A Unidade de Combate à Corrupção da Policia Judiciária (PJ) está a fazer buscas na sede da GFK Portugal. Em causa suspeita de adulteração nas audiências ...
Também a CAEM, que reúne representantes dos canais, anunciantes e agências de meios, repudiou, “em absoluto” a “tentativa de descredibilizar de forma infundada” o sistema de medição de audiências. A GFK é responsável pela medição de audiências televisivas desde 2012. Seguiram-se comunicados e contra comunicados da SIC, TVI e Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), os principais interessados na medição de audiências, instrumento que dita o investimento publicitário em televisão.
A Polícia Judiciária está a fazer buscas na sede da GFK, a empresa que mede as audiências televisivas em Portugal, além realizar outros estudos de mercado.
Segundo a Segundo Informação confirmada pela TSF, as operações começaram pelas 9h00 e ainda estão a decorrer. A TSF já questionou o Ministério Púbico mas não obteve respostas até ao momento.
Em causa estarão suspeitas de adulteração dos resultados de audiências da televisão, o que tem consequências no mercado publicitário.
Em causa está um inquérito em curso no DIAP de Lisboa há já mais de um ano, que investiga suspeitas de adulteração de resultados das audiências. A informação ...
As buscas na sede da empresa em Lisboa começaram por volta das 9h30 da manhã. A GFK é uma empresa alemã de marketing, sondagens e estudos de mercado, e em Portugal é liderada por António Salvador – habitual comentador de desporto na CMTV. A sede da empresa GFK – responsável pela medição das audiências televisivas em Portugal – está a ser alvo de buscas.
Em causa estão suspeitas de adulteração dos resultados das audiências televisisvas, com consequências directas no mercado publicitário.
[abertura do espectro televisivo às emissoras privadas](https://www.publico.pt/2022/10/05/culturaipsilon/noticia/tv-anestesiada-pais-continua-querer-so-verse-espelho-2022811), a expressão “guerra de audiências” ganhou preponderância na comunicação social portuguesa e a luta pela liderança, em tempos monopólio da RTP e, no final dos anos 1990, com a SIC de Emídio Rangel em primeiro lugar. Já a TVI escrevia em comunicado estar em causa “o apuramento da verdade e a assunção de eventuais responsabilidades” e mostrava-se disponível para colaborar numa “investigação séria, rigorosa e serena”. A RTP perdeu a posição central que tinha na sociedade mediática portuguesa logo nos anos 1990 e agora faz as suas contas entre os 10 e os 11% de share. [o Jornal de Negócios](https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/gfk_ganha_concurso_de_audiecircncias_de_televisatildeo), porque anunciantes, as agências de meios que negoceiam os espaços publicitários e os próprios canais não concordavam quanto à empresa mais bem equipada para o processo. As audiências são determinantes para estabelecer as tabelas de preços para os anunciantes, cuja publicidade é uma importantíssima fonte de receitas dos canais privados. Terminou 2021 com 19,3% de share médio e em Setembro último comemorou o seu 44.º mês na liderança. Quando em 2021 veio a público a existência da investigação do DIAP, SIC e TVI reagiram à notícia com firmeza. Em 2012, a TVI chegou a anunciar que deixava de reconhecer a validade dos dados produzidos pelo painel de medições da empresa GfK. Entre Setembro de 2021 e Setembro de 2022 a parcela dos espectadores que vêem cabo subiu dos 35,5% de share (a quota de mercado, ou percentagem que viu o canal num dado horário ou período) para os 41,6%, segundo dados da GfK. O mesmo semanário relembrou que em 2021 tinha noticiado que as audiências registadas no cabo não eram coincidentes com os dados divulgados pela GfK, nem batiam certo com o impacto dos programas nas redes sociais. O PÚBLICO sabe que a TVI tem sido crítica em vários fóruns quanto aos números que diariamente são fornecidos pela GfK. Essa investigação foi confirmada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Empresa está sob suspeita de adulteração dos resultados com impacto direto no mercado publicitário.
No final de 2020, venceu novamente o concurso internacional lançado pela CAEM, ficando a tarefa adjudicada a esta multinacional até 2025. A multinacional especializada em estudos de mercado é a entidade responsável por medir as audiências televisivas em Portugal. “Confirma-se a existência de um inquérito a correr termos no DIAP de Lisboa.
O inquérito corre no DIAP de Lisboa há cerca de um ano e meio e a investigação foi delegada na PJ. Temas: Polícia Judiciária Gfk Buscas ...
Segundo informações recolhidas pla VISÃO, a Unidade Nacional Contra a Corrupção está a investigar suspeitas de corrupção no setor privado, isto é, se os números ...
Em causa estão suspeitas de adulteração dos números das audiências televisivas, com consequências directas no mercado publicitário.
