Depois de o Governo ter admitido um salário mínimo acima dos 750 euros em janeiro, a UGT aprovou a sua política reivindicativa onde pede mais 15 euros.
O Governo não explicou qual o valor que defende. Isto porque o valor aumentou 6% este ano, quando o Governo espera uma inflação de 7,4%. Para o próximo, com a subida para os 750 euros que o primeiro-ministro defendia em abril, haveria um crescimento de 6,4%.
A UGT defende ainda uma atualização dos atuais 705 euros para 765 euros em janeiro de 2023, reiterando o objetivo de atingir pelo menos 1.000 euros em 2028.
Quanto ao salário mínimo nacional, a UGT defende uma atualização dos atuais 705 euros para 765 euros em janeiro de 2023, reiterando o objetivo de atingir pelo menos 1.000 euros em 2028. A UGT continua também a exigir a reposição do valor das horas extraordinárias anteriores à intervenção da ‘troika’, ou seja, 50% de acréscimo na primeira hora e 75% na segunda e restantes. No documento, a central sindical sublinha que “todas as previsões para 2022 apontam para uma inflação manifestamente superior a 7%”, pelo que reivindica aumentos reais dos salários, recusando a possibilidade de uma espiral inflacionista, como tem defendido o Governo.
O governo diz que não quer que estes trabalhadores percam poder de compra. Neste momento está nos 705 euros. Com os 7,4% de inflação previstos pelo ...
O Governo tem a intenção de atingir os 900 euros de salário mínimo em 2026.
Durante os próximos quatro anos, o Governo quer também aumentar o rendimento médio dos trabalhadores em 20%, o que corresponde a 4,8% por ano. O Governo quer aumentar o salário médio em 20% nos próximos quatro anos, mas a decisão é das empresas. O Executivo não se compromete com valores, mas se o salário mínimo subir em linha com a inflação, como o Governo prevê, o valor ficará em 2023 nos 757 euros.