Líder russo criticou "arrogância" de líderes ocidentais, que, segundo ele, querem "impor seus valores" a Moscou.
Putin anunciou vitória na consulta pública e, há duas semanas, assinou a anexação dos quatro territórios em uma cerimônia transmitida por telões em Moscou. Dias depois, quatro regiões da Ucrânia - Kherson, Zaporizhzhia, Luhansk e Donetsk - foram submetidas a um referendo organizado e realizado por Moscou sobre se os cidadãos locais queriam se separar da Ucrânia e se anexar à Rússia. Portanto, a explosão também tem sido vista como um ataque ao orgulho de Putin - o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já disse que a guerra da Ucrânia começou e vai terminar pela Crimeia. Com a ajuda militar e estratégica de países do Ocidente, o governo ucraniano afirmou ter reconquistado cerca de 10% das áreas ocupadas por tropas russas. Também nesta quinta, a Rússia voltou a atacar Kiev, que ficou parcialmente sem luz o dia inteiro após bombardeios em centrais de energia, uma tática atual recorrente das tropas russas. Putin acusou a Ucrânia, que nunca se pronunciou oficialmente sobre o ataque.
O Presidente russo considera que "não há unidade no Ocidente", que está a "escalar guerra na Ucrânia" e a "desestabilizar o mundo". Putin defendeu que a ...
- O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que apenas a Rússia pode garantir a integridade e soberania da Ucrânia. Os números, diz o Kiev Independent, não incluem as mortes das zonas ocupadas de Mariupol e Volnovakha. - Os Estados Unidos disseram não ter indicações de que os exercícios anuais “Grom” das forças nucleares russas sejam uma fachada para um lançamento real. Vitaly Khotsenko disse à agência de notícias Tass que 12 reservatórios foram danificados junto da estação ferroviária da cidade. O russo, que tem também nacionalidade britânica, foi detido na Noruega depois de ter sido detetado a pilotar um drone sobre as ilhas de Svalbard. A informação foi divulgada no mais recente relatório do Ministério da Defesa britânico. “Trabalhamos juntos para entregar mais armas à Ucrânia, incluindo através de parcerias com países terceiros”, escreveu Kuleba no Twitter. “A Rússia nunca se considerou um inimigo do Ocidente”, ressalvou, dizendo depois que isso não acontece com os países ocidentais, comparando a russofobia ao antissemitismo. “O mal, que parecia ter sido finalmente derrotado e queimado em 1945, renasceu das cinzas 80 anos depois”, afirmou. Vladimir Putin garantiu que se não estiver no encontro, enviará uma delegação composta por altos funcionários em seu lugar. E o nazismo torna-se um exemplo a seguir. O vizinho torna-se o agressor.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou, nesta quinta-feira, que o mundo está na década mais “crucial” e “perigosa” desde a Segunda Guerra Mundial e fez ...
— Sobre o último [mercado de energia], pelo que saiba, não foi algo deliberado, não temos dúvidas quanto a isso, foi graças a erros sistêmicos. Quanto mais cedo, melhor — disse o presidente, sem deixar escapar um quê de ressentimento. — Se as elites ocidentais acreditam que podem incutir nas mentes de seu povo, suas sociedades, tendências estranhas, na minha opinião, mas novas, como dezenas de gêneros e paradas do orgulho gay, então que assim seja, deixe-os fazer o que quiserem. Somos a favor, o quanto antes e da forma mais ampla possível, já sabemos que as autoridades de Kiev fazem o possível para cobrir os rastros desses preparativos — disse Putin. No fim da tarde, a agência nuclear da ONU confirmou o envio de uma missão à Ucrânia para verificar as alegações. Para ele, as regras impostas por esse domínio são um jogo “perigoso e sujo” e ajudam a acirrar tensões globais. Ele disse que, “enquanto existirem armas nucleares, sempre existirá o risco de que sejam usadas”. O Ocidente não é capaz de governar sozinho a Humanidade, mas está tentando desesperadamente fazê-lo, e a maioria dos povos do mundo não quer mais aturar isso. As declarações foram feitas durante reunião anual de um centro de estudos ligado ao Kremlin, o Clube Valdai, que, nos últimos anos, vem servindo como uma “janela” para os rumos do pensamento político da elite da [Rússia](https://oglobo.globo.com/tudo-sobre/pais/russia). — Precisamos decidir o que fazer com o Donbass [Leste da Ucrânia] porque as pessoas lá viviam sob fogo cruzado há oito anos. — O Ocidente é incapaz de governar de maneira unilateral, não importa o quanto tente — disse o presidente russo, acrescentando que o domínio do Ocidente “está chegando ao fim”. Provavelmente o mais perigoso e imprevisível, na década mais importante desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Ninguém pode ditar ao nosso povo como devemos construir a nossa sociedade”, afirmou o presidente russo, que defendeu que Moscovo “não está a desafiar o ...
Putin acredita que a guerra “vai beneficiar a Rússia e o seu futuro” no final de contas: “Vai reforçar a nossa soberania em todos os domínios e, em particular, no campo económico. Apesar de todas as insinuações, Vladimir Putin disse que a Rússia não se considera inimiga do Ocidente, mas assegurou que “nunca tolerará o que o Ocidente lhe diz para fazer”. Foram várias as críticas de Putin: acusou os países do Ocidente de não terem “nenhuma unidade” e de participarem num “jogo perigoso, sangrento e sujo”.
Presidente russo revela ainda contactos com os Estados Unidos sobre o controlo de armas nucleares. Problema, segundo Putin: não houve resposta.
"A Rússia não está a ameaçar o Ocidente. E, nesse sentido, adianta que a Rússia está pronta para retomar as negociações com os Estados Unidos sobre o controlo de armas nucleares mas não teve resposta de Washington sobre as propostas de Moscovo para conversas sobre "estabilidade." Ainda assim, termina as declarações a afirmar que a situação atual em todo o mundo tem os “pré-requisitos para uma revolução”. O presidente russo abordou a "operação militar especial" em curso na Ucrânia, justificando que o que está a acontecer é "inevitável" e culpou o Ocidente por criar a crise – uma afirmação que faz repetidamente desde o início da invasão. No início do seu discurso, Vladimir Putin enfatizou a necessidade de resolver as relações com os países ocidentais, acrescentando que Moscovo “nunca considerou e não se considera um inimigo do Ocidente”. Um jogo "perigoso, sangrento e sujo" que coloca o mundo perante a "década mais perigosa” desde o fim da Segunda Guerra Mundial: Vladimir Putin teceu esta quinta-feira duras críticas ao Ocidente e aos seus líderes e ex-líderes - nem Liz Truss foi esquecida num longo discurso em que o presidente russo defendeu também a doutrina militar e os valores do seu país.
A invasão da Ucrânia pela Rússia mergulhou a Europa em uma era de insegurança, disse a Alemanha nesta sexta-feira, um dia depois de o presidente russo, ...
A Ucrânia acusou Moscou de remover à força algumas pessoas e recrutar outras para lutar contra sua vontade. Sergey Aksyonov, o líder da Crimeia indicado pela Rússia, disse que o trabalho foi concluído na transferência de moradores que buscam fugir de Kherson para regiões da Rússia antes de uma esperada contraofensiva ucraniana. Putin, discursando em uma conferência em Moscou na quinta-feira, minimizou a perspectiva de um impasse nuclear com o Ocidente, mas acusou os líderes ocidentais de incitar a guerra na Ucrânia, que ele diz ter sido justificada pelo desejo expresso de Kiev de se juntar à Otan.