Comunicado do Ministério da Saúde foi divulgado esta madrugada. António Costa aceitou o pedido de renúncia da ministra da Saúde.
Em especial com a chegada do Verão e dos problemas registados sobretudo devido aos [ encerramentos de urgências](https://www.publico.pt/2022/06/15/sociedade/noticia/sns-constrangimentos-fecho-urgencias-obstetricia-ha-menos-sete-dias-2010116) hospitalares de ginecologia-obstetrícia em diversos pontos do país. No mesmo mês, sondagens realizadas pela Intercampus e pela Aximage confirmavam a tendência de descida da popularidade da ministra. Esse momento colocou Marta Temido entre os potenciais sucessores de António Costa na liderança socialista, ideia que a própria alimentou ao afirmar sobre tal possibilidade que “nunca se sabe”. António Costa já aceitou o pedido de Temido, confirmou ao PÚBLICO fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro. [covid-19](https://www.publico.pt/coronavirus)”, pode ainda ler-se na nota enviada às redacções. Comunicado do Ministério da Saúde foi divulgado esta madrugada.
Marta Temido apresentou a demissão do cargo de ministra da Saúde. O próprio ministério anunciou a decisão numa nota enviada às redações.
Marta Temido, muito em especial no período excecional do combate à pandemia da Covid-19", afirma. António Costa já aceitou a demissão da ministra. Respeita a sua decisão e aceita o pedido, que já comunicou ao Senhor Presidente da República", anuncia o gabinete do primeiro-ministro em comunicado.
Ministra da Saúde apresentou demissão, num momento em que o SNS vive um período conturbado. Governante considera que não tem condições para se manter no ...
A ministra tinha na sua dependência dois secretários de Estado, sendo o seu Adjunto o socialista António Lacerda Sales, que ocupa estas funções desde o Governo anterior. Marta Temido, muito em especial no período excecional do combate à pandemia da Covid-19”, escreve ainda o primeiro-ministro na nota onde garante que “o Governo prosseguirá as reformas em curso tendo em vista fortalecer o SNS e a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos portugueses”. A informação foi avançada em comunicado, emitido já esta terça-feira de madrugada, pelo Ministério da Saúde.
Ministra da Saúde considera não ter mais condições para exercer o cargo.
Em junho passado, em audição na comissão parlamentar de Saúde, Temido assumira que "tudo o que falha" no Serviço Nacional de Saúde "é responsabilidade política da ministra", pedindo desculpa por isso, mas lembrando que deve deixar melhores condições do que as que encontrou. Durante os seus mandatos, Marta Temido esteve no centro da gestão da pandemia, que começou em 2020, mas também atravessou várias polémicas. Marta Temido, muito em especial no período excecional do combate à pandemia da COVID19", acrescenta a nota do gabinete de António Costa.
A ministra da Saúde apresentou a demissão depois da sucessão de casos no SNS, particularmente nas urgências de obstetrícia. Costa já aceitou o pedido.
Numa das últimas intervenções públicas, questionada sobre os encerramentos nas urgências, Temido respondeu: “Não podemos perder a fé de que vamos melhorar as coisas”. “Estamos em formação e precisamos de tempo para outras coisas que não seja apenas assegurar escalas de urgência. O novo estatuto do SNS foi a última tentativa de Temido para dar uma resposta à crise, depois de o próprio ministro das Finanças ter afirmado que o problema do SNS não resultava da falta de dinheiro. Num comunicado enviado pelo Ministério da Saúde, Temido não detalha as razões concretas para a saída, mas a demissão é anunciada no dia em que foi revelado que uma grávida tinha morrido depois de ser transferida do Hospital de Santa Maria por falta de vagas na neonatologia. Mas, apesar desses “aspetos positivos”, persistem dúvidas: “O diploma levanta dúvidas em três domínios fundamentais que importa ter em atenção: tempo, a ideia da direção executiva e a conjugação entre a centralização nessa direção e as promessas de descentralização da saúde”. A situação de rotura do Serviço Nacional de Saúde nos últimos meses, especialmente na área da obstetrícia, criou um quadro político insustentável.
