Adriano Moreira

2022 - 10 - 23

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Morreu Adriano Moreira, um político que atravessou a História em ... (PÚBLICO)

No Estado Novo esteve preso no Aljube mas acabou por ser o ministro do Ultramar que revogou o Estatuto do Indigenato. Em democracia, foi presidente do CDS e ...

Adriano Moreira “representa uma direita que faz a transição do antigo regime para o novo sem que a transição seja feita de revanchismo, reescrita ou reversão da História”, dizia Adolfo Mesquita Nunes, antigo militante e governante centrista, ao PÚBLICO, na altura do seu centenário. E é um dos grandes pensadores portugueses sobre o Estado num sentido de continuidade histórica, para quem as mudanças de regime são relativamente secundárias e não se sobrepõem aos interesses nacionais.” Em 2014, foi uma das 70 personalidades que defenderam a reestruturação da dívida pública como saída para a crise e, no ano seguinte, foi nomeado para o [Conselho de Estado](https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Estado_(Portugal)) pelo CDS, onde ficou até 2019, já na Presidência de Marcelo Rebelo de Sousa, que lhe concedeu as duas últimas condecorações. Dois anos depois demitia-se do cargo, quando o presidente do Conselho lhe pediu para endurecer a sua política. Em ditadura, chegou a estar preso no Aljube por defender um general oposicionista que participara na Abrilada de 1947. “O verdadeiramente fascinante em Adriano Moreira é que, há muito, entrou na História, apesar de toda a sua vida ter sido feita de desencontros históricos.

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Adriano Moreira, de ministro do Estado Novo a líder do CDS (RTP)

Foi ministro de Salazar, mas foi detido pela PIDE. Fez leis coloniais que ofenderam o regime e por isso foi demitido. Foi na direção do Instituto de ...

Além da licenciatura pela Universidade de Direito de Lisboa, Adriano Moreira é ainda doutorado em Direito pela Universidade Complutense de Madrid, doutor honoris causa pelas universidades portugueses da Beira Interior e Aberta e brasileiras de Manaus, São Paulo, Bahia, Brasília e Rio de Janeiro, curador da Universidade Cândido Mendes (Rio de Janeiro) e professor honorário da Universidade de Santa Maria (Brasil). É ainda, designadamente, membro do Conselho da Fundação Luís Molina da Universidade de Évora, presidente do Conselho de Fundadores do Instituto D. Na altura, fonte do CDS afirmou: "O professor Adriano Moreira é um dos mais persistentes e profundos defensores do humanismo cristão em Portugal. No 27.º Congresso do CDS-PP, em março de 2018, Adriano Moreira foi homenageado. Esse é que é o problema”. “Eu não gostei nunca de ver os nosso ministros a discutir com os empregados da troika. Acrescentando que vivemos “em anarquia internacional”. E acusou o Estado português de “não ter estratégia e ser um protetorado da União Europeia”. Ao que Adriano Moreira respondeu: “Vossa Excelência acaba de mudar de ministro”. Enquanto advogado, foi o responsável pela petição do primeiro habeas corpus de que há memória em Portugal: a favor do general Marques Godinho e do almirante Mendes Cabeçadas, com base no argumento de que, tratando-se de militares, não podiam estar detidos no Hospital Júlio de Matos, às ordens da Polícia Política. Mas, não creio que tenham exercido responsabilidades governativas em parte nenhuma”. Adriano José Alves Moreira nasceu a 15 de setembro de 1992 em Grijó de Vale Benfeito, perto de Macedo de Cavaleiros.

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Morreu Adriano Moreira, um transmontano sem ressentimentos (Diário de Notícias - Lisboa)

Deputado à Assembleia da República em 1980, foi presidente do CDS entre 1986 e 1988 (cargo que voltou a exercer de forma interina em 1991-1992) e vice- ...

