Os pais de Madeleine McCann, a menina que em 2007 desapareceu no Algarve, perderam a queixa apresentada ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH), ...
Gonçalo Amaral foi removido da investigação ao desaparecimento de Maddie em outubro de 2007 e, no ano seguinte, reformou-se. Para o TEDH, “o Supremo Tribunal procedeu a uma avaliação detalhada do equilíbrio a atingir entre o direito dos requerentes ao respeito pela sua vida privada e o direito à liberdade de expressão de Gonçalo Amaral”. Para Kate e Gerry McCann, as palavras do líder da investigação ao desaparecimento da filha, então com três anos de idade, representaram uma violação do seu direito ao respeito pela vida privada e o direito à presunção de inocência.
Em causa estava a queixa contra a justiça portuguesa por ter absolvido Gonçalo Amaral de indemnizar os pais da menina britânica.
“O tribunal foi também da opinião que as declarações em questão constituíam juízos de valor baseados numa base factual suficiente. Em causa no tribunal sediado em Estrasburgo, França, estava a queixa contra a justiça portuguesa por ter absolvido Gonçalo Amaral de indemnizar os pais da menina britânica - que desapareceu em Lagos, em maio de 2007 - na sequência de alegações feitas pelo antigo inspetor da Polícia Judiciária num livro e num programa de televisão. Em causa estava a queixa contra a justiça portuguesa por ter absolvido Gonçalo Amaral de indemnizar os pais da menina britânica
Portugal deu aos pais audiência justa no caso que os contrapôs a Gonçalo Amaral, entende Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
- 3 - 2 - 1 - Semana - Dia Contudo, Kate e Gerry McCann consideram que foram prejudicados pela justiça portuguesa.
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos não deu provimento a um recurso apresentado pelos McCann contra Portugal na sequência de uma queixa apresentada por ...
"Continuaram a sua campanha nos meios de comunicação após a publicação do livro. Segundo o TEDH, a informação avançada pelo antigo inspetor já "tinha sido trazida à atenção do público com algum pormenor mesmo antes de o processo de investigação ter sido colocado à disposição dos meios de comunicação social e da obra de Gonçalo Amaral ter sido publicada". "O livro foi publicado três dias após a interrupção do processo, o que implica que tenha sido escrito e impresso enquanto a investigação ainda estava em curso. Ao optar por disponibilizar o livro para venda três dias após ter sido decidido o arquivamento do caso, G.A. Por outro, sustentavam os ingleses, as decisões dos tribunais portugueses, nomeadamente as proferidas pelos Supremo Tribunal de Justiça também não defenderam o seu direito à inocência. Os pais de Maddie McCann recorreram ao TEDH para se queixarem, sobretudo, de dois factos relacionados com o processo relacionado com o desaparecimento da sua filha.
Pais da menina inglesa desaparecida em 2007 no Algarve levaram o caso ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem alegando que o livro de Gonçalo Amaral ...
Depois da publicação do livro de Gonçalo Amaral, “as autoridades não tinham faltado com a sua obrigação de proteger o direito dos requerentes ao respeito a sua vida privada”. “A queixa dos requerentes relativa à sua presunção de inocência foi assim manifestamente mal fundamentada”, dizem os juízes europeus. Os progenitores da menina inglesa tinham alegado uma violação do seu direito à reputação e à presunção de inocência.
Na decisão publicada esta terça-feira, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos considerou que não existiu qualquer violação do artigo 8, que prevê o direito ...
“As autoridades nacionais não desrespeitaram a sua obrigação de proteger o direito dos requerentes ao respeito pela sua vida privada”, acrescenta. Numa primeira fase, a justiça portuguesa deu razão ao casal McCann, mas os conteúdos foram colocados novamente à venda numa fase posterior do processo, já em fase de recurso. De acordo com a decisão publicada, este tribunal considerou que não existiu qualquer violação do artigo 8, que prevê o direito ao respeito pela vida privada e familiar, declarando, por isso, a queixa “manifestamente improcedente”.
Kate e Gerry McCann apresentaram uma queixa contra a justiça portuguesa por ter absolvido Gonçalo Amaral de os indemnizar.
Em setembro de 2007, Gerry e Kate McCann foram interrogados pela polícia como suspeitos formais. O Tribunal Europeu de Direitos Humanos não deu razão aos pais de Madeleine McCann na sua queixa contra Portugal, afirmando que a Justiça portuguesa lhes deu uma audiência justa no caso por difamação contra Gonçalo Amaral. Kate e Gerry McCann apresentaram uma queixa contra a justiça portuguesa por ter absolvido Gonçalo Amaral de os indemnizar na sequência de alegações feitas pelo antigo inspetor da Polícia Judiciária num livro e num programa de televisão.
Em declarações à Renascença, o ex-inspetor da PJ congratulou-se com a derrota do casal McCann no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
Guilhermino da Encarnação, já falecido, que era o diretor de Faro, também com o Dr. Luís Neves que, quando foi depor no meu julgamento da indemnização, me diz que o processo… já se deveria ter arranjado um bode expiatório para acabar com o processo”, adianta. Nomeadamente, o atual diretor da PJ, o Dr. “Eu conheço-o muito bem. Aquelas conclusões não foi só eu que as tomei ou cheguei a elas sozinho, nem o meu colega inspetor-chefe Tavares de Almeida, nem o Dr.
Gonçalo Amaral referiu que o processo do desaparecimento de Madeleine McCann está aberto, mas, usando a gíria policial, em "maré mansa", ou seja, parado, ...
Os pais de Maddie apresentaram uma queixa contra Portugal, mas o TEDH entendeu que não houve violação do direito à reserva da vida privada. (Contraponto Editores, 2021), sobretudo no que diz respeito à investigação alemã. Relativamente ao processo do desaparecimento de Madeleine McCann, Gonçalo Amaral referiu que o processo está aberto, mas, usando a gíria policial, em "maré mansa", ou seja, parado, apontando "responsabilidades" à PJ pela situação atual do caso.