Num comunicado enviado às redações esta madrugada, o gabinete do primeiro-ministro adianta que Marta Temido apresentou o pedido de demissão e que o pedido ...
Na área da obstetrícia e ginecologia, os serviços encerraram temporariamente em vários pontos do país e sucedem-se as dificuldades em assegurar escalas. Marta Temido, muito em especial no período excecional do combate à pandemia da COVID19”, refere o comunicado. O setor da Saúde tem estado no centro das polémicas, mais recentemente devido aos constrangimentos nas urgências.
Em comunicado, o Primeiro-Ministro agradece todo o trabalho desenvolvido por Marta Temido "muito em especial no período excecional do combate à pandemia da ...
António Costa "respeita" a decisão e aceita o pedido, que já comunicou ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Marta Temido também foi subdiretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa e presidente do conselho diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde, assim como membro do conselho de administração de vários hospitais do Serviço Nacional de Saúde. A ministra demissionária é doutorada em Saúde Internacional pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, mestre em Gestão e Economia da Saúde, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e é licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
"O primeiro-ministro gostaria que ainda fosse Marta Temido a levar ao Conselho de Ministros o diploma que regula a nova direção executiva do SNS" e que ...
Marta Temido apresentou hoje a demissão por entender que “deixou de ter condições” para exercer o cargo, que foi aceite pelo primeiro-ministro. A substituição de Marta Temido, que se demitiu esta madrugada, "não será rápida", até porque António Costa estará "totalmente ocupado a concluir a preparação do Conselho de Ministros extraordinário da próxima semana para aprovar o pacote de apoio às famílias, que anunciará em setembro", no parlamento, explicou. A aprovação "só estava prevista para o Conselho de Ministro de dia 15" [de setembro] e António Costa receia que a substituição de Marta Temido "atrase a aprovação" de um diploma que considera essencial, acrescentou a fonte.
Fonte próxima do primeiro-ministro disse à Lusa que a substituição da ministra da Saúde, que pediu a demissão nesta madrugada, "não será rápida".
Marta Temido apresentou esta madrugada a demissão por entender que “deixou de ter condições” para exercer o cargo, que foi aceite pelo primeiro-ministro. De que forma? A substituição da ministra da Saúde “não será rápida”, disse à Lusa fonte próxima do primeiro-ministro, adiantando que António Costa gostaria que fosse Marta Temido a concluir o processo de definição da nova direção executiva do SNS.
Do desmentido sobre a PPP de Braga aos telefonemas a diretores hospitalares, recorde oito polémicas que marcaram o percurso Marta Temido como ministra da ...
É o resultado de uma escolha que foi feita há várias décadas, nos anos 80, quando o acesso aos cursos de medicina estava altamente limitado, o que levou a que tivéssemos agora o reflexo dessa escolha”, justificou Marta Temido, em conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros, a 25 de agosto. “Neste momento, aquilo que tínhamos programado realizar, temos conseguido”, disse Marta Temido, a 22 de julho, à margem da visita à obra do Novo Hospital Central do Alentejo. E ainda antes disso, questionada pelos deputados no Parlamento, a governante sinalizou que “a IVG para as mulheres que a fizeram é profundamente penalizadora para a saúde física e mental. Disse que é necessário que todos façamos um investimento em mais resiliência, sobretudo quem trabalha em áreas tão exigentes como a da saúde.” Questionada sobre o motivo pelo qual os médicos não se fixam no SNS, Marta Temido respondeu: “É bom que todos nós, como sociedade, pensemos nas expectativas e na seleção destes profissionais, porque, por ventura, outros aspetos como a resiliência são tão importantes como as competências técnicas. “A maioria das frases infelizes de um político tem um contexto, uma lógica. Não será feliz [a expressão] mas muitas das coisas que acontecem na vida do nosso Serviço Nacional de Saúde não são felizes”, afirmou Marta Temido, Do desmentido sobre a PPP de Braga aos telefonemas a diretores hospitalares, recorde oito polémicas que marcaram o percurso Marta Temido como ministra da Saúde. Em comunicado, o Ministério da Saúde não dá mais detalhes sobre o que precipitou a opção, embora a decisão tenha sido tomada depois de ser tornado público que uma grávida morreu enquanto estava a ser transferida para outro hospital por falta de vagas no Hospital de Santa Maria. “Quando há problemas dessa tipologia aquilo que nos preocupa a todos é que (…) peço desculpa pela expressão… A saída da ministra acontece num momento de fortes constrangimentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e depois de ter estado envolvida em várias polémicas no setor ao longo dos últimos anos. “Tanto quanto é do conhecimento, houve já uma indisponibilidade definitiva do parceiro privado para continuar a operar”, acrescentou ainda Marta Temido.
