou, esta quinta-feira, que a próxima década será "a mais perigosa e imprevisível" desde a II Guerra Mundial.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). "A Rússia não está a desafiar as elites ocidentais, apenas está a tentar defender o seu direito a existir", afirmou Vladimir Putin.

Post cover
Image courtesy of "Renascença"

Putin diz que Ocidente está a fazer "jogo perigoso, sujo e sangrento ... (Renascença)

Presidente russo avisa que o mundo está a viver a década mais perigosa desde o fim da II Guerra Mundial e acredita que, mais tarde ou mais cedo, ...

O Presidente russo deixou ainda um aviso: "O período de supremacia do Ocidente está a acabar", considerando, por outro lado, que “o mundo está a viver a década mais perigosa desde o fim da II Guerra Mundial”. Nunca suportaremos isso, nem seremos uma civilização de segunda categoria”, afirmou, convicto. Neste discurso, Vladimir Putin disse ainda que a Rússia “não se considera um inimigo do Ocidente”, mas foi este que rejeitou “todas as tentativas” por parte do seu país, “de construir boas relações com os Estados Unidos e a NATO”, uma vez que o desígnio era “manter a Rússia vulnerável”.

Post cover
Image courtesy of "SIC Notícias"

Putin quebra o silêncio sobre uso de armas nucleares (SIC Notícias)

O Presidente russo abordou, finalmente, a temática que tem causado preocupações mundiais.

Garante não estar desiludido com o desenrolar dos eventos no terreno militar e acredita que a Rússia vai ficar cada vez mais forte. Por isso, Vladimir Putin usou esta oportunidade para se aproximar de líderes africanos, da América latina e da Ásia e para, mais uma vez, apontar o dedo ao Ocidente. Disse também que Moscovo não tem qualquer vantagem em usar armas nucleares.

Post cover
Image courtesy of "PÚBLICO"

Uso de armas nucleares contra a Ucrânia está fora das opções ... (PÚBLICO)

Não vemos necessidade disso”, tranquilizou o Presidente russo. Putin diz-se receptivo a negociações, instando os Estados Unidos a convencer a Ucrânia a ...

Essas empresas sussurram que a saída não é definitiva, que existe a intenção de regressar em breve. Vladimir Putin alega que as empresas que abandonaram a Rússia desde o início da invasão prometem que a saída não é definitiva, mostrando-se optimista quanto ao futuro. Fazendo uma análise geral sobre o conflito, Vladimir Putin considera que a Rússia conseguiu quebrar uma dependência face à União Europeia e Estados Unidos. Mas os líderes em Kiev decidiram não continuar as negociações com a Rússia”, começou por dizer. [atacar ](https://www.publico.pt/2022/09/30/mundo/noticia/putin-anexa-regioes-ucrania-ataca-ocidente-colonizador-2022428)os países ocidentais: na opinião de Putin, as nações que têm mostrado apoio à Ucrânia são as grandes responsáveis pela escalada no conflito. “O Ocidente deu vários passos nos últimos meses em direcção a [uma escalada](https://www.publico.pt/2022/10/13/mundo/noticia/drones-kamikaze-funcionam-mudam-curso-guerra-ucrania-2023915) [do conflito].

Post cover
Image courtesy of "RTP"

Putin afirmou que não planeia atacar a Ucrânia com armas nucleares (RTP)

O presidente russo disse que só as usará de forma defensiva. Num fórum russo de discussão, Putin admitiu que a guerra na Ucrânia está a provocar perdas ...

Post cover
Image courtesy of "Valor Econômico"

Putin recua e descarta uso de armas nucleares na Ucrânia (Valor Econômico)

Líder da Rússia afirmou que nunca disse nada sobre o uso desses armamentos e alegou “não fazer sentido” este tipo de ataque à Ucrânia, nem sob a perspectiva ...

Apesar do tom mais receptivo, Putin ressaltou que a Rússia sempre se oporá ao Ocidente em sua forma “agressiva, cosmopolita e neocolonial”. Putin disse que os comentários dos líderes ocidentais sobre os riscos nucleares tinham como objetivo apenas afastar os “países neutros” da cooperação com a Rússia. Apesar do recuo na retórica nuclear, Putin voltou a citar sua teoria de que a Ucrânia está preparando uma “bomba suja”, ainda que Kiev tenha negado a narrativa.

Post cover
Image courtesy of "Diário de Notícias - Lisboa"

É inútil atacar o "estado artificial" ucraniano com armas nucleares ... (Diário de Notícias - Lisboa)

Líder russo culpa de novo as "elites cosmopolitas" do Ocidente pelo jogo de dominação do qual faz parte o conflito na Ucrânia, país sobre o qual voltou a ...

Além do mais voltou a negar à Ucrânia o direito à soberania, ao dizer que o país que invadiu é "um estado artificial criado pelos bolcheviques" e alegou ser um "facto histórico" que os seus habitantes formam com a Rússia um único povo. "Qualquer ataque às infraestruturas dos EUA será recebido com uma resposta apropriada", disse o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, John Kirby. Agora fugiu do país depois de a sua casa ter sido alvo de buscas, temendo que o documentário que estava a realizar sobre a tortura nas prisões russas pudesse vir a ser usado contra si. O problema, afirmou o autocrata, está nas "elites ocidentais" que são "agressivas, cosmopolitas, neocoloniais", ao contrário do Ocidente dos "valores tradicionais, sobretudo cristãos", do qual se diz próximo. "Estamos a ser chantageados", tendo agora apontado o dedo aos britânicos e a outros líderes ocidentais como os autores de ameaças de um ataque nuclear a Moscovo. O porta-voz do Kremlin tinha avisado que o líder russo iria fazer um discurso "muito importante" na conferência anual do clube Valdai, um centro de reflexão ligado ao regime.

Post cover
Image courtesy of "Lux"

Putin revela que pôs o seu ministro da Defesa a ligar para a NATO (Lux)

Presidente russo revela ainda contactos com os Estados Unidos sobre o controlo de armas nucleares. Problema, segundo Putin: não houve resposta.

"A Rússia não está a ameaçar o Ocidente. E, nesse sentido, adianta que a Rússia está pronta para retomar as negociações com os Estados Unidos sobre o controlo de armas nucleares mas não teve resposta de Washington sobre as propostas de Moscovo para conversas sobre "estabilidade." Ainda assim, termina as declarações a afirmar que a situação atual em todo o mundo tem os “pré-requisitos para uma revolução”. O presidente russo abordou a "operação militar especial" em curso na Ucrânia, justificando que o que está a acontecer é "inevitável" e culpou o Ocidente por criar a crise – uma afirmação que faz repetidamente desde o início da invasão. No início do seu discurso, Vladimir Putin enfatizou a necessidade de resolver as relações com os países ocidentais, acrescentando que Moscovo “nunca considerou e não se considera um inimigo do Ocidente”. Um jogo "perigoso, sangrento e sujo" que coloca o mundo perante a "década mais perigosa” desde o fim da Segunda Guerra Mundial: Vladimir Putin teceu esta quinta-feira duras críticas ao Ocidente e aos seus líderes e ex-líderes - nem Liz Truss foi esquecida num longo discurso em que o presidente russo defendeu também a doutrina militar e os valores do seu país.

Explore the last week