Ximenes Belo renunciou abruptamente ao cargo de administrador apostólico em Díli pouco tempo depois das primeiras denúncias, em 2002.
Parte do silêncio sobre o Nobel da Paz deve-se, admitiu a mesma fonte, ao facto da postura do Vaticano relativamente a abusos sexuais na Igreja ter mudado com os dois últimos papas, com a adopção de uma política de “tolerância zero”. “Estou a sofrer de fadiga mental e física, o que requer um longo período de recuperação”, referiu Ximenes Belo num comunicado em que informava ter escrito à Santa Sé solicitando a renúncia do cargo de administrador apostólico de Díli, função que exercia desde 1983. E a tolerância zero vale em todos os casos, e também em Timor”, explicou. “Tenho vindo a sofrer de esgotamento, cansaço físico e psicológico, pelo que necessito de um longo período de repouso em vista de uma recuperação total da minha saúde”, referia o comunicado, citado então pela Lusa. A mesma fonte referiu-se, porém, ao que disse serem “instruções” para “ter um perfil baixo, não viajar, não mostrar insígnias episcopais, ter uma atitude modesta”. O De Groene Amsterdammer explica que as primeiras investigações a este alegado abuso remontam a 2002, quando um timorense denunciou que um amigo era vítima de abusos.
Na sua edição online, o jornal explica ter ouvido várias vítimas e vinte pessoas com conhecimento do caso, incluindo ″individualidades, membros do Governo, ...
E a tolerância zero vale em todos os casos, e também em Timor", explicou. Os timorenses citados no artigo referem alegados abusos cometidos na década de 1990. "Houve esta progressiva consciencialização da Igreja sobre a gravidade do assunto e sobre a atitude, a reação que a Igreja deve ter para expulsar e corrigir ao máximo possível este crime dentro da igreja, especialmente dentro do clero", afirmou a mesma fonte. "Mais de metade das pessoas conhecem pessoalmente uma vítima dos abusos e outros têm conhecimento do caso. "Estou a sofrer de fadiga mental e física, o que requer um longo período de recuperação", referiu Ximenes Belo num comunicado em que informava ter escrito à Santa Sé solicitando a renúncia do cargo de Administrador Apostólico de Díli, função que exercia desde 1983. "Paulo e Roberto", as duas alegadas vítimas entrevistadas para o artigo, "conhecem outras vítimas", refere o jornal, um dos principais semanários do país.
O jornal holandês De Groene Amsterdammer publicou hoje testemunhos de alegadas vítimas de abusos sexuais, quando eram menores, crimes que terão sido ...
- 5 - 4 - 3 E a tolerância zero vale em todos os casos, e também em Timor", explicou. Os timorenses citados no artigo referem alegados abusos cometidos na década de 1990. "Mais de metade das pessoas conhecem pessoalmente uma vítima dos abusos e outros têm conhecimento do caso.
O caso que envolve suspeitas de abusos sexual de menores pelo ex-administrador apostólico de Díli Ximenes Belo está com os órgãos competentes da Santa Sé, ...
“Mais de metade das pessoas conhecem pessoalmente uma vítima dos abusos e outros têm conhecimento do caso. A Igreja local e a Nunciatura não têm mais competência direta”, enfatizou. Questionado sobre o que ocorreu aquando da saída de Ximenes Belo em novembro de 2002 – numa decisão que na altura causou bastante surpresa – Sprizzi recordou que a “renúncia voluntária de Ximenes Belo se baseou numa razão de saúde”. Em declarações à Lusa, Marco Sprizzi disse que o jornal holandês foi “correto” e colocou várias perguntas à Nunciatura em Díli que foram “transmitidas aos competentes Dicastérios da Santa Sé”. “Eles estão a examinar este artigo e o seu conduto e de outros que estão a ser publicados neste momento e a partir disto, qualquer resposta virá diretamente da Santa Sé”, explicou. Marco Sprizzi explicou que o caso “está à atenção dos Dicastérios competentes da Santa Sé e da Secretaria de Estado de sua Santidade o Papa Francisco”, numa referência a estruturas que integram a Curia Romana.
O jornal explica que as primeiras investigações a este alegado abuso remontam a 2002, quando um timorense denunciou que o seu irmão era vítima.