[abertura do espectro televisivo às emissoras privadas](https://www.publico.pt/2022/10/05/culturaipsilon/noticia/tv-anestesiada-pais-continua-querer-so-verse-espelho-2022811), a expressão “guerra de audiências” ganhou preponderância na comunicação social portuguesa e a luta pela liderança, em tempos monopólio da RTP e, no final dos anos 1990, com a SIC de Emídio Rangel em primeiro lugar. Já a TVI escrevia em comunicado estar em causa “o apuramento da verdade e a assunção de eventuais responsabilidades” e mostrava-se disponível para colaborar numa “investigação séria, rigorosa e serena”. A RTP perdeu a posição central que tinha na sociedade mediática portuguesa logo nos anos 1990 e agora faz as suas contas entre os 10 e os 11% de share. [o Jornal de Negócios](https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/gfk_ganha_concurso_de_audiecircncias_de_televisatildeo), porque anunciantes, as agências de meios que negoceiam os espaços publicitários e os próprios canais não concordavam quanto à empresa mais bem equipada para o processo. As audiências são determinantes para estabelecer as tabelas de preços para os anunciantes, cuja publicidade é uma importantíssima fonte de receitas dos canais privados. Terminou 2021 com 19,3% de share médio e em Setembro último comemorou o seu 44.º mês na liderança. Quando em 2021 veio a público a existência da investigação do DIAP, SIC e TVI reagiram à notícia com firmeza. Em 2012, a TVI chegou a anunciar que deixava de reconhecer a validade dos dados produzidos pelo painel de medições da empresa GfK. Entre Setembro de 2021 e Setembro de 2022 a parcela dos espectadores que vêem cabo subiu dos 35,5% de share (a quota de mercado, ou percentagem que viu o canal num dado horário ou período) para os 41,6%, segundo dados da GfK. O mesmo semanário relembrou que em 2021 tinha noticiado que as audiências registadas no cabo não eram coincidentes com os dados divulgados pela GfK, nem batiam certo com o impacto dos programas nas redes sociais. O PÚBLICO sabe que a TVI tem sido crítica em vários fóruns quanto aos números que diariamente são fornecidos pela GfK. Essa investigação foi confirmada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
As buscas decorrem esta terça-feira na empresa que mede as audiências televisivas em Portugal e realiza vários estudos de mercado.
A Polícia Judiciária está a fazer buscas na GFK. A empresa que mede as audiências televisivas em Portugal. E que é também responsável por vários estudos de ...
[Política de Cookies](http://media.rtp.pt/rgpd/politica-de-cookies/) [Política de Privacidade](http://media.rtp.pt/rgpd/politica-de-privacidade/) A Polícia Judiciária está a fazer buscas na GFK.
Nessa altura, garantia o jornal Tal & Qual, o DIAP estaria a investigar uma alegada “adulteração de audiências televisivas a favor da SIC”. A Impresa negou a ...
- PUB Também em junho do ano passado a CAEM reagiu às notícias sobre alegadas adulterações de audiências, assegurando que “repudia, em absoluto, a presente tentativa de descredibilizar de forma infundada o sistema de medição de audiências televisivas”. A GfK assegura os serviços de audimetria desde 2012, tendo saído vencedora no final de 2020 do processo de consulta internacional lançado pela CAEM (Comissão de Análise de Estudos de Meios) para a medição de audiências de televisão em Portugal. “É absolutamente falsa, de má-fé e lesiva a acusação que o Tal & Qual e a TVI tentam fazer passar de concertação entre SIC e a empresa que mede as audiências para a CAEM, a GfK”, reagiu, em comunicado, a estação de Paço de Arcos. O concurso foi disputado, além da incumbente, pela Marktest, Nielsen e Kantar Media. Nessa altura, garantia o jornal Tal & Qual, o DIAP estaria a investigar uma alegada “adulteração de audiências televisivas a favor da SIC”.
A empresa, que mede audiências televisivas, foi hoje alvo de buscas da Polícia Judiciária, por suspeitas de adulteração dos resultados.
A GfK sublinhou que a metodologia utilizada para fazer esta medição está sujeita a critérios de “total rigor”, de acordo com as regras estabelecidas para a elaboração de estudos de mercado e com as diretrizes das associações de pesquisa de mercado e sociais, obedecendo ainda aos padrões da ‘Global Association for data analytics, research and insights industry’ e às diretrizes do ‘Global Guidelines for Television Audience Measurement’, bem como às normas da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM). No documento hoje divulgado, a GfK garantiu que está a trabalhar com as autoridades para repor a verdade, garantindo que sempre cumpriu, “com total rigor, transparência e idoneidade”, os serviços de medição de audiências televisivas. A GfK repudiou hoje o que defendeu ser uma “tentativa infundada de descredibilização” do sistema de audiências televisivas e garantiu estar a trabalhar com as autoridades para repor a verdade, após suspeitas de um alegado esquema de favorecimento.
A GfK repudiou, esta terça-feira, o que defendeu ser uma "tentativa infundada de descredibilização" do sistema de audiências televisivas e garantiu estar a ...
No documento hoje divulgado, a GfK garantiu que está a trabalhar com as autoridades para repor a verdade, garantindo que sempre cumpriu, "com total rigor, transparência e idoneidade", os serviços de medição de audiências televisivas. "A conduta da GfK respeita escrupulosamente as obrigações contratuais convencionadas com a CAEM e respetivas especificações", notou, acrescentando que o seu trabalho não tem "qualquer interesse conflituante" com o negócio de média. A GfK repudiou, esta terça-feira, o que defendeu ser uma "tentativa infundada de descredibilização" do sistema de audiências televisivas e garantiu estar a trabalhar com as autoridades para repor a verdade, após suspeitas de um alegado esquema de favorecimento.