Euribor

Segundo as contas da Deco, num empréstimo a 30 anos, o aumento começa nos 60 euros e pode ir até aos 150 euros.

"Há três meses, projetava-se os 2% para o primeiro semestre de 2023, o que agora poderá ser uma realidade, daqui a dois ou três meses", avança. Será uma realidade mais vivida para as famílias cujos rendimentos "não acompanhem esta evolução ou que, por exemplo, já contrataram créditos no limite da taxa de esforço". Ainda para mais não se perspetiva que as subidas fiquem por aqui. O economista espera que "não se repita o que aconteceu em 2011, 2012 e 2013, em que as famílias não conseguiram cumprir os seus contratos de crédito". É a consequência imediata da "O que se espera é que no final deste ano já possamos ter um agravamento na prestação das famílias, que poderá rondar pelo menos cerca de 50 euros, comparando com os valores de setembro de 2022, mas que dependendo do montante de financiamento e, por exemplo, num financiamento de valor acima dos 200 mil euros, poderemos estar a falar de um agravamento mais de 150 euros na prestação mensal", afirma à Renascença o economista Nuno Rico.