A Igreja local e a Nunciatura não têm mais competência direta", enfatizou. E a tolerância zero vale em todos os casos, e também em Timor", explicou. Os timorenses citados no artigo referem alegados abusos cometidos na década de 1990. "Mais de metade das pessoas pessoalmente conhecem uma vítima dos abusos e outros têm conhecimento do caso. Nunciatura de Díli remete para a Santa Sé. Verhaal van de dag
Jornal “De Groene Amsterdammer” refere que os alegados casos terão começado ainda antes de Carlos Filipe Ximenes Belo ser nomeado bispo, na década de 1980.
Ximenes já não pertence à congregação, o que acontece sempre nestas circunstâncias: um bispo deixa de dever obediência à instituição religiosa a que está ligado. Quando deixou a diocese de Dili, passou a viver em Portugal. Ao que apurámos, neste momento, encontra-se a residir na região de Lisboa, mas já não numa casa salesiana. "Mais de metade das pessoas (ouvidas) conhecem pessoalmente uma vítima dos abusos e outros têm conhecimento do caso. Os timorenses citados no artigo referem alegados abusos cometidos na década de 1990. Antes de ser nomeado bispo, D.
Abusos a menores terão começado ainda antes de Ximenes Belo ser nomeado bispo na década de 1980 de acordo com um jornal neerlandês que falou com duas ...
E a tolerância zero vale em todos os casos, e também em Timor”, explicou. Os timorenses citados no artigo referem alegados abusos cometidos na década de 1990. Mais de metade das pessoas pessoalmente conhecem uma vítima dos abusos e outros têm conhecimento do caso. Em 2020, em declarações à Lusa, um elemento superior da Igreja Católica em Díli, que solicitou o anonimato, escusou-se a revelar se houve ou não uma demissão formal de Ximenes Belo pelo então papa João Paulo II. “Tenho vindo a sofrer de esgotamento, cansaço físico e psicológico, pelo que necessito de um longo período de repouso em vista de uma recuperação total da minha saúde”, referia o comunicado, citado então pela Lusa. Estou a sofrer de fadiga mental e física, o que requer um longo período de recuperação”, referiu Ximenes Belo num comunicado em que informava ter escrito à Santa Sé solicitando a renúncia do cargo de Administrador Apostólico de Díli, função que exercia desde 1983.
O jornal holandês De Groene Amsterdammer liga o ex-administrador apostólico de Díli e Nobel da Paz Ximenes Belo à autoria de abusos sexuais supostamente ...
Teletrabalho e limites ao uso de iluminação. Crise económica e de mercados. Descida do IRC.
O jornal holandês De Groene Amsterdammer publicou hoje testemunhos de alegadas vítimas de abusos sexuais, quando eram menores, crimes que terão sido ...
- 1 - Semana - Dia E a tolerância zero vale em todos os casos, e também em Timor", explicou. Os timorenses citados no artigo referem alegados abusos cometidos na década de 1990. "Mais de metade das pessoas conhecem pessoalmente uma vítima dos abusos e outros têm conhecimento do caso.
Alegações foram reveladas por uma revista dos Países Baixos. Duas vítimas relatam os atos sexuais a que foram submetidas quando eram crianças.
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Ximenes Belo, ex-bispo de Díli e Prémio Nobel da Paz, está a ser acusado de abusar sexualmente de vários menores. Estas acusações são reveladas por um ...
O Açoriano Oriental, fundado a 18 de Abril de 1835, é um título de referência no panorama da imprensa regional portuguesa em geral e açoriana em particular.
E a tolerância zero vale em todos os casos, e também em Timor”, explicou. Os timorenses citados no artigo referem alegados abusos cometidos na década de 1990. “Mais de metade das pessoas pessoalmente conhecem uma vítima dos abusos e outros têm conhecimento do caso.
Na sua edição online, o jornal explica ter ouvido várias vítimas e vinte pessoas com conhecimento dos casos, incluindo “individualidades, membros do Governo, ...
