Ramzan Kadyrov considera que a Rússia deve decretar a lei marcial para "acabar com espíritos malignos". E assegura que, se guerra terminar, tropas chechenas ...
Na sequência da retirada de tropas de Kharkiv, o líder checheno admitiu que “foram cometidos erros” por parte das forças russas. “Eu disse a todos os meus comandantes que estão na Ucrânia que, se a operação militar especial acabar, a nossa guerra com esses demónios nunca acabará”, ameaçou. Ramzan Kadyrov, líder checheno, voltou, esta quarta-feira, a criticar o rumo do que diz ser a “operação militar especial” na Ucrânia.
A crescente força de dois blocos antagónicos deixa-nos mais perto de uma guerra eternamente fria do que de uma paz silenciosamente duradoura.
O secretário do Conselho da Segurança Nacional da Rússia, Nikolai Patrushev, deverá apelar a que todos os países se unam para ‘adaptar a organização com vista ao fim de um mundo unipolar ocidental’ – visão que já mereceu o aval do secretário-geral chinês e que reflete bem o significado da prometida parceria ilimitada. De lá resultará, muito provavelmente, uma linha mais dura contra o Ocidente, onde A influência chinesa na organização é notória, tanto porque a sede se situa em Pequim como pelo facto de o atual secretário-geral, o reputado diplomata Zhang Ming, ser chinês, e tal deve ser reconfirmado esta semana. Para esta quinta-feira, 15 de setembro de 2022, está prevista “a maior cimeira de sempre” da OCS no Uzbequistão, na cidade de Samarkand. Reúne-se, esta quinta-feira, a Organização para a Cooperação de Shangai (OCS). [parceria sem limites](https://www.publico.pt/2022/02/26/mundo/noticia/aliados-alinhados-invasao-ucrania-testa-solidez-parceria-limites-china-russia-1996969)’.
Último encontro foi em Pequim, em fevereiro, quando prometeram uma aliança "sem limites". Agora, Xi está prestes a chegar ao 3.º mandato e Putin perde ...
[inicie aqui a sua sessão](#login-popup). Se a pandemia teve peso nas curvas e contra curvas da economia global, a guerra na Ucrânia — que leva mais de 200 dias e já gerou uma crise energética, alimentar — é hoje um dos maiores obstáculos ao crescimento económico a nível planetário. O motivo era a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, boicotados por vários governos ocidentais.
O secretário-geral da ONU afirmou que "um cessar-fogo não está à vista", depois de ter falado com o presidente russo, Vladimir Putin.
Embora as posições de Putin não tenham mudado, Scholz disse que era necessário manter o diálogo com o presidente russo. Guterres afirmou ainda que discutiu com o presidente russo o acordo sobre a exportação de cereais, tendo alertado para obstáculos às exportações de alimentos e fertilizantes russos. "Ambos enfatizaram a importância de responder às necessidades, prioritariamente, daqueles que estão no continente africano, Médio Oriente e América Latina, que precisam de comida", refere o comunicado do Kremlin. O secretário-geral das Nações Unidas afirmou esta quarta-feira que um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia ainda está longe de acontecer. "Estamos longe do final da guerra", disse o português depois da conversa com Vladimir Putin. "Um cessar-fogo não está à vista.
Durante a conversa, o líder da ONU discutiu uma futura investigação da ONU sobre os prisioneiros de guerra ucranianos, a central nuclear ucraniana de ...
