Plataforma com sede na Noruega inicia operação comercial em Portugal com uma oferta que pretende dar acesso à energia solar a clientes residenciais através ...
A empresa marca esta quarta-feira o seu arranque comercial em Portugal depois de ter contratado o seu diretor-geral à Uber, Manuel Pina. Disponibiliza ainda uma análise não presencial que permite identificar o melhor preço e instalador tendo por base um processo de licitação entre os instaladores disponíveis. De acordo com um comunicado, a Otovo vai iniciar as operações em Portugal sendo a primeira empresa a disponibilizar a possibilidade de subscrição de energia solar como um serviço, através de um modelo de pagamento mensal que dispensa o investimento inicial na instalação do equipamento, mas que dá a opção ao cliente de adquirir o sistema numa data posterior à adesão.
Energética norueguesa inicia oficialmente operações em Portugal esta quarta-feira. Primeira novidade: lança serviço de energia solar por subscrição.
O diretor-geral da Otovo reforçou que a poupança tende a aumentar "à medida que os custos de eletricidade consumida na rede aumentam e à medida que os consumidores adaptam o consumo à produção de energia solar na habitação". Sabemos que muitas outras empresas estão a oferecer soluções [painéis solares], no entanto nem todas estão de facto comprometidas em aumentar a independência das famílias da rede através do autoconsumo. O objetivo último é mesmo o de tornar a Otovo numa referência nacional. Para que uma empresa entre nessa lista só tem de ter a operação certificada, estar validada na plataforma da Otovo, e ceder à plataforma a estrutura de custos dos projetos solares que habitualmente concretizam. Para já, o marketplace da Otovo conta com quatro empresas portuguesas especializadas na instalação de painéis fotovoltaicos. Questionado, Manuel Pina, garantiu que a empresa "nunca irá negar a nenhum cliente a instalação num prédio". E não estou a contabilizar o aumento do custo do quilowatt-hora, porque se aumentar o valor que o cliente paga à rede, então, esta poupança será ainda maior", argumentou. No fundo, a Otovo quer democratizar o autoconsumo tornando cada um consumidor "num produtor de energia", promovendo a opção de um modelo de subscrição mensal, através do qual têm a possibilidade de aceder à energia solar em casa, sem a necessidade de investir pelo equipamento e instalação do mesmo. Garante o gestor, os consumidores vão poder, através da Otovo, poupar na fatura energética desde o primeiro mês, com a empresa a assumir a garantia sobre o equipamento e a instalação durante toda a duração da subscrição. A oferta apresentada pode ainda ser "personalizada" e ajustada às necessidades futuras daquele lar com apoio da equipa de consultores da Otovo. O marketplace de origem norueguesa focado em instalações solares e baterias residenciais lança-se no mercado nacional com um serviço de energia solar por subscrição mensal, oferta que não obriga os consumidores a investir em equipamento. As ofertas também se podem adaptar a empresas, mas como já existem outras ofertas para esse segmento, que tem características diferentes e onde o autoconsumo não é o objetivo, as empresas enquanto clientes não são uma prioridade para o marketplace norueguês.
Líderada pelo ex-CEO da Uber, Manuel Pina, a Otovo é a primeira empresa a oferecer 'energia solar como serviço' para domésticos, num marketplace digital que ...
Queremos fábricas de criação de energia solar em todos os telhados e baterias em todas as casas de forma simples e económica", diz Manuel Pina, não encondendo a sua ambição para o lançamento do negócio em Portugal, num momento em que os custos da energia são uma grande preocupação para todas as famílias. Quem quiser ter painéis solares no telhado de casa insere a sua morada, o software desenha o sistema solar fotovoltaico e faz leilão instantâneo entre os instaladores, apresentando uma proposta "em segundos", que pode ainda ser customizada, com baterias. O responsável da empresa frisa que o valor da subscrição depende do projeto solar de cada cliente, não existindo por isso um valor médio, nem um valor mínimo ou máximo para este pagamento. Manuel Pina dá o exemplo de uma família de Leiria que já aderiu a este sistema: uma fatura de eletricidade média mensal de 98 euros vai descer para 57 euros com os painéis solares. Para a família que indiquei, composta por três pessoas, estamos a falar de um investimento inicial entre 2.000 e 3.500 euros. Manuel Pina, ex-CEO da Uber, que agora assume os comandos da Otovo em Portugal (o 10.º mercado em que a empresa entra na Europa, depois de já ter equipado 11 mil telhados europeus com painéis solares), fala de "energia solar como um serviço", vendida num novo marketplace em que interagem clientes e instaladores de painéis solares.
Forte exposição solar e fraca penetração no mercado de sistemas solares residenciais motivaram a norueguesa Otovo a apostar em Portugal.
“A nossa proposta de valor é precisamente para ajudar as famílias a reduzir a sua dependência das operadores e diminuírem os seus custos de eletricidade”, além de prometerem ajudar a reduzir a própria pegada de carbono do consumidor. Esta quarta-feira marca oficialmente o primeiro dia da empresa em Portugal depois de já ter permitido a mais de 11 mil famílias europeias fazer a transição para a energia solar doméstica. Embora não revele o valor do investimento necessário para concretizar a aposta em Portugal por ser uma empresa pública, o responsável pela operação a nível nacional acredita que o retorno será “relativamente rápido” uma vez que estima que atualmente apenas 5% das casas em Portugal tenham instalações de painéis solares e que este mercado mantenha um crescimento de duas décimas nos próximos anos. Depois de arrancarem com o projeto em janeiro de 2016, a empresa alega ter-se tornado líder de mercado norueguês na venda de sistemas fotovoltaicos para o mercado residencial, afirmando ser o “único fornecedor” de energia solar independente ativo na Europa, com acesso a mais de 700 empresas de instalação. O foco da Otovo é fornecer painéis solares para ajudar “as famílias a tornarem-se mais independentes da rede ao produzirem a sua própria energia renovável”. O marketplace de instalações solares e baterias residenciais oficializou esta quarta-feira a entrada no mercado português com a garantia de oferecer “poupanças imediatas na fatura energéticas das famílias”.
A plataforma digital norueguesa oferece a possibilidade de subscrever a energia solar como um serviço.
Com a Otovo, os instaladores podem concentrar-se naquilo que fazem melhor: a instalação». Para os instaladores queremos ser a forma mais eficiente de gerar mais vendas sem custos de aquisição ou deslocação. A Otovo tem como objetivo contribuir para a aceleração da transição energética.
A empresa norueguesa Otovo, que inicia hoje a operação em Portugal, estima promover a instalação de painéis solares em 10.000 casas até 2025, ...
Adicionalmente, há também a possibilidade de vender à rede o excedente de energia produzida, o que faz aumentar o valor da poupança. Por exemplo, segundo o responsável, uma família de Leiria que já aderiu ao sistema de subscrição e que tinha uma fatura de eletricidade média mensal de 98 euros está já a poupar sete euros por mês, uma vez que a energia solar permite reduzir o valor da fatura para 57 euros, aos quais acrescem 32 euros de subscrição (total de 89 euros por mês). Depois, é criado um leilão instantâneo entre todos os instaladores que estão na aplicação, é feita uma proposta ao cliente e, por fim, é escolhido o modelo de pagamento.