Uma que só lhe foi concedida em 2017 e para corrigir "uma pequena omissão histórica" do Estado, nas palavras do Presidente da República, foi a grã-cruz da Ordem do infante D. José Ribeiro e Castro, antigo líder do CDS ouvido há alguns anos pelo DN, enaltecia "o fundador de uma escola de Ciência Política em Portugal", o ISCSP, onde "formou gerações de grandes quadros do Estado e da administração pública". O ditador evocou mesmo esse episódio quando o convidou para o governo - onde exerceria funções como subsecretário de Estado da Administração Ultramarina (1960-61) e ministro do Ultramar (1961-63) - a fim de "pôr em prática" o que ensinava nas suas aulas. Após dois meses a viver em condições difíceis, foi convidado para dar aulas na Universidade Católica do Rio de Janeiro - uma das instituições de ensino superior brasileiras a que se manteve ligado - e aos militares da Armada e do Exército brasileiros. Como deputado do CDS, apresentou projetos de lei para criar uma Faculdade de Ciências do Mar e um Instituto Internacional da Língua Portuguesa. Contudo, para o então diretor do Instituto da África Ocidental citado pela Lusa na cerimónia de doutoramento honoris causa de Adriano Moreira pela Universidade do Mindelo, o antigo ministro do Ultramar "está completamente absolvido". Outro pormenor que veio à baila nesse encontro de Adriano com Salazar foi o de o académico ter acertado na previsão sobre o eclodir da Guerra Colonial no início dos anos 1960, num relatório dirigido ao Ministério do Ultramar. A evocação desse encontro, em que nasceu uma amizade que perdurou até ao fim da vida, revelou um traço característico de Adriano Moreira: sentido de humor. Campolide funcionava como uma extensão de Trás-os-Montes, pois "tinha alguma coisa de aldeia" e traduzia a natureza dos transmontanos, contou o académico ao DN em 2016. Adriano José Alves Moreira nasceu em Grijó (Macedo de Cavaleiros) a 6 de setembro de 1922, filho de um polícia e neto de um moleiro. Feito o estágio de advocacia, inscreveu-se dois anos depois na respetiva ordem e depois entrou para a Standart Elétrica (cujos advogados estavam ligados à oposição). Professor catedrático e estudioso de política internacional, sobre a qual escreveu inúmeros artigos nos muitos anos como colunista do Diário de Notícias, era presidente honorário da Sociedade de Geografia e da Academia de Ciências (onde agora dirigia o Instituto de Altos Estudos).

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Adriano Moreira morreu aos 100 anos (ECO Economia Online)

Especialista em relações internacionais e antigo Ministro do Ultramar, Adriano Moreira faleceu aos 100 anos. O antigo jurista, político e professor ...

Henrique, cavaleiro grã-cruz da Ordem de África, tendo sido ainda condecorado com a Royal Victorian Order, a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica, a Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e a Grã-Cruz da Ordem de São Silvestre Magno Foi primeiro subsecretário de Estado da Administração Ultramarina e depois ministro do Ultramar entre 1961 e 1963, período que coincidiu com o início da Guerra Colonial em Angola. Inicialmente um opositor do regime de Salazar, acabou por se aproximar e tornar-se Ministro do Ultramar.

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Morreu o político e advogado Adriano Moreira (Observador)

Adriano Moreira morreu este domingo de manhã aos 100 anos, avança o Diário de Notícia, que confirmou a notícia junto de fonte familiar.

Deu uma contribuição importante ao longo de décadas para a instituição militar”, assinalou o Presidente da República. Após o 25 de Abril, foi saneado das funções oficiais e exilou-se no Brasil, onde deu aulas na Universidade Católica do Rio de Janeiro. A Agência Lusa obteve confirmação junto de um membro do CDS, de que Moreira foi presidente entre 1986 e 1988. Apesar de se ter mantido numa primeira fase afastado da política, em 1960, foi chamado por António de Oliveira Salazar para integrar o seu governo como subsecretário de Estado da Administração Ultramarina, para que pusesse em prática as reformas de que falava nas suas aulas. Após ter sido libertado, integrou no corpo docente da antiga Escola Superior Colonial, depois Instituto Superior de Estudos Ultramarinos (atual ISCSP), onde se doutorou com uma tese sobre o problema prisional do ultramar. Morou no bairro de Campolide.

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Morreu Adriano Moreira, o último senador (Visão)

Atravessou dois regimes e foi pioneiro da Ciência Política, em Portugal, como área do saber. Intelectual respeitado, professor influente, autor prolífero, ...