“O Debate Geral deste ano deve ser sobre dar esperança. “Estaria a mentir se dissesse que isso [um acordo de paz] vai acontecer rapidamente”, continuou. Guterres e Putin abordaram ainda a situação dos prisioneiros de guerra e a missão que a ONU quer enviar para investigar o ataque contra uma prisão em [acordo ](https://www.publico.pt/2022/07/22/mundo/perguntaserespostas/importancia-acordo-retoma-exportacao-cereais-assinado-2014709?ref=pesquisa&cx=page__content)para exportação de cereais pelo mar Negro, bem como formas para facilitar as vendas de fertilizantes russos e a questão da central nuclear ucraniana de [Zaporijjia](https://www.publico.pt/2022/08/25/mundo/noticia/central-zaporijjia-duas-horas-desligada-rede-electrica-acontecer-2018338?ref=pesquisa&cx=page__content). Durante a conversa por telefone com Putin, o líder da ONU discutiu a situação na Ucrânia e abordou as possibilidades de estender o Durante a conversa, o líder da ONU discutiu uma futura investigação da ONU sobre os prisioneiros de guerra ucranianos, a central nuclear ucraniana de Zaporijjia, e uma extensão do acordo para exportação de cereais.
O presidente chinês, Xi Jinping, reúne-se esta quinta-feira com o homólogo russo, Vladimir Putin, à margem da cimeira da Organização para a Cooperação de ...
Antes de chegar ao Uzbequistão, Xi esteve no Cazaquistão, onde prometeu apoiar a soberania da ex-república soviética num encontro com o presidente Kassym-Jomart Tokayev. Na agenda do encontro, durante a primeira viagem ao estrangeiro de Xi desde o início da pandemia, estarão a situação na Ucrânia, mas também Taiwan. O presidente chinês, Xi Jinping, reúne-se esta quinta-feira com o homólogo russo, Vladimir Putin, à margem da cimeira da Organização para a Cooperação de Xangai, no Uzbequistão.
Líder da China já está na Rússia, naquela que é a sua primeira viagem em dois anos e meio. Encontro ocorre no âmbito da cimeira da OCX, que decorre esta ...
A mensagem do Ocidente foi clara: se a China contribuir para o esforço de guerra da Rússia, será alvo de sanções, tal como a Rússia tem sido. Mas esse apoio político, diplomático e económico (os dois países estão até a estabelecer um mecanismo de pagamento das suas transações bilaterais em rublos e yuans, sem recurso ao dólar e ao euro) trava quando a questão é vender à Rússia o equipamento militar de que o Kremlin precisa, e que estará a adquirir a vendedores tão improváveis como o Irão e a Coreia do Norte. É claro que é muito mais fácil cortar relações comerciais com a Rússia, e isolar este país, do que com a China, que nas últimas décadas se tornou uma espécie de fábrica do mundo, de que o Ocidente é muito dependente. A grande questão é se Putin conseguirá convencer Xi a auxiliar o esforço de guerra russo com munições e equipamentos de que o Kremlin precisa. E esta é a questão: ao contrário do que aconteceu ao longo de décadas, desde o final da II Guerra Mundial, desta vez não é a poderosa Rússia (então, União Soviética) que está a dar a mão à China. E é a Rússia que precisa, mais do que nunca, do apoio chinês, em todas as frentes. Hoje, é a China a super-potência, e a Rússia aspira, quanto muito, ao estatuto de potência regional. Agora, é provável que a retórica mantenha a mesma exuberância, no sentido de mostrar que a parceria estratégica entre os dois países é imune às pressões ocidentais, e sobretudo dos EUA. Em fevereiro, no seu último encontro ao vivo, em Pequim, Xi e Putin proclamaram que a amizade entre os dois países e a respetiva cooperação seria “sem limites”. Agora, com a guerra já com seis meses, sem que a China alguma vez a tenha condenado, essa amizade e cooperação “sem limites” é posta à prova, num momento em que a Rússia continua a enfrentar o isolamento ocidental e as suas tropas começam a perder terreno e a dar sinais de fraca moral e pouca capacidade para enfrentar um conflito prolongado. Nestes dois anos e meio o mundo parou com a pandemia - que teve a sua origem na China -, e voltou a ficar em suspenso com a invasão russa da Ucrânia - que não mereceu até hoje a condenação da China. A 16 de outubro arranca em Pequim o importante congresso do Partido Comunista Chinês, que só acontece de cinco em cinco anos.
