Por causa das acusações de corrupção, UE deverá suspender, no próximo domingo, 70% das verbas dos fundos de coesão à Hungria, que pode perder mais de um mil ...
E, apesar de não ter sido oficializada, esta provável medida já teve impacto na economia magiar, registando-se uma queda da moeda do país, o forint. “A Hungria não é uma democracia verdadeira”, comentou à agência de notícias Gwendoline Delbos-Corfield, uma legisladora francesa pertence ao grupo parlamentar dos Verdes. E eu gostava de me focar na corrupção”, sugeriu, nunca mencionando, ainda assim, o caso húngaro.
A posição do Parlamento Europeu consta de uma resolução hoje aprovada no hemiciclo de Estrasburgo (com 433 votos a favor, 123 contra e 28 abstenções), ...
Destacando que se vive um contexto em que “os valores europeus são particularmente ameaçados pela guerra da Rússia contra a Ucrânia e pelas suas ações hostis em relação à UE”, o Parlamento apela também à Comissão para que adie a aprovação do plano de recuperação da Hungria até o país se alinhar com as recomendações do Semestre Europeu e implementar as decisões do Tribunal Europeu de Justiça e do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. De acordo com a assembleia – a instituição que, em 2018, acionou o procedimento do artigo 7º do Tratado da UE, que prevê a possibilidade de aplicar medidas preventivas quando existe um risco manifesto de violação grave dos valores da UE e sanções no caso de violação grave e persistente das normas comunitárias -, “qualquer atraso no procedimento constituiria uma violação do Estado de direito pelo Conselho”, a instituição na qual estão representados os Estados-membros. A posição do Parlamento Europeu consta de uma resolução hoje aprovada no hemiciclo de Estrasburgo (com 433 votos a favor, 123 contra e 28 abstenções), na qual os eurodeputados defendem que os fundos do plano de recuperação sejam suspensos “até que o país cumpra as recomendações da UE e as decisões dos tribunais”.
O Estado de direito na Hungria foi degradado ao ponto de o país se tornar "um regime híbrido de autocracia eleitoral", destacou uma resolução do Parlamento ...
Parlamento Europeu já não considera o país uma "democracia plena", mas sim uma "autocracia eleitoral"
- 6 - 5 - 3 - 2 Este deve ser um alerta para o Conselho e a Comissão Europeia”. [artigo 7.º](https://www.europarl.europa.eu/doceo/document/TA-8-2018-0340_EN.html) iniciado em 2018, que representa uma visão geral da evolução nas 12 áreas de preocupação da instituição europeia.
Hoje mesmo, o Parlamento Europeu defendeu que a Hungria já não pode ser considerada uma democracia plena, apontando que, também devido à "inação da União ...
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Segundo o Parlamento Europeu, a falta de uma ação decisiva da UE contribuiu para o surgimento de um "regime híbrido de autocracia eleitoral" na Hungria.
Segundo o texto esta quinta-feira aprovado, a falta de uma ação decisiva da UE contribuiu para o surgimento de um "regime híbrido de autocracia eleitoral", ou seja, um sistema constitucional em que as eleições ocorrem, mas onde não há respeito pelas normas e padrões democráticos. De acordo com a assembleia -- a instituição que, em 2018, acionou o procedimento do artigo 7º do Tratado da UE, que prevê a possibilidade de aplicar medidas preventivas quando existe um risco manifesto de violação grave dos valores da UE e sanções no caso de violação grave e persistente das normas comunitárias -, "qualquer atraso no procedimento constituiria uma violação do Estado de direito pelo Conselho", a instituição na qual estão representados os Estados-membros. Segundo o Parlamento Europeu, a falta de uma ação decisiva da UE contribuiu para o surgimento de um "regime híbrido de autocracia eleitoral" na Hungria.
Perante os "esforços deliberados e sistemáticos do governo húngaro" contra os valores europeus, o Parlamento Europeu defende que a Hungria já não pode ser ...
Para o Parlamento Europeu, o Estado de direito na Hungria foi degradado ao ponto de o país se tornar "um regime híbrido de autocracia eleitoral".
