O escritor espanhol Javier Marías morreu neste domingo, aos 70 anos, no hospital, devido a complicações relacionadas com uma pneumonia bilateral.
O seu último livro, Tomás Nevison, foi publicado em março. Entre 1983 e 1985 foi professor de Literatura Espanhola e Teoria da Tradução na Universidade de Oxford, no Reino Unido. Em 2022 publicou O Teu Rosto Amanhã, dividido em três partes.
O autor tinha 70 anos e uma obra com 16 livros publicados. "Tomás Nevinson" foi o seu último livro. 11/09/ ...
Em 2012, foi escolhido como vencedor do Prémio Nacional de Literatura, que rejeitou, com a justificação de que não cabe ao Estado entregar esse tipo de galardões. O espanhol foi obrigado a ser submetido a uma cirurgia à coluna. Nascido em Madrid, Marías foi, além de escritor, professor na Universidade Complutense e tradutor.
Autor de quinze romances, entre os quais os premiados “O homem sentimental”, “Todas as almas” ou “Coração tão branco”, é um dos mais celebrados escritores de ...
Em dezembro de 2021, o escritor espanhol foi eleito membro internacional da Royal Society of Literature, instituição de solidariedade do Reino Unido, que se dedica à promoção da literatura. O seu último livro, “Tomás Nevison”, foi publicado em março. Filho do filósofo Julián Marías, o autor madrileno publicou o seu primeiro romance — “Os domínios do lobo” — em 1971.
O escritor Javier Marías, autor de romances como “Coração tão Branco” ou “Todas as Almas”, morreu hoje, aos 70 anos, num hospital em Madrid, ...
O seu último livro, "Tomás Nevison", foi publicado em março. Filho do filósofo Julián Marías, o autor madrileno publicou o seu primeiro romance – “Os domínios do lobo” – em 1971. Autor de quinze romances, entre os quais os premiados “O Homem Sentimental”, “Todas as Almas” ou “Coração tão Branco”, é um dos mais celebrados escritores de língua espanhola.
Republicação da entrevista a Javier Marías originalmente publicada na Revista E de 12 de janeiro de 2019. Tem mais de 40 livros publicados e é o maior ...
Uma das características das ditaduras, e também da de Franco, é a necessidade de provarmos a nossa inocência — o que desde logo não é possível. E é curioso, mas todas as pessoas que o fazem sentiram o que eu senti: que esse tempo era o verdadeiro. Berta é porta-voz de muitos de nós, que se questionam como é isso de entrar na vida de alguém com o objetivo de o levar à perdição ou à morte. Defendam a União Europeia de todos os ataques de que é alvo, vindos de fora e de dentro. O que isto indica é uma falta de discernimento do que há séculos estava perfeitamente claro: a distinção entre o território real e o ficcional. E ainda mais hoje em dia, em que há muita gente que parece ter deixado de importar-se sobre o que é ou não verdadeiro. Como é que isso o marcou? E como é um mundo que estou a criar, página a página e com muito trabalho, passo o dia num lugar — agora vou usar uma expressão em desuso — de evasão. É mais uma forma de reconhecimento do que de conhecimento. Uma coisa é a razão por que comecei a escrever, e outra é porque escrevo agora, décadas depois. Não, porque falamos de nós omitindo o que não fizemos — os fracassos, o que não tive a coragem de fazer ou correu mal, a pessoa com quem não casei, o filho que não tive, o livro que não consegui escrever ou publicar. Um tradutor que gosta de olhar para uma frase durante muito tempo e descobrir-lhe o sentido escondido, e um observador agudo de um tempo estranho, em que realidade e fantasia como nunca se confundem.
O escritor espanhol Javier Marías morreu este domingo em Madrid, aos 70 anos. Considerado um dos maiores romancistas espanhóis do nosso tempo, ...