O general Arnaut Moreira, professor de Geopolítica e Geoestratégia da Universidade Nova de Lisboa, é o convidado do podcast Expresso da Manhã, ...
Neste episódio, conversamos com o general Arnaut Moreira, professor de Geopolítica e Geoestratégia da Universidade Nova de Lisboa. O Presidente da Rússia encontra-se esta quinta-feira com o Presidente da China, numa cimeira económica no Uzbequistão. O apoio de Pequim a Moscovo tem sido sobretudo económico, aproveitando energia barata que Putin já não consegue vender nas mesmas quantidades à Europa.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A ...
- 5 - 4 - 3 - Semana A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional. A conversa surge depois de, na semana passada, o secretário-geral da ONU ter pedido a que Rússia e a Ucrânia se comprometessem em travar atividades militares perto ou a partir da central nuclear de Zaporíjia e que garantissem um acordo por um perímetro desmilitarizado.
Contacto telefónico entre presidente da Rússia e secretário-geral da ONU centrou-se nos acordos de exportação de cereais ucranianos....
Vladimir Putin fez uma avaliação positiva da cooperação construtiva com a agência e falou sobre as medidas tomadas pela Rússia para garantir a segurança e proteção física das instalações do ZNPP", disse o Kremlin. Ambos os lados enfatizaram a importância de atender às necessidades, prioritariamente, daqueles em África, Oriente Médio e América Latina que precisam de comida", revelou a presidência russa em comunicado. Outro assunto discutido entre ambos foi a questão que envolve a central nuclear de Zaporijia, com Putin a assegurar a cooperação entre a Rússia e a delegação da AIEA que está presente no local.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou ontem a Samarcanda, no Uzbequistão, para participar na cimeira de chefes de estado da Cooperação de Xangai.
Por seu lado, Xi Jinping efetuará duas visitas de Estado, ao país anfitrião da cimeira e ao Cazaquistão, naquela que será a primeira viagem do presidente da China ao estrangeiro desde a pandemia de Covid-19. [o primeiro encontro cara-a-cara entre Xi Jinping e Vladimir Putin](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/presidente-da-china-vai-ao-uzbequistao-para-participar-em-cimeira-de-chefes-de-estado-da-cooperacao-de-xangai) depois da invasão russa à Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, vai encontrar-se com o líder chinês Xi Jinping no Uzbequistão no início da tarde de quinta-feira, de acordo com o programa distribuído pela delegação russa divulgado pela Reuters.
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já está em Kyiv | há 23 segundos · Os comboios voltaram a Kharkiv | há 44 minutos · Putin e Xi Jinping ...
Damos início a mais um acompanhamento AO MINUTO sobre os últimos acontecimentos relacionados com a ofensiva russa na Ucrânia. Numa publicação no Facebook, o porta-voz do presidente, Sergii Nykyforov disse que o acidente ocorreu quando Zelensky ia a caminho de Kyiv. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, viu-se envolvido num acidente de viação, na quarta-feira. E que pessoas tão famosas ajudem a chegar às nações cujo governo não apoia a Ucrânia". “Os médicos que o acompanham tiveram de tratar do condutor do automóvel ligeiro, porque esse, sim, sofreu alguns ferimentos. Quem o diz é historiador e jornalista José Milhazes que, em declarações à SIC Notícias, teceu algumas considerações sobre o acidente de viação em que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se viu envolvido, na quarta-feira.
Encurralado pelas sanções aplicadas pelo Ocidente e pelas conquistas militares que Kiev tem alcançado, líder do Kremlin recorre a Pequim.
O presidente russo, Vladimir Putin, planeja se encontrar com o líder chinês Xi Jinping no Uzbequistão, no início da tarde desta quinta-feira (15), ...
O aprofundamento da parceria entre China e Rússia é um desenvolvimento geopolítico que o Ocidente está observando com ansiedade. O Kremlin diz que o encontro tem um “significado especial” dada a situação geopolítica. Líderes estão em Samarcanda para participar de uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai
Depois de derrota vergonhosa na região de Kharkiv, fúria de russos contra a guerra vem de onde menos se esperava - e pode ser mais perigosa.