Em declarações à TSF, o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Noel Carrilho, denunciou a ″falta de imaginação e falta de vontade política para ...
Marta Temido, muito em especial no período excecional do combate à pandemia da Covid-19", afirmou. Respeita a sua decisão e aceita o pedido, que já comunicou ao Senhor Presidente da República", anunciou o gabinete do primeiro-ministro em comunicado. António Costa já aceitou a demissão da ministra.
O primeiro-ministro gostaria que ainda fosse Marta Temido a levar ao Conselho de Ministros o diploma que regula a nova direcção executiva do SNS, ...
[pandemia da covid-19](https://www.publico.pt/coronavirus)”, pode ainda ler-se na nota enviada às redacções. [estava prevista](https://www.publico.pt/2022/08/04/sociedade/noticia/governo-vai-regulamentar-direccao-executiva-sns-setembro-2016101) para o Conselho de Ministro de dia 15” [de Setembro] e António Costa receia que a substituição de Marta Temido “atrase a aprovação” de um diploma que considera essencial, acrescentou a fonte. [direcção executiva do SNS](https://www.publico.pt/2022/07/07/sociedade/noticia/governo-aprova-estatuto-sns-2012812)” e que considera uma “peça central da reforma iniciada com a aprovação do Estatuto em Julho passado”, disse à agência Lusa a mesma fonte.
Marta Temido apresentou a demissão do cargo de ministra da Saúde e António Costa aceitou. A decisão "tem naturalmente a ver com as circunstâncias que ...
Nomeadamente com a crise nas urgências hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS), sobretudo na especialidade de ginecologia-obstetrícia, que tem marcado este verão. Um alerta que "veio tornar evidente o que toda a gente sabe e está a ver: há 1,5 milhões de pessoas sem médico de família, as listas de espera para cirurgia e consultas aumentaram, as dívidas aos fornecedores cresceram e não são dadas condições aos médicos", resumiu. Marta Temido apresentou a demissão do cargo de ministra da Saúde e António Costa aceitou.
A ministra da Saúde apresentou, nesta segunda-feira, a demissão ao primeiro-ministro, António Costa, que já a aceitou. Num breve comunicado enviado às ...
Marta Temido, muito em especial no período excecional do combate à pandemia da covid-19", pode ler-se na nota, onde se revela que Marcelo Rebelo de Sousa foi já informado desta saída do Governo. Num breve comunicado enviado às redações, Marta Temido anunciou apenas que deixou de "ter condições para se manter no cargo". Depois de ter passado mais de dois anos no combate à pandemia de covid-19, Marta Temido viu-se a braços com uma série de polémicas na área da saúde, com urgências fechadas, falta de médicos nos hospitais, demoras na resposta de emergência do INEM e casos de mulheres grávidas que sofreram complicações devido à incapacidade do Serviço Nacional de Saúde em dar resposta às solicitações.
A ministra da Saúde tem atravessado, sobretudo deste que tomou posse há cinco meses, várias polémicas.
