A Unidade Técnica de Apoio Orçamental questiona a falta de informação na proposta de Orçamento do Estado para 2023 sobre a TAP e o Novo Banco.
Não se pode, pois, no entender da UTAO, excluir “um risco orçamental na TAP”. Para 2023, “o documento orçamental não prevê qualquer apoio financeiro a esta entidade, mas continua a não ser conhecido o Plano de Reestruturação Económica aprovado pela Comissão Europeia” e, como tal, “ignora-se se há contingências estabelecidas nesse plano que poderão vir a justificar mais dinheiro dos contribuintes para a companhia aérea”. “O grupo TAP é também um fator de risco descendente e o secretismo impera sobre eventuais encargos para os contribuintes em 2023”.
Perante esta evidência, a UTAO estranha que “tratando-se de um risco descendente volumoso para o saldo orçamental” não exista “nenhuma explicação para a ...
Perante esta evidência, a UTAO estranha que “tratando-se de um risco descendente volumoso para o saldo orçamental” não exista “nenhuma explicação para a ausência de ‘provisão’". Mas apesar deste risco, a UTAO sublinha que a proposta de Orçamento para 2023 “nada esclarece” sobre o Novo Banco apesar de ser “um risco descendente considerável para o saldo orçamental das Administrações Públicas” e lembra que apesar de o Novo Banco poder ‘pedir’ mais 485 milhões de euros ao Fundo de Resolução, “os mapas contabilísticos relevantes não contemplam uma transferência em 2023 para aquela instituição nem há nenhuma referência a esta contingência na secção intitulada “Riscos orçamentais” do relatório do Ministério das Finanças que acompanha a proposta de Orçamento". “O risco orçamental descendente por via da capitalização do Novo Banco ainda não é possível de excluir, dado o desenho do acordo de venda”, assegura a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) na análise à proposta de Orçamento do Estado para 2023,
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) alertou esta quinta-feira para riscos sobre a perspetiva de crescimento económico esperada pelo Governo para ...
“Por um lado, o contexto económico que já aconteceu em 2022 e as perspetivas para 2023 justificam apreensão com a deterioração da situação económico-financeira do grupo. Neste sentido, acredita que “a falta de transparência” sobre os compromissos do Estado “suscita desconfiança sobre o papel que a TAP irá ter nas contas públicas de 2023”. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) alertou esta quinta-feira para riscos sobre a perspetiva de crescimento económico esperada pelo Governo para 2023 e consequentemente do saldo orçamental, assinalando também a falta de informação sobre a TAP e o Novo Banco na proposta orçamental.
A UTAO alertou hoje para riscos sobre a perspetiva de crescimento económico esperada pelo Governo para 2023 e consequentemente do saldo orçamental, ...
"Por um lado, o contexto económico que já aconteceu em 2022 e as perspetivas para 2023 justificam apreensão com a deterioração da situação económico-financeira do grupo. Neste sentido, acredita que "a falta de transparência" sobre os compromissos do Estado "suscita desconfiança sobre o papel que a TAP irá ter nas contas públicas de 2023". Considera ainda que o grupo TAP é também um fator de risco descendente, justificando que "o secretismo impera sobre eventuais encargos para os contribuintes em 2023".