Segundo o New York Times, Zelensky queria que o exército ucraniano lançasse um ataque grande, que desse uma prova de força, na região sul. O maior ataque foi contra Krivi Rih, a cidade natal de Zelensky. Não bastará para os ultranacionalistas que pregam a destruição maciça de toda a infraestrutura ucraniana, mas ´´mais uma prova do que os russos consideram honra no campo de combate. A oposição vinha dos centros mais liberais e identificados com valores democráticos do mundo ocidental. O que ela havia feito de errado? [Ucrânia](https://veja.abril.com.br/noticias-sobre/ucrania/) para isolar e lançar no ostracismo as pessoas que eram contra a [guerra](https://veja.abril.com.br/noticias-sobre/guerra-na-ucrania/).
Presidentes russo e chinês participam em cimeira regional no Uzbequistão e estarão juntos pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia.
Este encontro é a 39.ª reunião entre Putin e Xi. Os dois líderes estão juntos em Samarkand, no Uzbequistão, durante uma reunião de dois dias da Organização ...
Os nossos parceiros nesta organização apoiaram a sua inscrição, e tudo o que falta é uma última formalidade”, disse Putin. Vladimir Putin foi rápido a agradecer à China a posição que mantém sobre a Ucrânia, muito embora Xi Jinping não tenha expressado o seu apoio direto ao conflito. Desde então, tem havido telefonemas e videoconferências, mas este é o regresso ao convívio presencial — e também a primeira vez que Xi sai da China desde que o mundo foi tomado pela pandemia de Covid-19.
Líderes da Rússia e da China falaram de Ucrânia e Taiwan, segundo Kremlin. Putin disse apoiar a política única da China, condenou 'provocações' dos EUA e ...
A China apoia a invasão da Rússia ao país vizinho, um posicionamento que Putin chamou de "visão equilibrada" de Pequim. Eles ainda se reunirão novamente dentro da conferência, segundo assessores. [Ucrânia](https://g1.globo.com/tudo-sobre/ucrania/) e [Taiwan](https://g1.globo.com/tudo-sobre/taiwan/) na reunião que, segundo ele, terá "significado especial" dada a situação geopolítica mundial. [Taiwan]- ilha que China considera parte de seu território - quanto na [Ucrânia], invadida por tropas russas em fevereiro. [Xi Jinping](https://g1.globo.com/tudo-sobre/xi-jinping/) expressou "preocupação" com a situação na [Ucrânia](https://g1.globo.com/tudo-sobre/ucrania/). [Xi Jinping](https://g1.globo.com/tudo-sobre/xi-jinping/), e da Rússia, [Vladimir Putin](https://g1.globo.com/tudo-sobre/vladimir-putin/), se encontraram nesta quinta-feira (15) no Uzbequistão, na primeira reunião dos dois aliados desde o início da guerra da [Ucrânia](https://g1.globo.com/tudo-sobre/ucrania/).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou ontem a Samarcanda, no Uzbequistão, para participar na cimeira de chefes de estado da Cooperação de Xangai. O ...
