Ações vão às mínimas e contratos de proteção contra calote sobem enquanto plano de recuperação não vem. TOPO. Por Bloomberg. 02/10/2022 11h50 Atualizado há ...
Ações vão às mínimas e contratos de proteção contra calote sobem enquanto plano de recuperação não vem.
Na semana passada, o Credit Suisse disse que estava trabalhando em possíveis vendas de ativos e negócios como parte de seu plano estratégico, que será revelado no fim de outubro. O estresse que o Deutsche Bank enfrentou em 2016 resultou numa dinâmica inusitada, em que o custo do seguro contra perdas na dívida do banco por um ano superou o da proteção por cinco anos. O estresse arrefeceu depois de vários meses, na medida em que a instituição alemã levantou cerca de 8 bilhões de euros de capital novo e anunciou uma reformulação da estratégia.
O banco suíço Credit Suisse, um dos maiores do mundo, enfrenta um "momento crítico", segundo as palavras do seu próprio CEO, Ulrich Koerner.
O objetivo é criar um Grupo mais focado e ágil, com uma base de custos absolutos significativamente menor, capaz de fornecer retornos sustentáveis para todos os stakeholders e atendimento de primeira classe aos clientes”, afirma o comunicado, disponível no site global do Credit Suisse. “O banco dará nova atualização quando divulgar seu resultado do terceiro trimestre em 27 de outubro de 2022”, declarou. Não tanto na parte dos ativos, que julgo estar seguro graças às estruturas dos fundos imobiliários. [HGCR11](https://www.suno.com.br/fundos-imobiliarios/hgcr11/)) [HGLG11](https://www.suno.com.br/fundos-imobiliarios/hglg11/)) [HGRE11](https://www.suno.com.br/fundos-imobiliarios/hgre11/)) O banco é o segundo maior da suíça em ativos, depois do UBS. Contando apenas os últimos três trimestres, os prejuízos do Credit Suisse somam quase 4 bilhões de francos suíços. O CEO assumiu a posição no final de julho, e desde então lida com especulações do mercado sobre a crise do Credit Suisse, além da saída de executivos do banco. Entre os planos estaria retomar a marca First Boston. Ele também pediu um “voto de confiança” ao mercado. A crise de confiança do Credit Suisse impactou o custo de proteção dos bônus da instituição contra um calote, que subiu 15% na semana passada, patamar inédito desde 2009.