A ministra da Saúde tem atravessado, sobretudo deste que tomou posse há cinco meses, várias polémicas. Desde então, o combate à covid-19 passou a dominar a atuação do ministério de Marta Temido, natural de Coimbra, onde nasceu em 1974, com várias organizações do setor, como as ordens profissionais e os sindicatos, a criticarem a crónica falta de meios do Serviço Nacional de Saúde (SNS) evidenciada com a pandemia, que atingiu o `pico´ de internamentos e mortes no início de 2021. Mas a visibilidade pública de Marta Temida estendeu-se, recentemente, à atividade partidária, com a sua filiação no Partido Socialista, chegando mesmo a receber o cartão de militante das mãos de António Costa no congresso que se realizou em agosto de 2021 em Portimão, título que considerou ser "uma honra" e também "uma responsabilidade".
A demissão de Marta Temido apanhou de surpresa os profissionais da área. Médicos e enfermeiros esperam que o novo ministro ou ministra da Saúde resolva os ...
Atraso no processo negocial O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal teme que a demissão da ministra da Saúde atrase o processo negocial iniciado em maio e que, supostamente, estaria finalizado em setembro. “Importa não esquecer que esta ministra, foi ministra durante um dos períodos mais complicados para Portugal e para o Serviço Nacional de Saúde atravessou. “É indisfarçável a dificuldade a capacidade, representada na figura da ministra, para resolver os problemas do Serviço Nacional de Saúde. Sindicato Independente dos Médicos surpreendido O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) considera que na origem da demissão de Marta Temido estão problemas estruturais. O presidente dos Médicos de Saúde Pública defende que o “mais importante é o Governo olhar rapidamente para uma solução, para o sucessor, para uma pessoa que venha, que conheça o Serviço Nacional de Saúde de dentro para fora”. “Eu não sei se o Governo vai ou não vai mudar dentro daquilo que é a estratégia de políticas para a saúde, a vários níveis”, entre os quais o modelo de gestão do SNS, capital humano, revisão das carreiras dos profissionais de saúde.
Num comunicado enviado às redações esta madrugada, o gabinete do primeiro-ministro adianta que Marta Temido apresentou o pedido de demissão e que o pedido foi ...
Demissão Marta Temido. Demissão de Marta Temido. Ministra da Saúde, Marta Temido, apresenta demissão
A ministra da Saúde colocou, esta terça-feira, um ponto final num mandato iniciado em 2018 e que ficou marcado por muitas dificuldades.
Respeita a sua decisão e aceita o pedido, que já comunicou ao Senhor Presidente da República", anuncia o gabinete do primeiro-ministro em comunicado. Marta Temido, muito em especial no período excecional do combate à pandemia da Covid-19", afirma. O caso mais recente foi conhecido nas últimas horas: Uma mulher de 34 anos, grávida de 31 semanas, morreu, em Lisboa, depois de ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória durante a transferência de ambulância de Santa Maria para São Francisco Xavier. Temido anunciou um plano de emergência para o verão, mas os problemas mantiveram-se, e com efeitos trágicos. De resto, a relação com os profissionais do setor andou quase sempre aos trambolhões. Dois meses depois de ter garantido que não desistia, Marta Temido sentiu que já não tinha condições para continuar.
A glória que Marta Temido acumulou entre 2020 e 2022 deu lugar à imagem de desleixo e incompetência que vai minando a credibilidade da Saúde.
A demissão da ministra Marta Temido é a decorrência natural de um pecado original deste Governo: ter sido constituído com os restos do anterior. A glória que Marta Temido acumulou entre 2020 e 2022 deu lugar à imagem de desleixo e incompetência que vai minando a credibilidade da Saúde. A sua saída é por isso banal, tem tanto um sinal de fracasso político pessoal de Marta Temido, como um sinal de fraqueza de um Governo que, em vez de aproveitar a bonança da maioria no Parlamento para ousar novos desígnios para o país, teve como inspiração o conforto da rotina, da previsibilidade e da continuidade conservadora.
Marcelo aguarda agora pela formalização do pedido de exoneração e a proposta de Costa sobre sucessor ou sucessora da ministra da Saúde.