[à sua política covid-zero](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/china-coloca-65-milhoes-de-pessoas-sob-confinamento-total-e-desencoraja-viagens), que continua a manter milhões em confinamento. A última vez que Xi Jinping e Putin estiveram juntos foi em fevereiro, antes do início da guerra na Ucrânia, por altura do arranque dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim. Putin tem várias opções pela frente, mas [todas terão consequências políticas](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ucrania-recupera-territorio-com-isto-quais-sao-as-opcoes-de-putin). [mais audíveis as críticas](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ucrania-recupera-terreno-e-putin-tem-cada-vez-mais-dificuldade-em-projetar-uma-imagem-de-forca) dos nacionalistas russos, que exigem às chefias militares e mesmo a Putin uma mão firme — e definitiva — para que a Rússia saia vitoriosa deste conflito. Na agenda de Putin, à margem deste evento, consta reuniões com o presidente do Irão, Quirguistão, Paquistão, Turquia e Índia. A última semana tem sido marcada pelos ganhos significativos na contraofensiva ucraniana: [ 6.000 quilómetros quadrados de território](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/exercito-ucraniano-ja-reconquistou-quase-6-000-km2-aos-russos-zelensky), segundo as forças de Kiev, sobretudo a nordeste, na região de Kharkiv, onde fica a segunda maior cidade do país, e em Kherson, um ponto estratégico de acesso ao Mar Negro. O setor financeiro da Rússia está em modo de suporte de vida pelas nossas sanções. [negociações comerciais com Taiwan](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/eua-iniciam-negociacoes-para-acordo-comercial-com-taiwan-em-nova-demonstracao-de-apoio) e [deram passos no sentido de oferecer apoio militar à ilha](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/senado-dos-eua-da-primeiro-passo-para-oferecer-ajuda-militar-direta-a-taiwan) — o que aumenta o fosso diplomático também entre Washington e Pequim. A indústria russa está parada. O [com a presidente da Câmara dos Representantes](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/pelosi-diz-que-eua-nao-vao-permitir-que-a-china-isole-taiwan) e a segunda [com a senadora norte-americana Marsha Blackburn](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/taiwan-nova-visita-de-comitiva-politica-dos-eua-aumenta-tensao-com-china), o que fez [escalar as tensões](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/taiwan-terminada-em-defender-se-de-ataque-da-china) entre a ilha e Pequim, que respondeu levando a cabo [vários exercícios militares](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/china-confirma-a-retoma-das-manobras-militares-em-redor-de-taiwan) e sanções comerciais. [reiterou o apoio incontestado à Ucrânia](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/acompanhe-o-discurso-de-ursula-von-der-leyen-sobre-o-estado-da-uniao), a manutenção das sanções à Rússia, sendo este o cenário que traçava: “Putin vai falhar (...).
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, se reunirão nesta quinta-feira na cidade uzbeque de Samarkand, à margem de um encontro de ...
E para os dois, o encontro de cúpula é uma oportunidade para desafiar o Ocidente, em particular os Estados Unidos, país que liderou a adoção de sanções contra a Rússia pela guerra na Ucrânia e que irritou a China com as demonstrações de apoio a Taiwan. A principal reunião acontecerá na sexta-feira, mas o evento que gera mais interesse é a reunião entre os líderes da Rússia e da China. Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, se reunirão nesta quinta-feira na cidade uzbeque de Samarkand, à margem de um encontro de cúpula com outros líderes da região considerada um contrapeso à influência global do Ocidente.
O russo também repetiu o que já havia dito após a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan. Putin disse que os EUA ...
