Prémio Gulbenkian para a Humanidade atribuído ex aequo a duas organizações intergovernamentais que promovem o conhecimento científico sobre as alterações ...
Um aspeto particularmente sublinhado na escolha dos vencedores do Prémio Gulbenkian para a Humanidade foi o facto de juntar duas organizações dedicadas à produção de conhecimento científico, uma na área das alterações climáticas, a outra na biodiversidade e proteção de ecossistemas. Na segunda edição, em 2021, o prémio foi entregue ao Pacto de Autarcas para o Clima e a Energia, a maior aliança global para a liderança climática das cidades, constituída por mais de 10 600 cidades e governos locais de 140 países, incluindo Portugal. Falando no encerramento da cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa - que fez uma parte do discurso em alemão - afirmou que, numa altura em que o mundo enfrenta ainda a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia pode "parecer irónico" que a Gulbenkian premeie instituições na área das alterações climáticas e ambientais - "Mas não é. Não há paz e segurança global duradouras se não numa geopolítica em que a prioridade das alterações climáticas e a proteção da biodiversidade representem o grande desafio das nossas gerações. E alertas foi mesmo o que mais se ouviu na conferência de imprensa de anúncio dos vencedores, e depois, na cerimónia de entrega do prémio, ao final da tarde. Reconhecer o "papel da ciência, na linha da frente do combate às alterações climáticas e à perda da biodiversidade".
Esta é a terceira vez que o Prémio Gulbenkian galardoa pessoas ou organizações ligadas ao combate à crise climática. Angela Merkel, presidente do júri, ...
[primeira edição](https://www.publico.pt/2020/07/20/ciencia/noticia/-vence-premio-gulbenkian-humanidade-1925110), em 2020, o prémio foi entregue à jovem activista sueca Greta Thunberg, que doou o dinheiro a diferentes organizações e projectos de combate à crise climática, através da fundação com o seu nome. [Hoesung Lee](https://www.publico.pt/2022/02/28/ciencia/noticia/alteracoes-climaticas-meias-medidas-ja-nao-sao-opcao-alerta-ipcc-1997030), esteve também na conferência de imprensa em Lisboa e admitiu que este prémio é uma forma de reconhecer “o trabalho de milhares de cientistas por todo o mundo que voluntariam o seu conhecimento e o seu tempo”. [a 10 de Setembro de 2021](https://www.publico.pt/2021/09/10/politica/noticia/morreu-jorge-sampaio-autor-25-abril-1905364). Em 2007, o IPCC foi também premiado com o Nobel da Paz, [juntamente com Al Gore](https://www.publico.pt/2019/03/07/ciencia/noticia/al-gore-portugal-estado-lideranca-europa-mundo-1864531). O presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, António Feijó, explicou no início da conferência de imprensa desta quinta-feira que este ciclo inicial do prémio é dedicado às alterações climáticas, já que são “uma condição existencial para a humanidade neste momento”. Os [relatórios ](https://www.publico.pt/2022/07/08/azul/noticia/usamos-50-mil-especies-selvagens-desafio-fazelo-forma-sustentavel-2012998)feitos por este órgão têm mostrado a importância da conservação da natureza e a forma como se tem vindo a deteriorar a nível global. Há cerca de [um milhão de espécies em risco de extinção](https://www.publico.pt/2019/05/06/ciencia/noticia/ha-milhao-especies-risco-extincao-1871658) e estas crises afectam também a capacidade de os ecossistemas funcionarem, disse, em Lisboa, depois do anúncio do prémio. Este prémio chega num momento crítico, disse: “Os [relatórios do IPCC são claros e inequívocos](https://www.publico.pt/2022/02/28/ciencia/noticia/alteracoes-climaticas-meias-medidas-ja-nao-sao-opcao-alerta-ipcc-1997030)” quando afirmam que as alterações climáticas são uma realidade causada pela acção humana e que estão a intensificar-se. O júri considerou ainda que este prémio vem reconhecer “o papel da ciência na linha da frente do combate às alterações climáticas e à perda de biodiversidade”, segundo se lê no comunicado da Gulbenkian. [clima](/azul/conceito/clima), biodiversidade e sociedade, representando o melhor que se faz nesta área, em todo mundo”, justificou o júri por escrito, numa nota divulgada pela Fundação Gulbenkian. A antiga chanceler alemã, Angela Merkel, foi a presidente do júri deste prémio e afirmou na conferência de imprensa em Lisboa que os sinais ligados às alterações climáticas “se têm tornado cada vez mais dramáticos”. Estes relatórios são também acompanhados de ideias sobre o que é preciso fazer para travar as emissões de gases poluentes.