"As coisas mudaram drasticamente" na Hungria nos últimos anos, sublinhou Gwendoline Delbos-Corfield durante um debate no Parlamento Europeu, na quarta-feira (14), observando, em particular, que "a independência da Justiça é tão improvável na Hungria quanto na Polônia". Em outras palavras, o documento afirma que a Hungria não é mais uma verdadeira democracia. Para o Parlamento Europeu, o Estado de direito na Hungria foi degradado ao ponto de o país se tornar "um regime híbrido de autocracia eleitoral".
A falta de uma ação decisiva da UE contribuiu para o surgimento de um “regime híbrido de autocracia eleitoral”, ou seja, um sistema constitucional em que as ...
A liberdade académica, a liberdade de religião, a liberdade de associação, o direito à igualdade de tratamento, incluindo os direitos LGBTIQ, os direitos das minorias, bem como os dos migrantes, requerentes de asilo e refugiados, também são problemáticos. Era mais urgente do que nunca que o Parlamento tomasse esta posição, tendo em conta o ritmo alarmante de retrocesso do Estado de direito na Hungria. Além de reconhecer a estratégia autocrática de Fidesz, a grande maioria dos deputados que apoiam esta posição no Parlamento Europeu é algo sem precedentes. Dizem ainda que qualquer atraso adicional em agir de acordo com as regras do Artigo 7 para proteger os valores da UE na Hungria equivaleria a uma violação do princípio do estado de direito pelo próprio Conselho. Algumas das principais áreas são o funcionamento do sistema constitucional e eleitoral, a independência do sistema judicial, corrupção e conflitos de interesse, e a liberdade de expressão, incluindo o pluralismo dos media. Demonstra assim como os valores consagrados no [artigo 2.º dos Tratados da UE](https://nam11.safelinks.protection.outlook.com/?url=https%3A%2F%2Feur-lex.europa.eu%2Feli%2Ftreaty%2Fteu_2012%2Fart_2%2Foj&data=05%7C01%7CLucia.Pereira%40cision.com%7C8c3a5ba6a92a4912170708da970bd4ee%7C887bf9ee3c824b88bcb280d5e169b99b%7C1%7C0%7C637988374363429622%7CUnknown%7CTWFpbGZsb3d8eyJWIjoiMC4wLjAwMDAiLCJQIjoiV2luMzIiLCJBTiI6Ik1haWwiLCJXVCI6Mn0%3D%7C3000%7C%7C%7C&sdata=%2BQdjPSOA4eeGJD2eO9ZidjO%2F5ai5QUygQ3r0riPhmzg%3D&reserved=0) [,](https://eur-lex.europa.eu/eli/treaty/teu_2012/art_2/oj) incluindo a democracia e os direitos fundamentais no país, se deterioraram ainda mais desde 2018, através dos “esforços deliberados e sistemáticos do governo húngaro”, exacerbados pela inação da UE. [Gwendoline Delbos-Corfield (Grupo dos Verdes / Aliança Livre Europeia, França)](https://www.europarl.europa.eu/meps/en/197531/GWENDOLINE_DELBOS-CORFIELD/home#detailedcardmep), relatora do Parlamento Europeu sobre a situação na Hungria afirmou: “As conclusões deste relatório são claras e irrevogáveis: a Hungria não é uma democracia. Os eurodeputados sublinham que o [abster-se de aprovar o plano de recuperação e resiliência húngaro](https://www.europarl.europa.eu/news/en/press-room/20211001IPR14015/hungary-and-poland-plans-should-be-approved-only-if-concerns-are-addressed) até que a Hungria tenha cumprido integralmente todas as recomendações relevantes do Semestre Europeu e implementado todos os acórdãos relevantes do Tribunal de Justiça da UE e do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem; - excluir do financiamento os programas de coesão que contribuem para a má utilização dos fundos da UE ou para a violação do Estado de direito; e A inação da UE exacerbou o retrocesso; os fundos de recuperação devem ser retidos até que o país cumpra as recomendações da UE e as decisões judiciais [Parlamento Europeu desencadeou o procedimento do artigo 7.º](https://www.europarl.europa.eu/doceo/document/TA-8-2018-0340_EN.html) em 2018, uma visão geral da evolução nas [12 áreas de preocupação](https://www.europarl.europa.eu/news/en/press-room/20180906IPR12104/rule-of-law-in-hungary-parliament-calls-on-the-eu-to-act) do Parlamento Europeu.