Mais de duas décadas depois, a jovem concorrente do “The Voice Portugal” pôde juntar-se ao irmão, às duas irmãs e à mãe, a cantar na televisão nacional. Mas ...
“À medida que cresci com a música, percebi sempre que é uma forma rápida e direta de criar ligações. “Despedi-me, deixei a cidade onde sempre vivi e mudei de vida.” “Agora estou num ano de loucuras, de me atirar de cabeça”, conta. “Foi um dia muito importante para a minha mãe e para a história da nossa família”, recorda a jovem lisboeta de 28 anos. “A minha mãe não queria desistir da nossa educação artística, queria ter tempo para estar connosco, mas precisava de sustentar a casa. E agora era a sua vez de fazer algo novo. Antes de os Figo Maduro serem um grupo, eram “um projeto de educação musical” idealizado pela mãe. “A minha mãe percebeu que havia procura e, se ela existia, teria que ser remunerada.” É, contudo, o culminar de uma vida de educação musical proporcionada pela mãe, Madalena Jalles, que Luísa diz ser a responsável por todo o talento musical dos filhos. Sempre disse que a educação dos filhos passaria pela música”, recorda Luísa. Mas antes, Luísa brilhou e conquistou os jurados com uma improvável versão de um tema de Marco Paulo. Afinal, tinha apenas sete anos, quando viu a sua mãe colocar uma centena de crianças com doenças oncológicas a cantar na receção ao líder espiritual da Igreja Católica.