José Fontes, constitucionalista e seu ex-aluno, destaca, nele, a introdução do ensino universitário em Angola e em Moçambique (Estudos Gerais), mas também “as conversas de fim de tarde, depois dos dias de trabalho, sobre a sua ação como ministro do Ultramar, sobre a sua ida às Nações Unidas, sobre a sua intervenção no Portugal democrático, sobre o que poderia ter sido e não foi e sobre o que foi”. Desse período destaca-se também a sua iniciativa de reabrir o campo de concentração do Tarrafal, agora com o nome eufemístico de “Chão Bom”, e destinado a encarcerar os ativistas do nacionalismo africano. O ostracismo político, em parte voluntário, permite-lhe prosseguir com a investigação científica, a fundação da Ciência Política e dos Estudos Internacionais (antes, disciplinas do Direito) como ramos autónomos do saber e a publicação de obras de referência, nas áreas das ideias políticas e do direito internacional público. Salazar ainda consente que o ministro extinga o Estatuto do Indigenato, uma infame lei de segregação, herdeira do Estatuto Político, Social e Criminal dos Indígenas de Angola e Moçambique, de 1926, do Ato Colonial, de 1930, e da Carta Orgânica do Império Colonial Português e Reforma Administrativa Ultramarina, de 1933. Do lado da barricada do governo, onde é ministro, deixa marcas no seu colega Vitorino Magalhães Godinho, conhecido intelectual oposicionista que nunca lhe perdoará o facto de lhe dever “a honra de ter sido o único professor catedrático demitido”. O “eixo da roda” são os valores universais, os que preservam a dignidade da pessoa humana. “Não faças às escondidas o que não podes fazer às claras” – e estas foram palavras que Adriano Moreira, por 100 anos que vivesse, jamais esqueceria. Basílio Horta testemunha como Adriano entrou no CDS, depois de vir do Brasil: “Trazia o aporte da vertente social. No pós-guerra, Adriano Moreira revela simpatias pela oposição democrática, assinando uma lista do MUD (Movimento de Unidade Democrática), no momento em que Salazar, tentando escapar ao vendaval político do tempo, promete, falsamente, “eleições tão livres como na livre Inglaterra”. Estando o pequeno Adriano a fazer diabruras, apercebeu-se de que o avô, entretido a ler o jornal, observava, de esguelha, com ar desaprovador. O primeiro, de 1943, versa sobre o tema da “Extraterritorialidade de Leis e Sentenças”, numa “Nota Crítica” sobre o professor espanhol Lorenzo Herrera Mendoza. A ligação não está perfeita, o volume é baixo, a voz de Adriano um fio frágil e evanescente.

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Morreu Adriano Moreira (TSF Online)

Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura e antigo presidente do CDS, tendo completado 100 anos em setembro.

Ainda na juventude, Adriano Moreira alinhara na oposição ao regime salazarista, fazendo parte de uma lista do Movimento de Unidade Democrática. O partido está de luto, estamos tristes, mas do professor Adriano Moreira levamos o exemplo de uma vida", realçou Nuno Melo. Celebrou o 100.

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Morreu o antigo presidente do CDS Adriano Moreira aos 100 anos (Jornal de Notícias)

Adriano Moreira foi académico, professor a vida toda, ministro do Ultramar na ditadura de Salazar, presidente do CDS e deputado na democracia que floresceu ...

Em declarações à SIC Notícias, Assunção Cristas, antiga presidente do CDS, lamentou a morte de um político "que influenciou gerações". Um percurso possível pela sua "inquietação permanente, no mais belo sentido da expressão", como referiu ao JN, por altura do 100.º aniversário, a filha, Isabel Moreira. "Deixa-nos um legado riquíssimo de pensamento sobre valores e princípios sociais", escreveu no Twitter.

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Morreu Adriano Moreira aos 100 anos (Expresso)

Advogado, académico e ensaísta, foi ministro do Ultramar no Estado Novo, presidente do CDS e conselheiro de Estado. Presidente da República agradece-lhe ...

