Marta Temido saiu de cena como entrou, em guerra aberta com os profissionais do setor, numa passagem pelo Ministério da Saúde marcada inevitavelmente pela ...
Com a pandemia a perder gradualmente espaço na agenda dos portugueses, o capital político de Marta Temido foi-se esfumando e voltou a sobressair a difícil relação com os profissionais do setor. E além da resiliência mostraram também uma faceta mais emocional da ministra, que, no INSA, em dezembro de 2020, chorou ao agradecer o empenho de todos os que estavam na linha da frente durante a pandemia. Mas a ministra nunca foi consensual, longe disso, no setor, e a pandemia deixou apenas a marinar os problemas que aguardavam por resolução e que estouraram nas mãos de Temido neste verão. Curiosamente, foi a pandemia global de covid-19 a dar a Marta Temido os dias de maior popularidade e até um raro momento de fragilidade emocional, chorando em público numa cerimónia no Instituto Nacional Dr. No final de agosto de 2021, Marta Temido era estrela aclamada no Congresso do PS, onde António Costa lhe entregava orgulhosamente o cartão de militante do partido após quase ano e meio de resiliência política face à pandemia de covid-19. Marta Temido saiu de cena como entrou, em guerra aberta com os profissionais do setor, numa passagem pelo Ministério da Saúde marcada inevitavelmente pela resposta à pandemia de covid-19.
Não queria ter tido outra Ministra da Saúde para encabeçar a luta contra a covid-19. É com essa lucidez e humildade que se constrói a inteligência da ...
É com essa lucidez e humildade que se constrói a inteligência da democracia. E os grandes líderes não são aqueles que sabem todas as respostas mas os que, perante as dúvidas, ouvem todas as perguntas”, escreve o músico do Porto. Abrunhosa termina a mensagem voltando a referir o seu sentimento de gratidão: “Não queria ter tido outra ministra da Saúde para encabeçar a luta contra a covid-19.
Esta é a reação de alguns portugueses entrevistados pela SIC, que reconhecem o trabalho desenvolvido por Marta Temido durante a pandemia.
O primeiro-ministro, António Costa, admite que o caso da grávida que morreu tenha sido "a gota de água" para Marta Temido. A demissão constitui a primeira baixa de peso no XXIII Governo Constitucional, que tomou posse há exatamente cinco meses, em 30 de março. Poucos meses depois, em fevereiro de 2019, os enfermeiros voltaram a paralisar numa segunda "greve cirúrgica".
Tensão com enfermeiros e médicos, críticas constantes e um SNS a rebentar pelas costuras. Depois de assumir a pasta da Saúde em 2018, Marta Temido deixa ...
O hospital determinou a abertura de um inquérito e participou o caso à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde. A mulher foi internada na unidade dos cuidados intensivos do São Francisco Xavier, mas acabou por morrer. Marta Temido pediu desculpas pelo uso da palavra criminosos, e a bastonária, depois de aceitar o mesmo pedido, afirmou que existia "um caminho aberto para o diálogo". "Com o número de médicos que temos, é impossível ter as escalas completas", lamentou, tal como escreve a mesma publicação. A grávida sofreu uma paragem cardiorrespiratória durante a transferência, tendo sido realizada a reanimação na viagem. Foi ainda no rescaldo desse cenário de rutura que Marta Temido voltou a proferir palavras que não caíram bem junto da classe médica. Em junho deste ano, o caos nas urgências conduziu à morte de um bebé. O mesmo diretor de serviço fez saber que foi precisamente essa a mensagem que teria passado a Marta Temido. Contudo, a demora para ser atendida terá levado à morte do bebé. Depois de 1.414 dias no cargo que ocupou em 2018, Temido é a primeira baixa no atual governo de António Costa. " É necessário que todos façamos um investimento em mais resiliência, sobretudo quem trabalha em áreas tão exigentes como as da saúde”, referiu, à época. Esta terça-feira, 29 de agosto, Marta Temido apresentou a sua demissão do cargo de ministra da Saúde.
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Num comunicado enviado às redações esta madrugada, o gabinete do primeiro-ministro adianta que Marta Temido apresentou o pedido de demissão e que o pedido foi ...
Demissão Marta Temido. Demissão de Marta Temido. Ministra da Saúde, Marta Temido, apresenta demissão
De figura promissora no PS à primeira ministra dispensada do Governo absoluto, Marta Temido sai do executivo depois de meses de desgaste.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, e a secretária de Estado da Saúde, Maria de Fátima Fonseca, também saem do governo, ...
"Como imaginarão eu não vou comentar o caso concreto. Chegou a ser avançado que os governantes também se tinham demitido, mas trata-se apenas do processo regular decorrente da saída de um ministro: em consequência, cai todo o gabinete, incluindo secretários de Estado, chefes de gabinete, assessores, etc. O primeiro-ministro, António Costa, admitiu que a morte de uma grávida transferida do Hospital de Santa Maria tenha sido a "gota de água" que levou ao pedido de demissão da ministra da saúde, Marta Temido.
A ministra da Saúde apresentou na madrugada de hoje a demissão, com a justificação de que "deixou de ter condições" para exercer o cargo.
Dois anos depois, quando a pandemia já tinha chegado a Portugal, António Lacerda Sales entrou para a equipa de Marta Temido. Amanhã, António Costa parte para Moçambique, onde ficará alguns dias na sua visita oficial. A ministra da Saúde apresentou na madrugada de hoje a demissão, com a justificação de que "deixou de ter condições" para exercer o cargo.
A demissão constitui a primeira baixa de peso no XXIII Governo Constitucional, que tomou posse há exatamente cinco meses, em 30 de março. Marta Temido ...
A mudança de membros do Governo é uma mudança de personalidade, é uma mudança de energia, é uma mudança de estilo. A demissão constitui a primeira baixa de peso no XXIII Governo Constitucional, que tomou posse há exatamente cinco meses, em 30 de março. Este Governo tem as políticas que constam do programa de Governo e este programa de Governo é o que foi legitimado pelo voto dos portugueses. “Achei graça até ver os principais críticos do Governo a dizer que o que importa é a mudança de políticas. Questionado sobre as críticas da oposição, que consideram tardia a saída de Temido, António Costa desvalorizou. É melhor concluir este trabalho que está em curso”, justificou.
Fonte próxima do primeiro-ministro disse à Lusa que a substituição da ministra da Saúde, que pediu a demissão nesta madrugada, "não será rápida".
Marta Temido apresentou esta madrugada a demissão por entender que “deixou de ter condições” para exercer o cargo, que foi aceite pelo primeiro-ministro. De que forma? A substituição da ministra da Saúde “não será rápida”, disse à Lusa fonte próxima do primeiro-ministro, adiantando que António Costa gostaria que fosse Marta Temido a concluir o processo de definição da nova direção executiva do SNS.