O De Groene Amsterdammer falou com outras vítimas que recusaram contar a sua história nos media”, refere a jornalista Tjirske Lingsma. “Esta questão deve ser dirigida diretamente à Santa Sé”, referiu. Os timorenses citados no artigo referem alegados abusos cometidos na década de 1990. “Eles estão a examinar este artigo e o seu conduto e de outros que estão a ser publicados neste momento e, a partir disto, qualquer resposta virá diretamente da Santa Sé”, rematou. Contudo, Sprizzi explicou que o caso “está à atenção dos Dicastérios competentes da Santa Sé e da Secretaria de Estado de sua Santidade o Papa Francisco”, numa referência a estruturas que integram a Cúria Romana. “Estou a sofrer de fadiga mental e física, o que requer um longo período de recuperação”, referiu num comunicado em que informava ter solicitado à Santa Sé a renúncia do cargo de Administrador Apostólico de Díli, função que exercia desde 1983.
O “assunto está directamente com o Vaticano e a Santa Sé. A Igreja local e a Nunciatura não têm mais competência directa”, afirmou o representante máximo do ...
“Tenho vindo a sofrer de esgotamento, cansaço físico e psicológico, pelo que necessito de um longo período de repouso em vista de uma recuperação total da minha saúde”, referia o comunicado, citado então pela Lusa. A mesma fonte referiu-se, porém, ao que disse serem “instruções” para “ter um perfil baixo, não viajar, não mostrar insígnias episcopais, ter uma atitude modesta”. O “assunto está directamente com o Vaticano e a Santa Sé. “Eles estão a examinar este artigo e o seu conduto e de outros que estão a ser publicados neste momento e, a partir disto, qualquer resposta virá directamente da Santa Sé”, explicou. “Mais de metade das pessoas conhecem pessoalmente uma vítima dos abusos e outros têm conhecimento do caso. Ainda assim, apontam a realização de uma investigação, cujos contornos não são conhecidos.
Habituámo-nos a olhar para o bispo Ximenes Belo, antigo administrador apostólico de Díli e Prémio Nobel da Paz, como alguém que protegia e defendia os mais ...
Ordenado padre em 1980, regressa no ano seguinte a Timor e choca-o o medo, a pobreza e a violência, resume o jornal a partir da biografia de Arnold S. Aqui em Timor, eu não tenho conhecimento que tenha havido algum inquérito contra o bispo Ximenes Belo.” Em 1991, registou-se o massacre de Santa Cruz e o bispo está de novo na primeira linha da defesa das populações embora, em muitas ocasiões, a sua linguagem fosse ambígua. Em 1968, veio para Portugal, e aqui viveu a Revolução de 25 de Abril de 1974. As primeiras investigações sobre o caso têm exactamente 20 anos: foi em 2022 que alguém denunciou que o seu irmão estava a ser vítima de abusos. “O que eu quero é um pedido de desculpas d[o bispo] Belo e da Igreja”, diz, afirmando que decidiu contar a sua história para que outras pessoas falem também. O pai morreu quando ele tinha três anos, a família enfrentou a pobreza e Carlos teve de trabalhar para ajudar a ter arroz para comer. Há também quem conheça bem a realidade timorense e admita que lhe “custa a acreditar”, mas O jornal diz ainda que haverá outras alegadas vítimas e que duas dezenas de pessoas já tinham tido alguma informação sobre o caso, incluindo “membros do Governo, políticos, funcionários de organizações da sociedade civil e elementos da Igreja”. Mas, de acordo com a mesma investigação da jornalista Tjirske Lingsma, os alegados abusos podem ter abrangido mais vítimas e terão começado ainda antes disso, quando o então padre Ximenes Belo era o superior nos Salesianos de Dom Bosco, em Fatumaca, na década de 1980. Mais de metade dos entrevistados garantem, segundo a reportagem, que conhecem pessoalmente alguma vítima. Depois, o rapaz mudou para Díli e a exploração sexual também, diz o jornal.
Um jornal dos Países Baixos denunciou alegados abusos sexuais de Ximenes Belo. O bispo timorense e Prémio Nobel da Paz pediu para deixar o cargo de ...
Um jornal dos Países Baixos denunciou alegados abusos sexuais de Ximenes Belo. "De imediato". Governo propõe aumento de salários em 4,8% de 2023 a 2026
Suspeitas contra Ximenes Belo chegaram ao Patriarca de Lisboa em 2010 e o caso era comentado na Igreja. Ao fim de um ano de exílio em Portugal, ...