O também ex-primeiro-ministro recorda o “português ilustre” e o “orgulhoso transmontano”, fazendo a apreciação sobre “a sua vida de dedicação à causa pública como político, como intelectual e como académico”. Para André Ventura, a morte de Adriano Moreira “deixa-nos a todos mais pobres”. O ministro dos Negócios Estrangeiros apresenta as suas “condolências aos familiares e amigos de Adriano Moreira”. Luís Montenegro, presidente do PSD, descreveu no Twitter Adriano Moreira como “um ‘grand seigneur’ da academia e da política portuguesa”. Para o presidente do PS, Adriano Moreira foi “uma referência da vida política portuguesa e um académico, um especialista em Relações Internacionais, em Segurança e Defesa Nacional, que fez escola e deixou obra relevante”. “Adriano Moreira ficará como uma grande figura da democracia portuguesa, que o soube reconhecer e integrar”, escreveu o presidente da Assembleia da República no Twitter.

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"Durante 100 anos foi tudo ou quase tudo". Marcelo agradece a ... (Jornal de Notícias)

Numa curta declaração em Belém, o presidente da República agradeceu, em nome dos portugueses, a Adriano Moreira, sublinhando que, durante 100 anos, ...

Francisco Rodrigues dos Santos defendeu ainda que "Adriano Moreira foi um patriota com um percurso político em encontro permanente com o Serviço ao país". Numa reação no Facebook, o anterior líder do CDS-PP afirmou que "Adriano Moreira foi o patriarca generoso da democracia-cristã portuguesa e pedagogo da direita social em democracia". O antigo presidente do PSD Rui Rio prestou homenagem a Adriano Moreira elogiando a "integridade, conhecimento e valia intelectual". "Convivi em várias ocasiões com Adriano Moreira, quer durante quer depois de eu ter sido Presidente do Governo dos Açores. O ministro dos Negócios Estrangeiros enviou condolências aos familiares e amigos de Adriano Moreira, destacando a reflexão permanente do ex-ministro e deputado sobre o papel de Portugal no mundo. O presidente do PS, Carlos César, classificou Adriano Moreira, que morreu hoje aos 100 anos, como "uma referência da vida política portuguesa" com o qual aprendeu sempre, mesmo quando não concordava. Um exemplo de serenidade na política, quando incompreendido e quando consensual", enalteceu, através de uma mensagem na rede social Twitter, o líder parlamentar da IL, Rodrigo Saraiva. Helena Carreiras lembrou que Adriano Moreira "foi preletor, conferencista, das instituições militares -- do Instituto Universitário Militar, do Instituto da Defesa Nacional -, durante muitas décadas, dando aí um contributo inestimável e fundamental" para se "pensar Portugal, pensar a relação entre militares e civis, a forma como as questões de segurança e defesa devem ser encaradas". "O Professor Adriano Moreira deixa um testemunho de vida dificilmente igualável. "Adriano Moreira ficará como uma grande figura da democracia portuguesa, que o soube reconhecer e integrar", escreveu Augusto Santos Silva no Twitter. "Também este é o momento certo para mostrar alegria por uma vida tão longa, tão bem vivida e, tal como ele próprio dizia, tão feliz", afirmou. Deixa-nos um legado riquíssimo de pensamento sobre valores e princípios sociais", escreveu Montenegro, no Twitter.

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“Durante 100 anos foi tudo ou quase tudo.” Marcelo agradece a ... (PÚBLICO)

A partir de Belém, o Presidente da República traçou um breve retrato da vida do antigo presidente do CDS e destacou-lhe a “inteligência, o brilho e a ...

