O festival no Alto Minho cumpre o objetivo de atingir 60 mil festivaleiros nos três dias, e regressa em 2023 num dos dois últimos fins de semana de agosto.
É o dia que temos mais público e os concertos vão ser estrondosos", afirmou. Eye, I Wanna Be Your Dog, The Endless Sea, Lust for Life, The Passenger, Death Trip, James Bond, Sister Midnight, Mass Production, Fere, Gimme Danger, I"m Sick of You, Down on the Street, Search and Destroy e Fun House. "Viveram-se aqui estas duas primeiras noites mágicas, com um ambiente super contagiante, uma alegria incrível das pessoas, deste reencontro ao fim deste tempo.
75 jovens anos de idade, aquele cabelo alourado, olhos penetrantes e torso marcado por feridas de guerra mas sempre, sempre, nu: Iggy Pop voltou a ser o ...
Até final ainda se ouviria o saxofone de 'Fun House', o verso-tatuagem que torna 'Gimme Danger' um portento (kiss me like the ocean breeze...), e um agradecimento: "isto faz com que a vida faça sentido". Dito isto, Iggy Pop em Vilar de Mouros não deixou de ter os seus fiéis, os que são incapazes de não entoar bem alto tanto as canções dos extintos Stooges como as de "Lust For Life", de não deixar que o corpo se agigante e procure romper as barreiras do tempo-espaço com cortorcionismos variados. Estavam em menor número, mas tiveram à sua frente mais um grandioso exemplo do porquê de Iggy Pop ter influenciado tanta gente e criado tanta história. Consideremos a seguinte blasfémia: ver um espetáculo de Iggy Pop, permanecendo absolutamente estático no mesmo sítio, sem sequer um abanico de cabeça que dê a impressão de headbanging. E, por último, consideremos proibi-los, por toda a eternidade, de voltarem a ver um único concerto que seja. Sabemos que deu num dos mais importantes artistas rock da história, figura deificada por jovens e seniores de Milão a Bogotá, de Vancouver a Tóquio, de Londres a Melbourne.
Recinto da mítica aldeia de Caminha acolheu no último dia do festival ″mais de 22 mil pessoas″ para assistir a concertos de nomes maiores da música como ...
Nós só sabemos trabalhar dessa forma, que é superar os nossos objetivos de ano para ano. [Diogo Marques](/entidade/pessoa/diogo-marques.html) da organização, a edição de 2023 vai realizar-se de 24, 25 e 26 de agosto e em breve serão divulgados já alguns nomes do cartaz. Gravamos e vamos entregar-lhe", contou Diogo Marques.
E arrastou 60 mil pessoas ao longo dos três dias. Nesta noite, Iggy Pop reinou, os Bauhaus seguraram a coroa.
Peter Murphy, em boa forma tal como todos os outros, ora ergue os braços para o céu ora trespassa o público com teatralidade no olhar ora abre os braços e demora-se a olhar para cima. Até nos falta o fôlego só de o acompanhar com o olhar mas recuperamo-lo logo a seguir para cantar com ele - the man. Peter Murphy, que chegou a segurar o seu magistral ceptro que ocasionalmente apontava para o público, entrou com passadas demoradas, austeras. O homem chegou irrequieto, aos saltos, a andar de um lado para o outro, ao mesmo tempo que a banda - com sopros, guitarra, baixo, teclas e violino - tocava o início de Five Foot One, do disco "New Values" de 1979. The Endless Sea - do disco New Values - Lust for Life e The Passenger - do álbum Lust For Life - arrebitaram ainda mais o público devoto que Iggy Pop tinha aos pés. É certo que agora os movimentos estão ajustados ao que o corpo de 75 anos o permite fazer, mas a garra continua jovial.
75 jovens anos de idade, aquele cabelo alourado, olhos penetrantes e torso marcado por feridas de guerra mas sempre, sempre, nu: Iggy Pop voltou a ser o ...
Até final ainda se ouviria o saxofone de 'Fun House', o verso-tatuagem que torna 'Gimme Danger' um portento (kiss me like the ocean breeze...), e um agradecimento: "isto faz com que a vida faça sentido". Dito isto, Iggy Pop em Vilar de Mouros não deixou de ter os seus fiéis, os que são incapazes de não entoar bem alto tanto as canções dos extintos Stooges como as de "Lust For Life", de não deixar que o corpo se agigante e procure romper as barreiras do tempo-espaço com cortorcionismos variados. Estavam em menor número, mas tiveram à sua frente mais um grandioso exemplo do porquê de Iggy Pop ter influenciado tanta gente e criado tanta história. Consideremos a seguinte blasfémia: ver um espetáculo de Iggy Pop, permanecendo absolutamente estático no mesmo sítio, sem sequer um abanico de cabeça que dê a impressão de headbanging. E, por último, consideremos proibi-los, por toda a eternidade, de voltarem a ver um único concerto que seja. Sabemos que deu num dos mais importantes artistas rock da história, figura deificada por jovens e seniores de Milão a Bogotá, de Vancouver a Tóquio, de Londres a Melbourne.