Nessa altura, o bispo ainda não tinha terminado a sua missão em Moçambique, mas anunciou que, mal a acabasse, voltaria a Timor para visitar familiares próximos. Motivo: estava cansado, estaria doente e precisava de um “longo período de recuperação” — que viria a fazer em Portugal. “Sempre associei a sua vinda [para Portugal] a motivos de saúde”, disse por telefone ao Observador. “Faço trabalho pastoral ensinando o catecismo a crianças, dando retiros aos jovens. E, pelo menos desde 2010, a hierarquia da Igreja em Portugal também ficou a saber, pouco antes da visita do Papa Bento XVI. Tinham passado seis meses da independência de Timor quando, em 2002, a diocese de Díli emitiu um comunicado surpreendente: o Nobel da Paz e administrador apostólico de Díli, Carlos Filipe Ximenes Belo, acabara de renunciar ao cargo e o pedido tinha sido aceite pelo Papa em 24 horas.
Bispo emérito de Díli e Nobel da Paz reside em Portugal há quase duas décadas, em instalações pertencentes aos salesianos.
[divulgada esta quarta-feira](https://www.publico.pt/2022/09/28/mundo/noticia/jornal-denuncia-alegados-abusos-menores-ximenes-belo-exbispo-dili-2022124) por um jornal holandês, não mereceu quaisquer esclarecimentos por parte da hierarquia da Igreja. Já o porta-voz do Vaticano para a imprensa, Matteo Bruni, limitou-se a prometer que ia “informar-se” sobre o assunto. Bispo emérito de Díli e Nobel da Paz reside em Portugal há quase duas décadas, em instalações pertencentes aos salesianos.
O Presidente da República timorense preferiu hoje não comentar as suspeitas de abusos sexuais alegadamente cometidos pelo ex-administrador apostólico de ...
- 5 - 4 - 3 - 2 "Mais de metade das pessoas pessoalmente conhecem uma vítima dos abusos e outras têm conhecimento do caso. O assunto está diretamente com o Vaticano e a Santa Sé.
O presidente da República timorense preferiu não comentar as suspeitas de abusos sexuais alegadamente cometidos pelo ex-administrador apostólico de Díli, ...
O assunto está diretamente com o Vaticano e a Santa Sé. "Eles estão a examinar este artigo e o seu conteúdo e de outros que estão a ser publicados neste momento e a partir disto, qualquer resposta virá diretamente da Santa Sé", explicou. O chefe de Estado referia-se a declarações à Lusa do representante máximo do Papa em Timor-Leste, o monsenhor Marco Sprizzi, que na quarta-feira disse que o caso de Ximenes Belo está nas mãos dos órgãos competentes da Santa Sé, sem confirmar se o prelado foi ou não investigado por abusos de menores.
O Presidente da República timorense preferiu não comentar as suspeitas de abusos sexuais alegadamente cometidos pelo ex-administrador apostólico de Díli, ...
O assunto está diretamente com o Vaticano e a Santa Sé. “Mais de metade das pessoas pessoalmente conhecem uma vítima dos abusos e outras têm conhecimento do caso. “Eles estão a examinar este artigo e o seu conteúdo e de outros que estão a ser publicados neste momento e a partir disto, qualquer resposta virá diretamente da Santa Sé”, explicou. “Houve esta progressiva consciencialização da Igreja sobre a gravidade do assunto e sobre a atitude, a reação que a Igreja deve ter para expulsar e corrigir ao máximo possível este crime dentro da igreja, especialmente dentro do clero”, afirmou a mesma fonte. Marco Sprizzi disse que o jornal holandês foi “correto” ao contactar a Nunciatura a quem colocou várias perguntas que foram “transmitidas da parte da Nunciatura aos competentes Dicastérios da Santa Sé”. “Quero esperar até novos desenvolvimentos por parte da Santa Sé”, reiterou o líder timorense, que em 1996 foi agraciado, ao mesmo tempo que Ximenes Belo, com o Nobel da Paz.
No dia em que foi denunciado que Dom Ximenes Belo teria abusado sexualmente de menores, o ex-bispo de Díli desapareceu da sua residência habitual: o colégio ...
Mas o Colégio dos Salesianos de Lisboa, que prepara um comunicado à imprensa, “despista” os jornalistas. A sua obra em prol dos timorenses foi reconhecida quando, juntamente com José Ramos-Horta, foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz em dezembro de 1996. Ainda a 10 de setembro, Dom Ximenes Belo, ex-bispo de Díli, celebrou uma missa na capela da residência Dom Bosco dos Salesianos – continuando a conviver com os menores do colégio.