A organização IPBES e IPCC, ambas dedicadas a estudos científicos das alterações climáticas, são as vencedoras da terceira edição do prémio Gulbenkian, ...
A antiga chanceler alemã falava em conferência de imprensa, depois de ter anunciado os vencedores do Prémio Gulbenkian para a Humanidade, atribuído a duas organizações intergovernamentais dedicadas a produzir conhecimento científico e apoiar os decisores políticos no combate às alterações climáticas e à perda de biodiversidade. Angela Merkel destacou a urgência do combate às alterações climáticas e à perda da biodiversidade para a sobrevivência da humanidade e reconheceu a importância do contributo da ciência. O prémio Gulbenkian para a Humanidade foi esta quinta-feira atribuído a duas organizações intergovernamentais dedicadas a produzir conhecimento científico e apoiar os decisores políticos no combate às alterações climáticas e à perda de biodiversidade.
O prémio Gulbenkian para a Humanidade foi atribuído, esta quinta-feira, a duas organizações intergovernamentais dedicadas a produzir conhecimento científico e ...
A IPBES, também através da produção de relatórios, afirmou-se como "uma plataforma de excelência no combate à crise ecológica (ou perda de biodiversidade) ...
O Ártico estava a aquecer mais do dobro da média do resto do mundo, dizia. Ainda que não seja um organismo da ONU, tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. A IPBES produz relatórios e recomendações sobre questões específicas ligadas à biodiversidade, quer regionais quer globais. Exceder esse limite levará a chuvas torrenciais e secas profundas, a saúde será afetada e o crescimento económico também. O IPCC é um organismo criado sob os auspícios da ONU em 1988. Sobre o prémio, o presidente do IPCC, Hoesung Lee, considerou que a ciência "é o instrumento mais importante" que existe para combater as alterações climáticas", que considerou "uma ameaça clara e iminente ao bem-estar e meios de subsistência humanos, ao bem-estar do planeta e de todas as espécies".
A orquestra da Gulbenkian comemora 60 anos de atividade este domingo. Estão preparadas várias atividades com entrada livre na Fundação Calouste Gulbenkian, ...
Plataforma Intergovernamental Ciência-Política sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas (IPBES) e Painel Intergovernamental sobre Alterações ...
[Em 2021 venceu a "Global Covenant of Mayors for Climate & Energy",](https://sicnoticias.pt/especiais/crise-climatica/2021-10-26-Premio-Gulbenkian-para-a-Humanidade-atribuido-a-maior-alianca-global-de-cidades-para-o-clima-7a15d17b) uma aliança constituída por mais de 10.600 cidades e governos locais de 140 países que utilizou o prémio para financiar projetos em cinco cidades no Senegal para o fornecimento de água potável e numa cidade nos Camarões para o desenvolvimento de soluções de eficiência energética. [Prémio Gulbenkian para a Humanidade](https://gulbenkian.pt/fundacao/premios/premio-gulbenkian-humanidade/), [sucedendo ao antigo Presidente da República Jorge Sampaio](https://sicnoticias.pt/mundo/2022-06-30-angela-merkel-sucede-a-jorge-sampaio-na-presidencia-de-premio-gulbenkian), que presidiu ao júri nas primeiras duas edições. [Prémio Gulbenkian para a Humanidade](https://gulbenkian.pt/noticias/premio-gulbenkian-para-a-humanidade-2022-distingue-ipbes-e-ipcc/) foi, esta quinta-feira, atribuído a duas organizações que se dedicam ao combate às alterações climáticas e à perda de biodiversidade: a Plataforma Intergovernamental Ciência-Política sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas (IPBES) e Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC).
Vencedores do Prémio Gulbenkian para a Humanidade foram anunciados na manhã desta quinta-feira pela ex-chanceler alemã Angela Merkel.
Na segunda edição, em 2021, o prémio foi entregue ao Pacto de Autarcas para o Clima e a Energia, a maior aliança global para a liderança climática das cidades, constituída por mais de 10 600 cidades e governos locais de 140 países, incluindo Portugal. "Agimos sempre no tempo em que estamos, para nós na altura foi claro que haveria uma transformação em todo o abastecimento da energia" - o recurso ao gás natural fez parte de um caminho para "chegar a fontes de energia livres" de carbono, e o gás russo surgiu como a opção natural. E deu a resposta: "Não temos nenhum tempo, já estamos numa situação em que não devíamos estar". "Já estamos a ter muitos impactos negativos que estão a afetar a nossa vida", sublinhou a responsável da organização premiada, defendendo que o norte global tem de ajudar os países em desenvolvimento, dado que são estes que ainda concentram a maior parte da biodiversidade mundial. Um reconhecimento ao trabalho científico sobre a crise climática e a destruição de ecossistemas, o cerne da atividade das duas instituições. A IPBES foi criada em 2012 e dedica-se às questões da biodiversidade e proteção dos ecossistemas.