O Professor Adriano Moreira foi, é e será sempre um dos justos que fez da sua vida uma obra de generosidade e entrega a Portugal e aos portugueses”, declarou. “A minha homenagem a Adriano Moreira, cuja integridade, conhecimento e valia intelectual sempre me impressionaram”, afirmou Rui Rio no Twitter. Já o antigo presidente do CDS Manuel Monteiro refere-se a Adriano Moreira como “alguém que sempre teve um pensamento para além do dia e da espuma dos dias, como ele dizia. “Adriano Moreira foi um patriota com um percurso político em encontro permanente com o Serviço ao país. Por seu lado, o presidente do PSD Luís Montenegro lamentou a morte de Adriano Moreira, lembrando que o histórico do CDS-PP deixa um “legado riquíssimo de pensamento”. O presidente social-democrata deixa ainda o “profundo pesar e solidariedade” à família e ao CDS-PP, partido a que Adriano Moreira presidiu. ”Dito isto, Adriano Moreira foi sempre uma pessoa respeitada, o que não quer dizer que tivesse sido sempre consensual, ao contrário daquilo que se diz hoje. “Adriano Moreira ficará como uma grande figura da democracia portuguesa, que o soube reconhecer e integrar”, escreveu Augusto Santos Silva na sua conta na rede social Twitter. “Como já referi em 2009, Adriano Moreira “pertenceu à estirpe dos que permanecem fiéis à sua palavra e ao seu trajecto” -- e num tempo tão volátil como o que nos coube viver, só isso é já causa de admiração e louvor”, assinala. Cavaco Silva considera que o ex-líder do CDS e antigo ministro “soube também comunicar o seu pensamento através de uma forma extraordinariamente lúcida, até ao fim dos seus dias, num legado de verdadeiro serviço público”.”Curvo-me perante a memória do Prof. O ex-Presidente da República, Cavaco Silva, evoca “um dos mais importantes pensadores políticos do Portugal” e curva-se perante a memória de Adriano Moreira. Exilado, regressado, presidente de um partido político, vice-presidente da Assembleia da República, conselheiro de Estado”, destacou o Presidente da República.

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​Santos Silva enaltece "casamento entre Adriano Moreira e a ... (Renascença)

Presidente da Assembleia da República salienta que não "perfilha nem as ideias políticas do professor Adriano Moreira nem da sua visão", mas destaca o seu ...

Santos Silva argumenta que a sua própria visão "valoriza mais a diversidade e a sucessão dos vários regimes políticos". Dito isto, Santos Silva salienta a diferença de visão política e ideológica que o separa do antigo ministro de Salazar. Estávamos no início dos anos 2000, lembra Santos Silva.

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Morreu o antigo ministro de Salazar e líder do CDS Adriano Moreira ... (Euronews)

Adriano José Alves Moreira nasceu em Grijó, Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, em 06 de setembro de 1922. Tinha acabado de celebrar 100 anos de ...

A sua tese "O Problema Prisional do Ultramar", editada em 1954, foi premiada pela Academia das Ciências de Lisboa. Em 1980, regressou à política ativa, como candidato a deputado nas listas da Aliança Democrática (AD). E isso mais avivou a minha ideia de que tínhamos de transformar completamente o ensino". No Aljube, de onde foi libertado passados cerca de dois meses, conheceu Mário Soares: "Até então, só o conhecia de nome. Recém-formado, começou a exercer a advocacia e o seu envolvimento num processo contra o então ministro da Guerra, Fernando dos Santos Costa, valeu-lhe uma detenção. A intervenção política foi mais por obrigação cívica", afirmou Adriano Moreira, numa entrevista à agência Lusa, em 2012.

Falecimento de Adriano Moreira, Professor Jubilado do ISCSP (ISCSP)

Falecimento de Adriano Moreira, Professor Jubilado do ISCSP. 23 outubro 2022. É com profundo pesar que o ISCSP informa a comunidade académica do falecimento do Professor Catedrático do ISCSP-ULisboa Adriano Moreira.

A transformação cientifico-pedagógica que promoveu no nosso Instituto, que se constituiu como uma verdadeira refundação da instituição, permitiu que esta se afirmasse como uma escola de ciências sociais. Foi o que aconteceu em 1922, em Grijó de Vale Benfeito, Trás-os-Montes, com o nascimento de Adriano Moreira, uma das personalidades portuguesas mais marcantes do Portugal contemporâneo. No ano seguinte, em 1961, é nomeado Ministro do Ultramar a convite de António de Oliveira Salazar, para que aplicasse as reformas que defendia. Não pode também deixar de ser evidenciado o seu relevante papel como Conselheiro de Estado. Mais tarde, em 1958, assume funções como diretor da Escola que passa a designar-se Instituto Superior de Estudos Ultramarinos. Ainda na adolescência, destacou-se no Liceu Passos Manuel pela sua capacidade de estar atento aos problemas com que era confrontado.

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Presidentes do CDS-PP prestam homenagem a Adriano Moreira (RTP)

O CDS-PP lamenta a morte de um homem fiel aos ideais que esteve sempre com o partido. Os antigos presidentes e o atual falam de um legado único de quem via ...

