Vladimir Putin assinou esta sexta-feira os tratados para anexação de quatro regiões ucranianas, após os referendos. O discurso ficou marcado por uma subida ...
[inicie aqui a sua sessão](#login-popup). Num discurso de quase 40 minutos, Vladimir Putin endureceu as críticas aos países ocidentais, acusando as nações deste ponto do globo de quererem o regresso do imperialismo e interessadas em ter “vassalos”. Veja um resumo dos principais pontos.
Durante a cerimónia de anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, Vladimir Putin assinou os decretos de entrada dos novos ...
Afirmou também que o colapso da hegemonia ocidental "é irreversível". "A Carta da ONU é clara. Neste momento de perigo, devo enfatizar o meu dever como secretário-geral de defender a Carta das Nações Unidas", disse. "Qualquer decisão de prosseguir com a anexação das regiões da Ucrânia de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia não terá valor jurídico e merece ser condenada. Falou nos "anos terríveis" dos anos 1990 e disse que a Rússia reforçou-se. "Na Europa é preciso convencer os cidadãos europeus de que devem usar roupa mais quente em casa". "Começaram uma guerra relâmpago contra a Rússia", afirmou. Putin diz estar "convencido que o parlamento irá apoiar" estas quatro novas regiões, "porque é a vontade de milhões de pessoas". "O Ocidente procura novas oportunidades para nos atingir. "Hoje, assinamos o acordo sobre a entrada dessas repúblicas na Federação da Rússia", disse. Para o presidente russo, "as pessoas quiseram voltar à sua verdadeira pátria". Vamos reconstruir as escolas, as cidades que foram destruídas (...) e, claro, iremos fazer aumentar a segurança nessas regiões", declarou.
Presidente russo pediu um cessar-fogo ao “regime de Kiev” e acusou “os anglo-saxões” de terem sabotado os gasodutos Nord Stream.
Acreditava que a Rússia não recuperaria, mas a Rússia tornou-se mais poderosa e ocupou o lugar que merecia”, disse o chefe de Estado russo. Não consigo deixar de achar que muito disto é para si próprio, não para o povo russo, nem para o mundo lá fora.” O Ocidente, disse Putin, tem uma atitude “colonial” e “racista” porque “espalha russofobia pelo mundo”. Foi neste ponto que o Presidente russo apelou “ao regime de Kiev” para “que opte por um cessar-fogo imediato e que regresse à mesa das negociações”. “É a vontade de milhões de pessoas”, afirmou o chefe de Estado russo, acrescentando que “é o seu direito natural”. “Vamos proteger a nossa terra com todos os meios que tivermos à nossa disposição e fazer tudo para proteger o nosso povo. Por fim, o assunto volta à mesa de Vladimir Putin para uma assinatura final. “A nossa história comum foi passada de geração em geração” e “em 1991, sem se perguntar nada às pessoas, elas foram desligadas da sua pátria” foram duas das frases que utilizou, antes de terminar com uma garantia: “Quero que o regime de Kiev e os seus verdadeiros mandantes do Ocidente me oiçam bem: as pessoas destas regiões passam a ser nossos cidadãos – para sempre.” [os pretensos referendos](https://www.publico.pt/2022/09/27/mundo/noticia/referendos-ucrania-ocupada-terminam-hoje-vai-acontecer-seguir-2021970) e a anexação, Vladimir Putin citou a Carta das Nações Unidas, que reconhece o direito à autodeterminação dos povos. “O Ocidente tem procurado todas as oportunidades para enfraquecer e destruir a Rússia”, acusou. “O Ocidente colectivo decidiu unilateralmente quem tem e quem não tem o direito à autodeterminação. “As pessoas fizeram a sua escolha e esta não deixa quaisquer dúvidas”, disse Putin, referindo-se aos resultados dos pretensos referendos que não são reconhecidos pela comunidade internacional.
Vladimir Putin já assinou os decretos que determinam a anexação de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson à Rússia. O líder russo disse, num discurso em ...