O Prémio Gulbenkian para a Humanidade foi esta quinta-feira atribuído a duas organizações intergovernamentais dedicadas ao combate às alterações climáticas.
Esta é a terceira vez que o Prémio Gulbenkian galardoa pessoas ou organizações ligadas ao combate à crise climática.
[primeira edição](https://www.publico.pt/2020/07/20/ciencia/noticia/-vence-premio-gulbenkian-humanidade-1925110), em 2020, o prémio foi entregue à jovem activista sueca Greta Thunberg, que doou o dinheiro a diferentes organizações e projectos de combate à crise climática, através da fundação com o seu nome. [Hoesung Lee](https://www.publico.pt/2022/02/28/ciencia/noticia/alteracoes-climaticas-meias-medidas-ja-nao-sao-opcao-alerta-ipcc-1997030), esteve também na conferência de imprensa em Lisboa e admitiu que este prémio é uma forma de reconhecer “o trabalho de milhares de cientistas por todo o mundo que voluntariam o seu conhecimento e o seu tempo”. [a 10 de Setembro de 2021](https://www.publico.pt/2021/09/10/politica/noticia/morreu-jorge-sampaio-autor-25-abril-1905364). Em 2007, o IPCC foi também premiado com o Nobel da Paz, [juntamente com Al Gore](https://www.publico.pt/2019/03/07/ciencia/noticia/al-gore-portugal-estado-lideranca-europa-mundo-1864531). O presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, António Feijó, explicou no início da conferência de imprensa desta quinta-feira que este ciclo inicial do prémio é dedicado às alterações climáticas, já que são “uma condição existencial para a humanidade neste momento”. Os [relatórios ](https://www.publico.pt/2022/07/08/azul/noticia/usamos-50-mil-especies-selvagens-desafio-fazelo-forma-sustentavel-2012998)feitos por este órgão têm mostrado a importância da conservação da natureza e a forma como se tem vindo a deteriorar a nível global. Há cerca de [um milhão de espécies em risco de extinção](https://www.publico.pt/2019/05/06/ciencia/noticia/ha-milhao-especies-risco-extincao-1871658) e estas crises afectam também a capacidade de os ecossistemas funcionarem, disse, em Lisboa, depois do anúncio do prémio. Este prémio chega num momento crítico, disse: “Os [relatórios do IPCC são claros e inequívocos](https://www.publico.pt/2022/02/28/ciencia/noticia/alteracoes-climaticas-meias-medidas-ja-nao-sao-opcao-alerta-ipcc-1997030)” quando afirmam que as alterações climáticas são uma realidade causada pela acção humana e que estão a intensificar-se. O júri considerou ainda que este prémio vem reconhecer “o papel da ciência na linha da frente do combate às alterações climáticas e à perda de biodiversidade”, segundo se lê no comunicado da Gulbenkian. [clima](/azul/conceito/clima), biodiversidade e sociedade, representando o melhor que se faz nesta área, em todo mundo”, justificou o júri por escrito, numa nota divulgada pela Fundação Gulbenkian. A antiga chanceler alemã, Angela Merkel, foi a presidente do júri deste prémio e afirmou na conferência de imprensa em Lisboa que os sinais ligados às alterações climáticas “se têm tornado cada vez mais dramáticos”. Estes relatórios são também acompanhados de ideias sobre o que é preciso fazer para travar as emissões de gases poluentes.
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“Em nome dos cientistas do IPCC que produzem o conhecimento mais sólido e atualizado sobre as alterações climáticas e o transmitem aos decisores políticos de todo o mundo, considero-me muito honrado por receber este prestigiado prémio”, diz Hoesung Lee, Presidente do IPCC. Na sua apreciação, o Júri salientou que este Prémio vem reconhecer “o papel da ciência, na linha da frente do combate às alterações climáticas e à perda de biodiversidade”. O Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC), Prémio Nobel da Paz em 2007 (juntamente com Al Gore), é o organismo das Nações Unidas que, desde 1988, promove a criação de conhecimento científico no sentido de avaliar os impactos climáticos da ação humana e que apoia os governos na tomada decisão e implementação de medidas de combate às alterações climáticas.