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Morreu Adriano Moreira, histórico do CDS (RTP)

Foram 100 anos de uma vida ao serviço de Portugal. Foi ministro do Estado Novo, mas também preso político por desafiar a ditadura.

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Cerimónias fúnebres de Adriano Moreira começam segunda-feira ... (TSF Online)

Segue-se o funeral que será reservado à família de Adriano Moreira, de acordo com a mesma fonte. Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura ...

Segue-se o funeral que será reservado à família de Adriano Moreira, de acordo com a mesma fonte. [Presidente da República](/entidade/pessoa/presidente-da-republica.html) em junho com a [Grã-Cruz](/entidade/org/gra-cruz.html) da Ordem de Camões. [Adriano Moreira](/entidade/pessoa/adriano-moreira.html), que morreu este domingo aos 100 anos, está marcado para segunda-feira no [Mosteiro dos Jerónimos](/entidade/local/mosteiro-dos-jeronimos.html), em [Lisboa](/entidade/local/lisboa.html), a partir das 20h00.

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Adriano Moreira, uma vida exemplar (PÚBLICO)

Adriano Moreira até aos seus últimos dias foi inconformado, deixou desafios e tarefas que teremos de continuar.

Mas acima de tudo, o democrata cristão e defensor da doutrina social da Igreja nunca se conformou com a pobreza e a sempre afirmou a necessidade de encontrar um modo para a erradicar. Soube caminhar pelas suas várias circunstâncias, com uma adesão profunda aos ideais democráticos, numa vertente de correspondência a um regime que o acolheu e percebeu a sua humanidade e integridade. Mas o legado político de Adriano Moreira ultrapassa em muito o CDS.

Ministra da Defesa Nacional evoca o Professor Adriano Moreira (República Portuguesa)

Distinguido pelos três ramos das Forças Armadas e com as mais elevadas condecorações da República, contribuiu para aproximar o universo civil e o militar.

Adriano Moreira será sempre o primeiro Doutor Honoris Causa do Instituto Universitário Militar (título que lhe foi atribuído em presença em julho passado), instituição de que foi um impulsionador e embaixador, além de professor. Também o Instituto da Defesa Nacional não esquece os seus contributos para o pensamento sobre Defesa, um legado inspirador para a análise de um momento especialmente complexo que o mundo atravessa. Permanecerão para benefício de todos os portugueses os seus trabalhos nas áreas do Direito, das Relações Internacionais e da Ciência Política, bem como a sua ação cívica e política, o seu humanismo, o seu pensamento sobre a Língua Portuguesa e sobre o papel de Portugal no contexto Atlântico.

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Adriano Moreira. Governo apresenta condolências e assinala ... (Renascença)

Adriano Moreira morreu na manhã deste domingo, aos 100 anos, confirmou o CDS-PP, partido de que foi presidente. O ministro de Salazar durante o Estado Novo foi ...

Adriano Moreira morreu na manhã deste domingo, aos 100 anos, confirmou o CDS-PP, partido de que foi presidente. Foi deputado entre 1980 e 1995. O Governo apresentou este domingo, ao fim do dia, as condolências pela morte de Adriano Moreira, através de uma nota de pesar publicada no portal do Governo, na qual é destacada a "sua intervenção política e cívica".

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Adriano Moreira. Livre salienta "qualidades de intelectual ... (RTP)

O Livre lamentou a morte de Adriano Moreira, hoje aos 100 anos, representante de "um campo político muito diferente" do partido, mas considerando que a sua ...

"Grande estudioso de política internacional e do direito, com um destacado percurso académico, Adriano Moreira representou sempre um campo político muito diferente daquele onde se inscreve o Livre. Assim foi com Adriano Moreira", escreveu. O Livre lamentou a morte de Adriano Moreira, hoje aos 100 anos, representante de "um campo político muito diferente" do partido, mas considerando que a sua memória é "merecedora do maior respeito", pelas "qualidades de intelectual, democrata e humanista".

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O meu Adriano Moreira (Diário de Notícias - Lisboa)

Sou filho de um homem velho, e esse homem velho chama-se Adriano Moreira. Quando era pequeno - já o meu pai era velho -, o meu pai explicou-me, ...