"No que diz respeito (às fronteiras) das regiões de Kherson e de Zaporijia, deve ser clarificado", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. Mas o Ocidente está à procura de novas oportunidades para nos atingir e sempre sonhou em dividir o nosso estado em estados mais pequenos que lutarão uns contra os outros", acusou o líder russo no seu discurso. "As pessoas fizeram a sua escolha e é a escolha definitiva". "Em 1991, o Ocidente acreditava que a "Estamos abertos a isso e afirmámos isso muitas vezes", acrescentou, advertindo que as autoridades ucranianas devem "respeitar a expressão da vontade do povo". Vladimir Putin já assinou os decretos que determinam a anexação de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson à Rússia.
O Presidente russo Vladimir Putin lançou o processo de anexação de partes da Ucrânia, dizendo que assinaria leis para as absorver e proteger as regiões ...
Ele disse que as autoridades ucranianas deveriam "tratar ... O Presidente russo Vladimir Putin lançou o processo de anexação de partes da Ucrânia, dizendo que assinaria leis para as absorver e proteger as regiões recentemente anexadas, utilizando "todos os meios disponíveis".
O presidente Vladimir Putin assinou acordos, nesta sexta-feira (30), para anexar à Rússia milhares de quilômetros quadrados de território ucraniano.
As forças pró-russas dentro e ao redor da cidade de Lyman estão à beira de serem cercadas. O presidente russo obteve aprovações estratosféricas depois de anexar a Crimeia, após um “referendo” em 2014, mas muita coisa mudou desde então. Não há sinais de que a Ucrânia ou os governos ocidentais estejam temendo tal aviso. E aqueles que tentam nos chantagear com armas nucleares devem saber que os ventos predominantes podem virar na sua direção”. Os EUA acabaram de anunciar o envio de outro lote de armamento de alta tecnologia para a Ucrânia, incluindo mais sistemas de artilharia de longo alcance Himaris, que transformaram o campo de batalha. Para a maioria dos observadores, tais avisos terríveis são uma aposta desesperada. É a maior tomada forçada de terras na Europa desde 1945. Em 2020, Putin assinou um decreto que atualiza a doutrina nuclear da Rússia que permitiu o uso de armas nucleares “em caso de agressão contra a Federação Russa com o uso de armas convencionais, quando a própria existência do Estado está ameaçada”. Há uma enorme diferença entre abandonar terras ocupadas (como fizeram os russos em abril, quando regressaram de grande parte do norte da Ucrânia) e deixar áreas que foram absorvidas para a pátria de maneira formal e com cerimônia – especialmente para um líder como Putin, obcecado por uma “Grande Rússia”. Embora a comunidade internacional rejeite o plano da Rússia quase em uníssono (com algumas exceções possíveis como a Síria e a Coreia do Norte), a anexação altera os “fatos no terreno” e diminui as perspectivas de qualquer acordo negociado. Como disse o especialista e ex-diplomata russo Alexander Baunov em evento do Fundo Carnegie para a Paz Internacional na semana passada, a mensagem do Kremlin aos aliados da Ucrânia é a seguinte: “vocês optaram por nos combater na Ucrânia, agora tentem lutar contra nós na própria Rússia ou, para ser preciso, naquilo que chamamos a Rússia”. [Vladimir Putin assinou acordos,](https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/putin-assina-anexacao-de-quatro-territorios-ucranianos-a-russia/) nesta sexta-feira (30), para anexar à [Rússia](https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/russia/) milhares de quilômetros quadrados de território [ucraniano](https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/ucrania/).
Quatro dias apôs os referendos nas regiões ucranianas controladas pelas forças russas, Vladimir Putin assinou um tratado sobre a entrada dos novos ...
Por seu lado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou uma reunião de emergencia do seu Conselho de Segurança nacional. Este gasoduto que permite o abastecimento em gás da Alemanha a partir da Rússia à sofreu, pelo menos, quatro furos e está a deixar escapar gás metano no mar Báltico. Num momento em que o Conselho de Segurança da ONU se vai pronunciar sobre a condenação ou não destes referendos. Kiev intimidou milhões de pessoas que vieram expressar as suas vontades. Durante 8 longos anos, a população do Donbass, sofreu um genocídio, bombardeamentos e um bloqueio. A Rússia não precisa de isto hoje ..."