À Renascença, fonte próxima do primeiro-ministro revelou que a substituição da ministra da Saúde “não será rápida", adiantando que Marta Temido deverá manter-se no cargo, pelo menos, ainda “durante a primeira semana de setembro”. A ministra da Saúde, Marta Temido, apresentou hoje a demissão por entender que “deixou de ter condições” para exercer o cargo, demissão que foi aceite pelo primeiro-ministro, António Costa. "O Presidente da República foi informado pelo primeiro-ministro, no início do dia de hoje, da intenção da ministra da Saúde, Marta Temido, de cessar as suas funções, posição essa que aceitava", é adiantado numa
Miguel Guimarães considera que Marta Temido demitiu-se do cargo de ministra da Saúde "por não ter encontrado alternativas dentro daquilo que era a política ...
"Se as condições são internas têm a ver com o Governo, com a confiança que o primeiro-ministro transmite à ministra da Saúde ou se as condições são externas têm a ver com as condições que a própria ministra foi construindo de uma forma, na minha opinião, negativa, com as várias estruturas" que tem relação e cooperam na área da saúde. Miguel Guimarães disse ainda não saber o que Marta Temido pretendeu dizer quando afirmou que "deixou de ter condições" para exercer o cargo de ministra da Saúde. O Governo, e o Ministério em particular, não conseguiram encontrar um caminho para resolver o momento atual na saúde", analisou. Esperamos que a política possa adaptar-se mais ao que é a realidade atual, às necessidades prementes na área da saúde, seja em capital humano seja num novo modelo de gestão que permita mais autonomia e capacidade de resposta", declarou Miguel Guimarães, referindo que tem de se esperar para ver quem vai agora ocupar a pasta da Saúde. [demissão da ministra](https://www.dn.pt/sociedade/marta-temido-vivia-numa-realidade-diferente-quando-dizia-que-nao-havia-falta-de-medicos-15124256.html) não resolve os vários problemas que o SNS está a enfrentar. São resultados complicados, como aliás a Ordem tem vindo a chamar a atenção há vários anos", afirmou ao canal de notícias.
Esteve à frente do Ministério da Saúde desde Outubro 2018, quando substituiu Adalberto Campos Fernandes, e foi sobre os seus ombros que recaiu a resposta do ...
Do mandato de Marta Temido fica uma notável e estoica gestão da pandemia e alguma ingenuidade perante quem prestava contas.
O PR capaz de fazer o mesmo sem desmascarar o que se estava a pressão da jornalista para que dissesse que o que tinha
Ministra da Saúde de saída do Governo com coro de críticas da esquerda à direita e partidos a exigirem transformações profundas no Serviço Nacional de ...
Do lado do PCP, Ana Paula Santos assinala que “mais do que os rostos do Governo”, o fundamental “é uma mudança de políticas”, de forma a “fortalecer o SNS”. “Nem tudo se resolve com mais orçamento”, diz Rui Tavares, sinalizando que o sucessor de Marta Temido “precisa de ter respaldo político do primeiro-ministro”, bem como do ministro das Finanças. Nesse contexto, Rui Tavares sublinha que o SNS “é um pilar essencial do Portugal democrático”, pelo que defende que é necessário recuperar os laços de confiança com os profissionais de saúde em termos de carreiras“, mas também ao nível dos salários, bem como encontrar estratégias para captar profissionais de saúde que optaram por emigrar. Nesse sentido, Inês Sousa Real espera que o sucessor/a de Marta Temido “tenha capacidade de diálogo e investimento no SNS”. Segundo os comunistas são necessárias “medidas para salvar o SNS”, que passam pela valorização das carreiras, bem como ao nível dos salários trabalhadores e de um “reforço do investimento”. “Nessa medida, mesmo com esta demissão, aquilo que nos preocupa é se vamos ter uma continuidade das politicas, nomeadamente de desinvestimento sucessivo do SNS e de falta de valorização dos seus profissionais”, afirmou Inês Sousa Real, em declarações à RTP3. Sobre a substituição de Marta Temido, Catarina Martins considerou que “uma linha de continuidade da saúde é um desastre. “Neste momento desejamos que não se continuem a adiar as decisões fundamentais para que SNS funcione e garanta o acesso à saúde de toda a população nas melhores condições. “Só uma reforma profunda do sistema”, baseada “na concorrência entre prestadores e na liberdade de escolha dos doentes, poderá dar aos portugueses cuidados de saúde com a qualidade e celeridade que merecem”, conclui o partido. A coordenadora do partido lembrou também a “enorme divergência” entre o BE e o PS na área da Saúde. André Ventura entende também que a saída “é o símbolo e o desgaste de uma maioria absoluta. [ministra da Saúde apresentou a demissão na madrugada desta terça-feira,](https://eco.sapo.pt/2022/08/30/marta-temido-apresentou-a-demissao-revela-a-sic/) “por entender que deixou de ter condições para se manter no cargo”.
