Este ano houve 343 candidaturas, das quais 251 pessoas e 92 organizações. A cerimónia de entrega do prémio é a 10 de dezembro, dia de aniversário de Alfred ...
"Em colaboração com parceiros internacionais, o centro está a desempenhar um papel pioneiro com vista a tornar os culpados responsáveis pelos seus crimes", acrescenta. A Memorial foi fundada em 1987, ainda nos tempos da União Soviética, por um outro laureado com o Nobel, Andrei Sakharov, centrada na ideia de que "confrontar os crimes do passado é essencial para prevenir que novos ocorram". [ Comité Nobel ](https://www.nobelprize.org/prizes/peace/2022/summary/)diz querer, com a entrega do prémio Bialiatski, à Memorial e ao Centro para as Liberdades Civis "honrar três campeões dos direitos humanos, da democracia e da coexistência pacífica nos países vizinhos da Bielorrússia, Rússia e Ucrânia". Juntos demonstraram a importância da sociedade civil para a paz e a democracia", indicou a presidente do comité, Berit Reiss-Andersen. Apesar de o Nobel ser conhecido no dia de anos de Putin, Reiss-Andersen nega que com a sua escolha o Comité se esteja a dirigir ao presidente russo, alegando que o prémio "não é contra alguém", mas distingue ações positivas. O bielorrusso Ales Bialiatski, que está atualmente detido, a organização russa Memorial e o ucraniano Centro para as Liberdades Civis são os galardoados deste ano com o Nobel da Paz.
Vencedores foram reconhecidos pela 'co-existência pacífica nos países vizinhos Belarus, Rússia e Ucrânia', diz comitê norueguês. Bialiatski está preso ...
Já o Centro para as Liberdades Civis da Ucrânia declarou estar "orgulhoso" de ser um dos laureados do Nobel da Paz deste ano. A mulher de Bialiatski, a também belarusso Natallia Pinchuk, disse não ter certeza que seu marido saberá que foi um dos vencedores do Nobel da Paz deste ano. Artesãos da paz, eles sabem que podem contar com o apoio da França", declarou. "O Nobel da Paz rende homenagem aos defensores indefectíveis dos Direitos Humanos na Europa. "Este prêmio não é endereçado ao presidente Putin, nem pelo seu aniversário nem em qualquer outro sentido, exceto pelo de que seu governo, assim como o de Belarus, representa um governo autoritário que suprime ativistas de Direitos Humanos", declarou a integrante do comitê do Nobel Berit Reiss-Andersen, que anunciou os vencedores. Bialiatski foi também um dos fundadores do movimento democrático que surgiu em Belarus em meados da década de 1980.
O bielorrusso Ales Bialiatski e as organizações de defesa dos Direitos Humanos Memorial e Centro para as Liberdades Civis, da Rússia e da Ucrânia, ...
"A organização também tem estado na vanguarda dos esforços para combater o militarismo e promover os Direitos Humanos e o governo baseado no Estado de direito". O Centro de Liberdades Civis foi criado em Kiev, em 2007, para fazer avançar os Direitos Humanos e a democracia na Ucrânia. Em colaboração com parceiros internacionais, o "centro desempenha um papel pioneiro no sentido de responsabilizar os culpados pelos seus crimes". Segundo a Academia, "os atores da sociedade civil na Rússia foram sujeitos a ameaças, prisões, desaparecimentos e assassinatos por muitos anos". A Memorial baseia-se na "noção de que enfrentar crimes passados é essencial para prevenir novos". O Prémio Nobel da Paz Andrei Sakharov e a defensora dos Direitos Humanos Svetlana Gannushkina são fundadores. "Foi preso de 2011 a 2014" e, após grandes manifestações contra o regime em 2020, foi novamente preso. Esta organização "tomou uma posição para fortalecer a sociedade civil ucraniana e pressionar as autoridades para tornar a Ucrânia uma democracia de pleno direito". "As autoridades governamentais tentaram repetidamente silenciar Ales Bialiatski", recorda a Academia. Os vencedores foram anunciados esta sexta-feira em Oslo, na Noruega, num momento em que a Europa testemunha há quase oito meses a guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia. A Memorial tornou-se a fonte mais confiável de informações sobre prisioneiros políticos em centros de detenção russos", especifica a Academia. O bielorrusso Ales Bialiatski e as organizações de defesa dos Direitos Humanos Memorial e Centro para as Liberdades Civis, da Rússia e da Ucrânia, respetivamente, são os laureados de 2022 com o Prémio Nobel da Paz.