Suponho que é por isso que continuo a escrever”, dizia, antes de rematar: “Não para me conhecer a mim mesmo; eu não interesso nada”. “Alguém que traduz e que acredita que tudo se pode traduzir, que é uma questão de talento, de paciência, dá-se conta que as línguas são importantes, mas são um elemento secundário”, disse ao Ípsilon. É a melhor maneira de aprender a escrever, além de ler.” Membro da Real Academia Espanhola, tal como o fora o seu pai, recusaria em 2012 o Prémio Nacional de Narrativa promovido pelo ministério da cultura de Espanha. A sua aventura era escrita como possibilidade de descoberta, de uma mais fiel apreensão da realidade. Apesar da presença traços autobiográficos na sua escrita, não lhe interessava a autoficção e, como chegou a dizer ao New York Times, tinha a esperança de que ninguém se desse ao trabalho de lhe escrever a biografia. Javier Marías nasceu a 20 de Setembro de 1951, em Madrid. Alguém que tem de estar a inventar, a deduzir, a interpretar”, disse ao Ípsilon. A notícia da morte foi dada pelo ABC, que cita fontes familiares do autor de Coração tão Branco. [Arturo Pérez-Reverte](https://www.publico.pt/arturo-perezreverte), citado no obituário do ABC, “eu queria ser Tintin, e Javier queria escrevê-lo”. Estávamos em 1966, a cinco anos de Los Domínios del Lobo, a primeira obra publicada, a vinte e três de Todas as Almas, romance que considerava seminal na sua obra e que, escrevia Isabel Lucas numa [entrevista ao Ípsilon em 2019](https://www.publico.pt/2019/10/24/culturaipsilon/noticia/principio-liberdade-irresponsabilidade-simples-evasao-1891102), quando da reedição portuguesa (a primeira tradução tivera prólogo de António Lobo Antunes), inaugurava “alguns dos seus temas recorrentes: a espionagem, a intriga académica, uma reflexão sobre o tempo e o lugar”. Considerado um dos maiores romancistas espanhóis do nosso tempo, não sobreviveu a uma pneumonia que o deixara em coma há mais de um mês.
Estava há um mês hospitalizado aquele que é um dos maiores escritores espanhóis contemporâneos. Em 2019, dizia ao Expresso: "Em resumo, tive medo, todos o ...
Este romance, sequela de um outro, “Berta Isla”, soma-se a um catálogo de preciosidades do qual fazem parte títulos como “Os Enamoramentos”, “Coração tão Branco”, “Assim Começa o Mal”, “Amanhã na Batalha Pensa em Mim” e a trilogia “O Teu Rosto Amanhã”. “Los Domínios del Lobo”, escrito em 1071, foi o seu primeiro romance, escrito em 1971, aos 19 anos, e redigido “durante as manhãs” — como aliás seria sempre o seu hábito. Homem de Madrid, filho do filósofo espanhol Julián Marías Aguilera, discípulo de Ortega y Gasset, cresceu nos Estados Unidos, o que o tornou desde cedo fluente na língua inglesa.
Autor de quinze romances, entre os quais os premiados “O homem sentimental”, “Todas as almas” ou “Coração tão branco”, é um dos mais celebrados escritores de ...
Autor de quinze romances, entre os quais os premiados “O homem sentimental”, “Todas as almas” ou “Coração tão branco”, é um dos mais celebrados escritores de língua espanhola. Filho do filósofo Julián Marías, o autor madrileno publicou o seu primeiro romance – “Os domínios do lobo” – em 1971. O escritor Javier Marías, autor de romances como “Coração tão branco” ou “Todas as almas”, morreu este domingo, aos 70 anos, num hospital em Madrid, após o agravamento da doença pulmonar de que sofria.
A notícia da sua morte foi confirmada pela família, este domingo, ao jornal El País, onde colaborava regularmente. O escritor madrileno lançou recentemente o ...
O escritor madrileno lançou recentemente o livro "Tomás Nevinson", editado em Portugal. Venceu diversos prémios, como o Prémio Literário Europeu, em 2011. Em dezembro de 2021, o escritor espanhol foi eleito membro internacional da Royal Society of Literature, instituição de solidariedade do Reino Unido, que se dedica à promoção da literatura.
Madrilenho escreveu livros como "O homem sentimental", "Os enamoramentos" e "Coração tão branco"
Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia. Em 2012, ele recusou o Prêmio Nacional de seu país por Os enamoramentos, o que o impediu de vencer o Prêmio Cervantes (o mais importante de língua espanhola). Durante a pandemia, o escritor sofreu uma cirurgia nas costas que o debilitou. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. Por causa disso, o público acabou confundindo a sua persona com a do personagem do livro, que é uma obra de ficção. Seu primeiro romance, Los dominios del lobo, foi escrito no apartamento parisiense de seu tio, o cineasta Jesús Franco (mais conhecido como Jess Franco), conhecido por produzir filmes que misturam erotismo e terror.
O escritor Javier Marías, um dos romancistas espanhóis mais célebres das últimas décadas, morreu neste domingo em Madri, aos 70 anos, devido a uma pneumonia ...