A demissão de Marta Temido e reações de todos os partidos, sindicatos e outros responsáveis na área da Saúde marcaram a manhã informativa.
Foi a melhor decisão para o bebé, defenderam os responsáveis esta manhã. Marta Temido apresentou a demissão do cargo de ministra da Saúde. Recordamos o percurso conturbado de Marta Temido aqui:
Marta Temido demitiu-se, a ministra da Saúde comunicou a saída na última madrugada e o primeiro-ministro aceitou. Ainda não é conhecido o nome do sucessor e ...
De figura promissora no PS à primeira ministra dispensada do Governo absoluto, Marta Temido sai do executivo depois de meses de desgaste.
Depois de dois anos de pandemia e de nos últimos meses ter enfrentado forte contestação devido à falta de especialistas nas urgências de obstetrícia de ...
E apesar de estarmos “todos a pressupor que [na origem da demissão está] o caso da grávida, pode não ser”. A ministra da Saúde estava ainda “num processo de transição” e pode, com esta decisão, “ter comprometido esse caminho” político. Julgo que entrou no quotidiano de todos os portugueses e parece não ter entrado por antipatia, era como se fosse da família, que viveu um tempo connosco e que agora foi embora” Na opinião do investigador coordenador no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, “parece evidente que houve alguma falta de gestão na comunicação”. Ainda assim reconhece que “é mau ter acontecido desta maneira porque acho que os ministros devem demitir-se num confronto direto”. Muito embora seja um episódio menor face, por exemplo, ao que se passou com o ministro das Infraestruturas”.
Foram muitos os casos que marcaram a liderança de Marta Temido à frente do Ministério da Saúde de António Costa, com pedidos de desculpa, lágrimas, ...
Esteve à frente do Ministério da Saúde desde Outubro 2018, quando substituiu Adalberto Campos Fernandes, e foi sobre os seus ombros que recaiu a resposta do país à pandemia da covid-19. Tomou posse três vezes como ministra da Saúde e, enquanto muitos dos seus homólogos não aguentaram a pandemia, deu a cara durante os dois anos de covid-19. Foram muitos os casos que marcaram a liderança de Marta Temido à frente do Ministério da Saúde de António Costa, com pedidos de desculpa, lágrimas, serviços encerrados e duras críticas à sua gestão do SNS.
O Açoriano Oriental, fundado a 18 de Abril de 1835, é um título de referência no panorama da imprensa regional portuguesa em geral e açoriana em particular.
Está um trabalho de reorganização do SNS em curso e certamente que isso será tido em conta”, afirmou o dirigente socialista. É a vida que manda naquilo que podemos fazer em cada momento, não somos nós que nos sobrepomos à realidade”, defendeu. “É óbvio que algumas coisas que a ministra quis fazer não foi possível fazer nesse tempo, pelo menos de forma tão célere.
Presidente aproveita dia da demissão da ministra da Saúde para confirmar que discorda de soluções de “compromisso” na gestão do SNS. “Tenho uma preferência” ...