Ironicamente, dada a força da sua personalidade e a diferença de idades, o meu pai cedo aceitou que a nossa família tivesse uma organização de base matriarcal, e era o primeiro e maior admirador da minha mãe. O meu pai viveu demais, infelizmente, porque viveu o suficiente para perder um filho, o que foi um golpe fatal: porque, para além da dor da perda, isso aconteceu em contraciclo com o momento que, coletivamente, atravessávamos, e evidenciou que não é possível gerir e antecipar todos os cenários... O meu pai era, para terminar, um grande pai de família. O meu pai era, também, um homem justo e decente. Ao nível pessoal, este homem que nasceu pobre acabou por se casar com uma pessoa de um meio social bastante diferente, convivendo e vendo os seus filhos serem expostos a um ambiente que nada tinha que ver com o seu ponto de partida. Não tendo tido sorte no meio social (do ponto de vista do poder de compra, etc.), teve, no entanto, sorte nos pais: os meus avós, apesar do tempo em que viveram e do meio a que pertenciam, incentivaram e suportaram os estudos do meu pai (e da irmã...) até à faculdade. O meu Pai era um homem profundamente generoso! Lembro-me bem da primeira vez em que o meu pai me falou sobre a diferença entre igualdade à partida e igualdade à chegada... O meu pai era, por tudo isto, um homem profundamente agradecido! Passou os últimos tempos de vida preso a este pensamento e admiração, insistindo connosco para que não nos esquecêssemos que devíamos tudo ao meu avô, "António Moreira, sub-chefe da Esquadra de Campolide". Em 2011, aceitei a inevitabilidade (da falta de controlo sobre o momento) da sua da morte, e decidi ir viver para Moçambique, consciente de que lhe poderia acontecer alguma coisa enquanto lá estivesse, ou de que já pouco o gozaria no meu regresso. A minha mãe é apaixonada - literalmente, apaixonada - pelo meu pai desde os tempos da faculdade.

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Adriano Moreira, uma vida a explicar dois anos no Estado Novo (PÚBLICO)

A nova geração de historiadores olha para Adriano Moreira com distância e com reserva. Quis mudar o Estado Novo por dentro ou apenas suavizar o regime ...

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Adriano Moreira. Cerimónias fúnebres começam no Mosteiro dos ... (RTP)

Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura (1961-1963) e deputado e presidente do CDS-PP já na democracia, mantendo sempre a ligação à ...

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"Amor da minha vida." Deputada Isabel Moreira dedica texto ... (TSF Online)

Deputada do PS deixa mensagem emotiva ao pai, Adriano Moreira, nas redes sociais.

A plenitude de ter dito, a plenitude de ter sentido, de tudo em nós fazer sentido, pai, meu amor, amor da minha vida, obrigada. Estou cheia de medo, pai, cheia de medo, mas prometi o que sabes que prometi", pode ler-se na publicação de "Pai, meu amor, amor da minha vida, há dez anos escrevi-te uma carta a dizer deste amor que sempre fez do dia de hoje o dia que mais temi na vida e dez anos depois está tudo inteiro, está tudo intacto, nunca houve, entre nós, qualquer lacuna.

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Velório de Adriano Moreira decorre no Mosteiro dos Jerónimos (RTP)

Começa logo à noite, o velório de Adriano Moreira no Mosteiro dos Jerónimos. As cerimónias fúnebres do antigo presidente do CDS, prolongam-se até amanhã, ...

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Executivo aprovou voto de pesar pelo falecimento de Adriano Moreira (Porto.pt)

O Executivo municipal cumpriu, na reunião pública desta segunda-feira, um minuto de silêncio em homenagem a Adriano Moreira, falecido no domingo aos 100 ...

Numa declaração de voto, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira fez questão de dar nota às duas vereadoras que “desde 2013 votámos sempre favoravelmente todos os votos de pesar que aqui foram apresentados. “Ministro do Ultramar de 1961 a 1963, depois de deixar o governo regressa ao ensino. “Foi sempre fiel aos princípios e valores em que acreditava e defendeu até ao fim, sendo notável a forma como sempre esteve aberto a todas as mudanças, do País e do mundo, acompanhando-as”, sublinhava.

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