[que de todo modo tem aberto uma linha de oxigênio](https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/06/aliados-e-inimigos-ajudam-russia-a-driblar-sancoes-da-guerra.shtml) econômico ao aumentar as importações energéticas dos russos. Com uma economia dez vezes maior do que a russa, tem musculatura para tal, Além disso [, os russos têm o maior arsenal nuclear do mundo.](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/04/putin-faz-ameaca-nuclear-a-otan-e-ataca-armas-doadas-para-ucrania.shtml) Prestes a cristalizar seu poder pessoal com um inaudito terceiro mandato em outubro, Xi tem uma crise econômica enorme para lidar, cortesia do solavanco de seu mercado imobiliário e as travas dos lockdowns de sua política de Covid zero. Putin disse que os EUA provocam Pequim e que a Rússia apoia o princípio de "uma só China" —ou seja, que a ilha tem de ser absorvida pela ditadura continental. [mas o faz com jeitinho: ](https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/06/aliados-e-inimigos-ajudam-russia-a-driblar-sancoes-da-guerra.shtml)Putin e Xi se reuniram com o líder da Mongólia para anunciar planos de projetos energéticos conjuntos, com o russo enaltecendo a união com a China para a segurança global. Afirmou que as Marinhas dos dois países deverão aprofundar sua coordenação no Pacífico, como já vêm fazendo em oposição às articulações dos EUA com aliados como Japão e Austrália. [é o equilíbrio possível](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/03/china-toma-nota-enquanto-velocidade-da-guerra-na-ucrania-agonia-russia-e-ocidente.shtml). [que agora expõe Putin a críticas](https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/09/surpresa-de-kiev.shtml) devido à contraofensiva ucraniana em Kharkiv, dificulta a vida do chinês, [que depende de sua relação com o Ocidente](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/05/biden-usa-russia-para-ameacar-a-china-mas-o-jogo-com-pequim-e-outro.shtml). Xi, claramente satisfeito, respondeu tocando música para Putin. [visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy ](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/08/presidente-da-camara-dos-eua-chega-a-taiwan-e-abre-crise-com-a-china.shtml) [Pelosi](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/08/presidente-da-camara-dos-eua-chega-a-taiwan-e-abre-crise-com-a-china.shtml), a Taiwan. [ China e Rússia renovaram sua aliança contra o Ocidente](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/09/putin-recorre-a-xi-em-seu-pior-momento-desde-a-guerra-da-ucrania.shtml) liderado pelos Estados Unidos durante o primeiro encontro entre os líderes Xi Jinping e Vladimir Putin desde que o russo invadiu a Ucrânia, 20 dias após a cúpula de 4 de fevereiro que [formalizou a entrada de Moscou na Guerra Fria 2.0](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/02/putin-entra-na-guerra-fria-20-ao-lado-da-china-contra-os-eua.shtml) entre Pequim e Washington.
O Presidente russo “condena” a atitude de “provocação” dos EUA no que diz respeito a Taiwan e critica o Ocidente pelas “tentativas para criar um mundo ...
Putin, Xi e o Presidente da Mongólia, Ukhnaa Khurelsukh, discutirão a parceria durante a cimeira em Samarcanda. Ushakov acrescentou que os líderes discutirão a Ucrânia e Taiwan na reunião que, segundo ele, terá um “significado especial” dada a situação geopolítica actual. “Apoiamos com firmeza o princípio de ‘Uma China’, disse o Presidente russo, acrescentando que a Rússia “condena as provocações dos Estados Unidos e dos seus satélites no Estreito de Taiwan”. “Os presidentes vão discutir tanto a agenda bilateral quanto os principais tópicos regionais e internacionais”, disse o assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, a repórteres em Moscovo na passada terça-feira. Acrescentou que “condena” a atitude de “provocação” por parte dos EUA, no que diz respeito a Taiwan, e a atitude do Ocidente por ser protagonista de “tentativas para criar um mundo unipolar”. Foi a primeira reunião cara a cara desde que a Rússia lançou a sua “operação militar especial” na Ucrânia, a 24 de Fevereiro.
O presidente da China, Xi Jinping, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontraram pessoalmente nesta quinta-feira em Samarcanda, no Uzbequistão, para ...
Putin renovou também o apoio a Pequim, no que diz respeito a Taiwan, e saudou a sua postura em relação à invasão russa.
“Apreciamos muito a posição equilibrada dos nossos amigos chineses, na crise ucraniana”, explicou Putin, dizendo que entende as preocupações de Pequim sobre a invasão e mostrando-se disponível para explicar a sua posição. “As tentativas de criar um mundo unipolar tomaram recentemente uma forma absolutamente desprezível e são totalmente inaceitáveis”, disse Putin, em Samarcanda, Uzbequistão, após uma conversa com Xi, a primeira entre os dois líderes desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro. O Presidente russo, Vladimir Putin, criticou hoje o que qualificou de tentativas ocidentais de criar um "mundo unipolar", durante uma reunião com seu homólogo chinês, Xi Jinping, no Uzbequistão, elogiando a "posição equilibrada" de Pequim sobre a Ucrânia e reiterando o apoio à China em relação a Taiwan.
