Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos, mas para já nem empresa, nem sindicato indicaram quem são os trabalhadores que vão assegurar esses serviços.
Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, explica que a percentagem de trabalhadores a convocar será superior a 50%, dado que “25% das circulações decretadas pelo colégio arbitral não significa cerca 25% dos trabalhadores, significa muitíssimo mais”. A instância judicial decretou a realização de 25% das composições em circulação, mas nem empresa nem sindicatos indicaram quais os trabalhadores que vão garantir esses serviços. Apesar de decretados serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral, esperam-se perturbações na circulação de comboios, com tempos de espera "superiores ao normal" na terça-feira e com o encerramento das estações a partir já das 23h00 de segunda-feira.
O Metropolitano de Lisboa (ML) informou que “foram decretados serviços mínimos” no âmbito da greve marcada para terça-feira, estando previsto o encerramento ...
Em comunicado, em 6 de outubro, a FECTRANS sublinhou que a determinação de serviços mínimos pelo tribunal arbitral ignorou “claramente as características do trabalho em subsolo e a responsabilidade de garantir a segurança de trabalhadores e utentes”. Em declarações à agência Lusa, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), confirmou hoje a greve de 24 horas dos trabalhadores do ML por melhores condições de trabalho e aumentos salariais. Os condicionamentos devido à paralisação convocada pelas organizações sindicais representativas dos trabalhadores da transportadora foram anunciados hoje de manhã no ‘site’ da empresa, com a ressalva de que a informação está “sujeita a alterações de última hora”.