Aos jornalistas, depois da tomada de posse do seu sucessor, Manuel Pizarro, este sábado, a ministra cessante considerou que a "primeira responsável no ...
Eu tenho a política dentro de mim", concluiu. Não é o momento de fazer avaliações. Não tenho amargos de boca.
Questionada este sábado sobre se é uma tarefa impossível ser ministro da Saúde em Portugal, Marta Temido respondeu negativamente.
A antiga ministra da Saúde deixou agradecimentos ao primeiro-ministro, António Costa, e aos portugueses.
A política não é necessariamente um exercício que só que se faça no palco ou na exposição, é um exercício de cidadania e eu não acredito em quem diz que não é político. Marta Temido, que nas eleições legislativas de janeiro foi cabeça-de-lista do PS pelo círculo de Coimbra, adiantou que vai assumir as suas funções como deputada na Assembleia da República. “Não tenho amargos de boca, felizmente.
Sem querer deixar conselhos a Manuel Pizarro - porque se fossem bons, ″vendiam-se″ -, Marta Temido entendeu que o episódio da morte de uma grávida após a ...
A decisão surgiu no seguimento de um episódio que, "não tendo direta relação com o desempenho assistencial do [SNS](/entidade/org/sns.html), era um episódio de uma gravidade tal que era necessário que houvesse uma responsabilização". E eu não acredito em quem diz que não é político. Entendi que devia ser minha", revelou.
É verdade que Marta Temido gozou de grande popularidade durante o período da pandemia e era, até há pouco tempo, a ministra mais popular do governo. Mas será ...
Para infelicidade de todos nós, é bastante possível que o próximo ministro da saúde acabe por se revelar tão mau como a que agora se demite. Tudo somado, falta de especialistas, falta de dinheiro para os reter no SNS, um modelo de prestação de serviços com incentivos perversos à ineficiência e ferramentas de gestão desadequadas, tornam muito complicado para qualquer ministro que não queira alterar nenhuma destas coisas mudar o que quer que seja para melhor, mesmo que tenha uma enorme injeção de dinheiro. Sem mudar o sistema de formação de médicos de forma a abrir mais vagas de especialidade, nem com muito boa gestão e todo o orçamento do mundo conseguiremos resolver o problema. Competência é juntar à comparência o cumprimento de forma exemplar, algo que os números não indicam. Mas o mérito de um trabalho não se mede pelo esforço ou sacrifício que a pessoa teve que passar: mede-se pelos resultados e esses resultados foram bastante abaixo daquilo que os melhores conseguiram. Gerir bem a pandemia não é fechar o sistema nacional de saúde para atingir um nível de mortalidade dentro da média.
Após a tomada de posse do sucessor, Marta Temido reconheceu que os últimos quatro anos de governação foram “muito exigentes”, levando a uma mudança de visão ...
A ex-ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou hoje que sai do Governo "sem amargos de boca", agradeceu aos portugueses e ao seu primeiro-ministro, ...
A política não é necessariamente um exercício que só que se faça no palco ou na exposição, é um exercício de cidadania e eu não acredito em quem diz que não é político. E eu tenho a política dentro de mim, porque isso significa escolhas públicas”, rematou. “Não tenho amargos de boca, felizmente.
Marta Temido falava aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, à saída da cerimónia de tomada de posse do novo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na qual ...
A política não é necessariamente um exercício que só que se faça no palco ou na exposição, é um exercício de cidadania e eu não acredito em quem diz que não é político. E eu tenho a política dentro de mim, porque isso significa escolhas públicas”, rematou. “Não tenho amargos de boca, felizmente.
A ex-ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou hoje que sai do Governo ... Publicado há 56 minutos.
"Não tenho amargos de boca, felizmente. A política não é necessariamente um exercício que só que se faça no palco ou na exposição, é um exercício de cidadania e eu não acredito em quem diz que não é político. E eu tenho a política dentro de mim, porque isso significa escolhas públicas", rematou.
Ex-ministra demitiu-se após morte de uma grávida, que "exigia que houvesse uma responsabilidade pessoal”. Abandona o cargo com “marcas negras no coração” e ...
Temido mostrou-se “grata por cada um dos dias em que [teve] oportunidade de servir o país”, mas diz ter “consciência de que há momentos na vida política em que a forma como [se é] encarado é de fazermos parte da solução ou do problema”. Este ano, a despesa do SNS cresceu para um valor recorde de 13,321 mil milhões de euros, com o setor a pesar 13,2% na despesa das Administrações Públicas. Abandona o cargo com “marcas negras no coração” e por não ter confiança dos agentes do setor.
Manuel Pizarro já tomou posse como ministro da Saúde. Diz que está determinado e com vontade de trabalhar.
[Política de Cookies](http://media.rtp.pt/rgpd/politica-de-cookies/) [Política de Privacidade](http://media.rtp.pt/rgpd/politica-de-privacidade/) [Fornecedores](#)) para melhorar o respetivo desempenho e a experiência do utilizador, melhorar a segurança, evitar fraudes e corrigir erros, armazenando e/ou acedendo a informações no seu dispositivo, e também processando dados pessoais (em detalhe consultar " [Política de Cookies](https://media.rtp.pt/rgpd/politica-de-cookies/)" da RTP).
A ex-ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou hoje que sai do Governo “sem amargos de boca”, agradeceu aos portugueses e ao seu primeiro-ministro, ...
A política não é necessariamente um exercício que só que se faça no palco ou na exposição, é um exercício de cidadania e eu não acredito em quem diz que não é político. Marta Temido mostrou-se “grata” pelas funções que assumiu no Ministério da Saúde desde 2018, por ter servido o país, o Governo e o SNS, mas afirmou ter consciência de que “há momentos na vida e na vida política em que a forma como somos encarados pode ser como fazendo parte da solução ou como fazendo parte do problema”. A agora antiga ministra da Saúde acrescentou ainda que na noite em que pediu a demissão esse pedido prendeu-se com “a circunstancia de ter acontecido um episódio que, não tendo direta relação com o desempenho assistencial do SNS era um episódio de uma gravidade tal que era necessário que houvesse uma responsabilização”. “Não tenho amargos de boca, felizmente. “E eu considerei que a forma como o setor perspetivava a ministra da saúde era como fazendo parte mais do problema do que da solução e, portanto, com toda a frontalidade, entendi que este passo era importante para aquilo que eu entendo que é o essencial que é o cumprimento do programa do Governo, o reforço dos serviços públicos, reforço do SNS, foi por isso que lutei estes anos todos”, acrescentou. E eu tenho a política dentro de mim, porque isso significa escolhas públicas”, rematou.