Comité Nobel Norueguês atribuiu o Nobel da Paz a Ales Bialiatski, ativista que está preso pelo regime bielorrusso, e a duas organizações de direitos humanos ...
O Comité do Nobel considerou que estes laureados “representam a sociedade civil nos seus países de origem“: “Por muitos anos promoveram o direito a criticar o poder e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos. [inicie aqui a sua sessão](#login-popup). A decisão do Comité Nobel Norueguês, composto por cinco membros nomeados pelo Parlamento da Noruega, foi anunciada esta sexta-feira, 7 de outubro, por volta das 10h de Lisboa, numa cerimónia em Oslo.
Em tempo de guerra nomes como os de Volodymyr Zelensky, Alexey Navalny e Sviatlana Tsikhanouskaya eram vistos comos grandes favoritos, ao lado de vários ...
Refira-se que o Comité Nobel divulgou o número de candidatos, que este ano foi de 343 (251 dos quais foram pessoas e 92 organizações). O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky foi um dos nomes colocados na corrida ao Nobel por muitos analistas. Juntos, demonstram a importância da sociedade civil para a paz e a democracia", disse a presidente do Comité, Berit Reiss-Andersen.
Os vencedores do prémio tripartido foram anunciados esta manhã em Oslo: duas organizações, uma russa e outra ucraniana, e um bielorruso que continua detido ...
O Comité Nobel quis "homenagear três destacados defensores dos direitos humanos, da democracia e da coexistência pacífica nos países vizinhos Bielorrússia, ...
"A organização também tem estado na vanguarda dos esforços para combater o militarismo e promover os direitos humanos e o governo baseado no estado de direito", sublinha o júri do Nobel. [galardões de Química](https://cnnportugal.iol.pt/nobel/nobel-da-quimica/premio-nobel-da-quimica-atribuido-a-tres-cientistas-pelo-desenvolvimento-da-quimica-bio-ortogonal-e-da-quimica-click/20221005/633d54910cf2ea4f0a5f9819) (Carolyn R. [Maria Ressa](https://cnnportugal.iol.pt/filipinas/maria-ressa/justica-filipina-autoriza-nobel-da-paz-a-viajar-para-oslo-para-receber-premio/20211203/61a9c4150cf21847f09db0f7), das Filipinas, e Dmitry Muratov, da Rússia, pela defesa da liberdade de imprensa e de expressão. Tomou posição para fortalecer a sociedade civil ucraniana e pressionar as autoridades para tornar a Ucrânia uma democracia de pleno direito. Ales Bialiatski foi um dos iniciadores do movimento democrático que surgiu na Bielorrússia em meados da década de 1980 e dedicou a sua vida a promover a democracia e o desenvolvimento pacífico no país. O Prémio Nobel da Paz foi, esta sexta-feira, atribuído ao bielorrusso Ales Bialiatski, e as organizações de defesa dos direitos humanos Memorial (russa) e Centro para as Liberdades Civis (ucraniana). Bertozzi, Morten Meldal, Barry Sharpless), [Física](https://cnnportugal.iol.pt/premio-nobel/nobel/nobel-da-fisica-vai-para-alain-aspect-john-f-clauser-e-anton-zeilinger/20221004/633bcb160cf26256cd38b6f5) (Alain Aspect, John F. A Viasna evoluiu para uma ampla organização de direitos humanos que documenta e protesta contra o uso de tortura pelas autoridades em presos políticos. Em 2009, a líder da filial do Memorial na Chechénia, Natalia Estemirova, foi assassinada por causa desse trabalho. Juntos, demonstram a importância da sociedade civil para a paz e a democracia." "Apesar das enormes dificuldades pessoais, Bialiatski não cedeu um centímetro na sua luta pelos direitos humanos e pela democracia na Bielorrússia", sublinha o Comité. "Os laureados representam a sociedade civil nos seus países de origem.