"Descanse em paz", escreveu o ministro da Cultura espanhol, Miquel Iceta, no Twitter. Devido ao seu compromisso com a Segunda República (1931-1936), foi retaliado pela ditadura de Franco e forçado ao exílio por alguns anos nos Estados Unidos, onde o pequeno Javier Marías viveu. Sua imensa e talentosa obra será sempre parte fundamental de nossa literatura", acrescentou em sua mensagem de condolências.
Faria 71 anos no próximo dia 20 e morreu ao princípio da tarde deste domingo em Madrid, em consequência de uma pneumonia que o deixara em coma havia mais de ...
[Coração Tão Branco](https://www.publico.pt/2002/09/21/jornal/o-que-consegui-ate-hoje-174669), Os Enamoramentos, ou dos mais recentes [ Berta Isla](https://www.publico.pt/2019/01/04/culturaipsilon/noticia/espera-transforma-1855970) e Tomás Nevinson, [morreu](https://www.publico.pt/2022/09/11/culturaipsilon/noticia/morreu-javier-marias-maiores-escritores-espanhois-tempo-2020141) ao princípio da tarde deste domingo em Madrid, em consequência de uma pneumonia que o deixara em coma havia mais de um mês. Era há mais de uma década um nome da literatura espanhola que surgia nas listas de favoritos a serem distinguidos com o prémio Nobel. A notícia da morte foi dada pelo jornal espanhol ABC, que citou fontes familiares do autor de Todas as Almas.
O escritor espanhol Javier Marías morreu neste domingo, aos 70 anos, confirmou o ministro da Cultura de Espanha, Miquel Iceta. O romancista, autor de obras ...
- 4 - 3 - 2 - Dia Por isso, trabalhava cada página como se fosse a última, escreve a agência espanhola EFE. Nos deja Javier Marías, uno de los grandes escritores de nuestro tiempo.
Tinha 70 anos e estava internado num hospital em Madrid.
[O homem sentimental](/entidade/titulo/o-homem-sentimental.html)", "Todas as almas" ou "Coração tão branco", é um dos mais celebrados escritores de língua [espanhola](/entidade/etc/espanhola.html), constantemente apontado como candidato ao prémio Nobel da Literatura. [Julián Marías](/entidade/pessoa/julian-marias.html), o autor [madrileno](/entidade/etc/madrileno.html) publicou o seu primeiro romance -- " [Os domínios do lobo](/entidade/titulo/os-dominios-do-lobo.html)" -- em 1971. [Real Academia Espanhola](/entidade/org/real-academia-espanhola.html) e, em 2021 eleito membro internacional da [Royal Society of Literature](/entidade/org/royal-society-of-literature.html) ( [RSL](/entidade/org/rsl.html)), uma organização de beneficência [britânica](/entidade/etc/britanica.html) para a promoção da leitura. Por isso, trabalhava cada página como se fosse a última, escreve a agência espanhola [Marías](/entidade/pessoa/marias.html) escreveu ainda romances como " [Amanhã na batalha pensa em mim](/entidade/titulo/amanha-na-batalha-pensa-em-mim.html)" e " [Berta Isla](/entidade/titulo/berta-isla.html)", que foi premiado em [Portugal](/entidade/local/portugal.html), estando a sua obra largamente traduzida para [português](/entidade/etc/portugues.html), onde era atualmente publicado pela [Alfaguara Portugal](/entidade/org/alfaguara-portugal.html) (chancela da [Penguin Random House](/entidade/org/penguin-random-house.html)). [Javier Marías](/entidade/pessoa/javier-marias.html), autor de romances como " [Coração tão branco](/entidade/titulo/coracao-tao-branco.html)" ou " [Todas as almas](/entidade/titulo/todas-as-almas.html)", morreu este domingo aos 70 anos, num hospital em [Madrid](/entidade/local/madrid.html), após o agravamento da doença pulmonar de que sofria.
Autor de quinze romances, entre os quais os premiados “O homem sentimental”, “Todas as almas” ou “Coração tão branco”, é um dos mais celebrados escritores ...
Em dezembro de 2021, o escritor espanhol foi eleito membro internacional da Royal Society of Literature, instituição de solidariedade do Reino Unido, que se dedica à promoção da literatura. O seu último livro, "Tomás Nevison", foi publicado em março. Filho do filósofo Julián Marías, o autor madrileno publicou o seu primeiro romance – “Os domínios do lobo” – em 1971.