O Presidente russo anunciou, esta sexta-feira, a integração na Rússia das regiões ocupadas na Ucrânia.
"É o seu direito e ninguém lhes pode recusar" esse direito, afirma. Hoje aceitamos a entrada na Rússia destes territórios”, afirmou Vladimir Putin há momentos. Vladimir Putin assina a anexação de regiões ucranianas: "é a vontade de milhões de pessoas"
Líder russo declarou que Kherson, Zaporíjia, Lugansk e Donetsk passarão a ser da Rússia, enquanto sofre derrotas militares e condenações generalizadas no ...
O campo de batalha para o qual o destino e a história nos chamaram é o campo de batalha do nosso povo, para uma grande Rússia histórica", num piscar de olhos aos nacionalistas. [como disse Stoltenberg](https://www.nato.int/cps/en/natohq/opinions_207788.htm?selectedLocale=en), o presidente norte-americano deixou uma advertência, ao dizer que nem o seu país nem os aliados se deixarão "intimidar" pelo discurso do líder russo. A iniciativa de Volodymyr Zelensky recebeu palavras encorajadoras dos chefes da diplomacia dos EUA e do Canadá, mas é sobretudo simbólica, para já. "Os EUA estão completamente preparados, com os nossos aliados da NATO, para defender cada centímetro do território da NATO. Nada muda para a Ucrânia: continuamos a libertar a nossa terra e o nosso povo, restituindo a nossa integridade territorial." Para Seth Jones, do grupo de reflexão Centro de Estudos Internacionais e de Segurança, com sede em Washington, a queda de Lyman vai realçar "a desconexão do Kremlin entre a fantasia e a realidade". O seu discurso tentou chegar a vários públicos, e não só aos líderes ocidentais quando prometeu defender o território russo (e por extensão, o ucraniano sob ocupação) com todos os meios, repetindo a velada ameaça nuclear. "Em 1991, as elites de então [os líderes de Moscovo, Minsk e Kiev] decidiram dissolver a URSS sem ouvir a vontade dos seus cidadãos, e as pessoas foram subitamente afastadas da sua pátria. Penso que haverá apoio federal e constitucional para que as quatro regiões passem a formar parte da Federação Russa e isto porque é a vontade de milhões de pessoas." Ao comunicar a sua decisão de incorporar as regiões ucranianas na Federação Russa, Putin insistiu no momento que é para si a maior tragédia, o desmembramento da União Soviética. Esta é a grande missão libertadora do nosso povo." Além das três dezenas de mortos ficaram ainda feridas 88 pessoas, no que foi o ataque mais sangrento a civis na Ucrânia desde o
Já se esperava a oficialização da anexação de Donetsk, Lugansk, Zaporijjia e Kherson, que Putin prometeu defender “com todos os meios de que dispõe”.
“Temos de proteger-nos contra experiências monstruosas que visam danificar a mente e a alma.” “Os políticos da Europa agora têm de convencer os seus cidadãos a comerem menos”, continuou. A “Rússia é acusada de tudo, mas é mentira.” “Os anglo-saxónicos passaram às sabotagens”, alega, “destruindo a estrutura energética” da Europa. “Isso é contra a própria natureza humana”. “Por detrás da escolha de milhões de habitantes está uma ligação espiritual que foi transferida de avós para netos”, disse, sobre a anexação e o resultado dos pretensos referendos. “Quem beneficia é quem fez.” “A ditadura nos EUA é baseada no direito da força”, afirma. Mas não se ficou por aí — e o ponto principal do discurso foi mesmo escavar um fosso que separa a nova Rússia do Ocidente “neocolonialista”. “De forma cínica, chamam-nos aliados.” Agora que os territórios estão formalmente anexados, a Rússia passa a olhar para eles como uma parte integrante das suas fronteiras. Um apelo com limitações, que delimita logo a seguir: as quatro regiões anexadas (e a Crimeia) não são negociáveis.