Trocado por miudos, a questão é a mesma: saber como é que o novo gestor do Serviço Nacional de Saúde se vai articular com o novo ministro e com as estruturas já existentes. E na sessão com os jovens ‘laranjinhas’ assumiu ser contra as “clássicas” soluções de “compromisso”. “Vejo no diploma que promulguei questões que espero esclarecidas em dois domínios”, afirmou o Presidente na video conferência com os jovens reunidos em Castelo de Vide.
Marta Temido era ministra da Saúde desde 2018 e é a primeira baixa no atual Governo, que tomou posse há, precisamente, cinco meses. Enquanto governante, ...
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, e a secretária de Estado da Saúde, Maria de Fátima Fonseca, também saem do governo, ...
"Como imaginarão eu não vou comentar o caso concreto. Chegou a ser avançado que os governantes também se tinham demitido, mas trata-se apenas do processo regular decorrente da saída de um ministro: em consequência, cai todo o gabinete, incluindo secretários de Estado, chefes de gabinete, assessores, etc. O primeiro-ministro, António Costa, admitiu que a morte de uma grávida transferida do Hospital de Santa Maria tenha sido a "gota de água" que levou ao pedido de demissão da ministra da saúde, Marta Temido.
Não foram tomadas medidas nos últimos anos, e não me refiro aos anos em que esta ministra esteve no cargo, para que isto pudesse não atingir estas ...
“Há um clima que foi criado que facilitou esta saída, mas é uma saída que não beneficia o sistema nem os portugueses”, refere. Uma saída “inesperada nesta fase”, mas “compreensível depois de uma grande pressão”. “Espero que esta saída não ponha em causa o princípio de defesa de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) de qualidade”, defende em declarações ao PÚBLICO esta terça-feira.
A demissão ministra da Saúde estava escrita nas estrelas. Costa e o PS já a tinham deixado cair, Marcelo ajudou. Há um ano, era a estrela do PS e a ministra ...
O comentário seco de um dirigente do PS reflecte o sentimento da maior parte do estado-maior socialista sobre a demissão inesperada da ministra da Saúde, conhecida na madrugada de terça-feira. Costa e o PS já a tinham deixado cair, Marcelo ajudou. Há um ano, era a estrela do PS e a ministra mais popular do Governo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje uma gestão "mais autónoma" no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em relação ao ministério, ...
Apesar da preferência por uma gestão "mais autónoma" do SNS, o chefe de Estado recordou que existem entidades que preferem outras formas, nomeadamente "enxertar" no Ministério da Saúde um "novo esquema" da gestão executiva. "Eu responderia de uma forma diversa, para não entrar no comentário da questão concreta [sobre futuro ministro da Saúde], que eu percebo que é a questão do dia, e é, portanto, a vossa questão do dia, mas eu não sou analista político e, portanto, não vou responder nesse quadro", disse. "Eu tenho uma preferência da forma de gestão do SNS, sempre no quadro público, mais autónoma, mais independente do Ministério da Saúde, uma vez que a forma de dependência direta clássica demonstrou limites na sua eficácia", afirmou Marcelo Rebelo Sousa ao responder, por videoconferência, a jovens participantes na Universidade de Verão do PSD, que decorre até domingo em Castelo de Vide, Portalegre.
Para Leal da Costa, a demissão de Marta Temido "era inevitável" e a ministra devia ter aproveitado para sair depois das novas eleições.
Sendo certo que as circunstâncias seriam insuportáveis de resolver, não teria condições ao fim de algum tempo para continuar a exercer o cargo", considera. "Pode passar por mecanismos que permitam facilidade na adaptação de horários. Há um conjunto de medidas que têm de ser tomadas e que tem de ser contracorrente ao que tem vindo a ser feito", analisa.
Já o tinha enunciado sucessivas vezes antes de entrar para o Governo, durante os anos em que presidiu à Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e ...
Marta Temido lembra-me a citação de Jiang Qing, mulher de Mao Zedong, afirmando durante a Revolução Cultural Chinesa que preferia os comboios atrasados ...