Separados à mesa, mas unidos por uma amizade "sem limites" e contra a hegemonia americana. Em Samarcanda, no Uzbequistão, o presidente russo, Vladimir Putin ...
Já Xi Jinping evocou as tensões em Taiwan e deixou uma mensagem clara às forças de desestabilização. Apelou ao homólogo russo a liderar em conjunto um mundo em mudança: "perante um mundo, era e história em constante mudança, a China está disposta a fazer esforços juntamente com a Rússia para assumir o papel de grandes potências e desempenhar um papel orientador para injetar estabilidade e energia positiva em um mundo abalado pela turbulência social." Pequim deixou claro que entende os motivos que levaram a Rússia a lançar a "operação militar especial", o que foi música para os ouvidos de Putin.
A última vez que o presidente russo Vladimir Putin se encontrou com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, o futuro parecia muito diferente. Putin ainda negava ...
Em vez disso, ele pode tentar encontrar um caminho para acabar com a guerra, a fim de aliviar os problemas económicos e evitar ainda mais distúrbios. A relação entre Xi e Putin nunca foi de igual para igual, mas agora Putin vai encontrar-se com Xi durante um dos momentos mais desastrosos da sua invasão. Xi, a figura mais poderosa da China desde Mao, deve garantir um terceiro e sem precedentes mandato, num ambiente de uma forte desaceleração económica, agravada pela política extrema de Zero Covid. Mas nada disso aconteceu, e a preocupação mais imediata da China, neste momento, é a economia. E a supressão do presidente russo de todas as críticas sobre a guerra tomou um rumo esperado. Por enquanto, é improvável que Pequim descarte a sua aliança não-oficial com Moscovo, mesmo que a Rússia seja uma potência muito diminuída. Devemos ter em conta que, na semana passada, a Rússia confirmou que Xi e Putin se encontrariam à margem da cimeira para conversas “muito importantes”. E Xi declarou que Putin era o seu “melhor amigo do peito”. É uma fórmula que funcionou muito melhor do que se esperava, e que deve continuar enquanto a Rússia, ainda entrincheirada em grandes áreas da Ucrânia, tenta reverter a maré. A China confirmou a viagem de Xi, mas o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, na terça-feira, recusou-se a confirmar uma possível reunião com o presidente russo. Passados sete meses, Putin volta a encontrar-se com Xi, o líder mundial mais poderoso que ainda está ao seu lado, já que o panorama mudou drasticamente. É colaboradora semanal de opinião da CNN, colunista colaboradora do The Washington Post e colunista da World Politics Review.
Comunicado de Pequim sobre a reunião não fala da guerra e, nas declarações iniciais públicas, o presidente russo disse perceber "perguntas e preocupações" ...
O presidente russo desejou ainda ao homólogo, em vésperas do 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês, que em outubro deverá dar um terceiro mandato histórico a Xi Jinping, "sucesso na implementação do plano de grande escala para o desenvolvimento dinâmico da nação chinesa". Por seu lado, segundo os chineses, Putin reiterou firmemente o princípio de uma só China "e condenou certos países por empreenderem ações provocatórias em questões relacionadas com os interesses centrais da China". Mas, numa admissão rara que parece mostrar uma tensão em relação ao tema, disse "perceber as perguntas e preocupações" da China em relação à situação na Ucrânia, explicando que deixaria claro durante a reunião a posição russa, "apesar de já termos falado disto antes". No comunicado de Pequim, diz-se que Xi reiterou a "comunicação estratégica eficaz" que tem sido mantida entre os dois países, em especial este ano. [De acordo com a versão chinesa do encontro](https://www.mfa.gov.cn/zyxw/202209/t20220915_10766653.shtml), Xi e Putin "trocaram opiniões sobre as relações entre China e Rússia, questões internacionais e temas regionais de interesse comum". O encontro serviu para reforçar a amizade entre a China e a Rússia, tendo como pano de fundo a tensão com o Ocidente, mas deixou também claro que Pequim tem dúvidas sobre a Ucrânia.