Documentário da Netflix trouxe mais pormenores sobre a transferência do português para o Real Madrid. Joan Gaspart era o presidente do Barcelona na época em ...
"Gaspart tratou-me como se não fosse ninguém. O documentário da Netflix sobre a polémica transferência de Luís Figo para o Real Madrid está a dar que falar. Mas fui até à Holanda falar com o Figo", referiu.
O documentário com uma hora e 44 minutos foi realizado por David Tryhorn e Ben Nicholas e centra-se na polémica transferência do jogador português do FC ...
Era o mais caro e mais bem pago futebolista do mundo. Na apresentação do documentário, a Netflix relembra que Luís Figo "era o futebolista mais cobiçado do mundo quando subiu à varanda do Palau de la Generalitat, casa do presidente da Catalunha, numa amena noite do verão de 1998". "Figo foi o primeiro jogador a integrar a afamada revolução na equipa do Real, conhecida como os 'Galácticos'.
E tal como o seu nome dá a entender, aborda a transferência do ex-internacional da selecção Portuguesa de Futebol, e dos melhores jogadores Portugueses de ...
[nossa página do Facebook](https://www.facebook.com/NoticiaseTecnologia/)? Era também o homem mais odiado na Catalunha. Luís Figo era o futebolista mais cobiçado do mundo quando subiu à varanda do Palau de la Generalitat, casa do presidente da Catalunha, numa amena noite do verão de 1998.
Joan Gaspart, então candidato à presidência do Barcelona, disse a José Veiga que não acreditava na saída do extremo para o Real Madrid.
É que na primeira vez que Florentino Pérez anunciou publicamente que se ganhasse as eleições Figo seria jogador do Real Madrid, garantiu também que se o extremo não viesse para o Santiago Bernabéu… "Cabrão, sabes o que fizeste? Contei que o Florentino disse que se Figo não vier, vai pagar as quotas dos sócios toda a época", contou Ramón no documentário da Netflix. Ele disse que não renovava com ninguém e que era impensável, ia haver eleições, naquela fase não renovava com ninguém", contou o antigo agente. Também presente na boda estava o jornalista espanhol José Ramón de la Morena, que soube da intenção de Florentino em contratar Figo. Era o dia do casamento de Michel Salgado, lateral do Real Madrid, com a filha do então presidente (e também candidato) merengue, Lorenzo Sanz.
Documentário lançado nesta quinta-feira reflecte sobre a transferência que mudou o futebol espanhol, no início do século. De Veiga a Florentino, ...
“O José [Veiga] sabia o compromisso que tinha assumido e os problemas que podia enfrentar e estavam lá [no hotel] para me convencer a assumir a responsabilidade”, acrescenta Figo, que até à última hora resistiu à ideia de uma mudança tão brusca. “A principal razão foi que me valorizaram e queriam-me de verdade”, insiste Luís Figo. Do outro lado, porém, crescia a confiança num negócio que elevaria o estatuto de Florentino e do Real Madrid. Tens de me dar um aval bancário de 500 milhões de pesetas e vens buscar-me ao aeroporto para anunciar que eu fico no Barça”. Uma posição entendível, de resto, à luz da recente renovação de contrato com o internacional português, que ainda tinha mais três anos de vínculo para cumprir com os “blaugrana”. Depois de muita insistência, convenceram-no a rumar a Lisboa para uma reunião com Florentino e a maré mudou. Determinado a montar uma equipa de estrelas, com os melhores intérpretes do mundo, o ainda líder do Real Madrid apontou baterias ao “melhor jogador a actuar em Espanha” e estava disposto a tudo para o conseguir. Figo não quereria sair, mas mandatou o empresário para ir mantendo conversações com o Real Madrid na óptica de melhorar o contrato que tinha com o Barcelona. Futre começa por explicar a resistência de Veiga em sequer abordar a hipótese de uma transferência, para depois garantir que convenceu o agente exorbitando os valores da intermediação. “Era o número um do mundo”, reflecte Roberto Carlos, lateral brasileiro que recebeu Figo em Madrid. Ao contrário do que acontecia com Luís Figo de cada vez que pisava o relvado, não houve grande inspiração no título do documentário que foi nesta quinta-feira lançado pela Netflix, mas O caso Figo ajuda a entender melhor os bastidores de uma das transferências mais mediáticas e polémicas do futebol moderno. Uma mudança milionária à qual os catalães desde sempre colaram o rótulo de traição e que ainda hoje têm dificuldade em digerir.
A prestação na Taça UEFA contra o Real Madrid, em particular, foi fundamental para atrair pretendentes internacionais. Nos anos 90, a liga italiana era uma das ...
Claro que tenho sentimentos, mas tenho de sentir que são recíprocos.” O futebolista insiste que o Barcelona não fez o suficiente para o manter e que o Real Madrid mostrou de facto o quanto queria contar consigo. O futuro presidente do Real Madrid tinha um projeto desportivo e financeiro pensado e muito baseado na contratação do português, que seria a grande estrela. Mas isso não o leva a pensar que tomou a decisão errada. Não acreditava que existisse realmente um clube disposto a pagar tamanho valor, quanto mais que fosse o grande rival de Madrid. E pressionou José Veiga a convencer Figo a dar uma entrevista ao jornal “Marca”, próximo do clube de Madrid, para esclarecer tudo. Mas Pérez era um mero candidato — sem qualquer garantia de que ganharia as eleições numa altura em que o Real Madrid estava bem desportivamente e não existia um grande descontentamento entre a massa associativa. A cláusula de rescisão de Luís Figo valia 60 milhões de euros, um valor ultra avultado para a altura. O que parecia quase impossível para todos: um jogador icónico do Barcelona ia participar nas eleições do Real Madrid, sem qualquer garantia de vitória, arriscando-se a queimar o seu lugar em ambos os clubes? O próprio Barcelona também estava em processo de eleições e acabou por não dar essas garantias a Figo. Por isso mesmo, o que se passou em 2000 foi um completo choque para todo o mundo do futebol. O grande instigador da transferência foi Florentino Pérez, atual presidente do Real Madrid, que na altura se estava a candidatar pela primeira vez à liderança do histórico clube. Graças à controvérsia gerada, a liga italiana decidiu suspender qualquer transferência e impediu Luís Figo de jogar em Itália durante dois anos.
Convencer Luís Figo a mudar-se do Barcelona para o Real Madrid não foi tarefa fácil, como contaram os vários intervenientes no documentário da Netflix 'O ...
Na reunião, Florentino Pérez garante, cara a cara, com Luís Figo, que este será o "pilar do projeto". "Eles iam para a praia e nós atrás deles de casaco…" Quanto a Figo, apenas uma garantia: "Não jogar essa partida? E as dificuldades para convencer o futebolista a mudar-se para o Real mantinham-se. E vens buscar-me ao aeroporto e fazes uma declaração como presidente a dizer que eu fico no Barcelona’. Seria então já com o Sol quase a nascer que Figo assinou o contrato que o ligaria ao Real Madrid. Ainda vamos beber um copo à Kapital e depois voltas para a Sardenha’". "Figo dizia que não podia ir para o Real. "Disse ao Figo ‘vamos a Lisboa num avião privado, conheces o Florentino, dizes que não podes jogar lá, etc. O então empresário, por seu turno, garantiu que o jogador estava a par: "Sim, existiu o contrato. Veiga e Futre aterram então nesta ilha italiana e o agente anuncia a sua chegada a Figo. Fomos e depois começa o pesadelo", recordou Futre.
Corria o ano de 2000 quando o antigo futebolista internacional português protagonizou aquela que para muitos é a transferência mais chocante da história, ...
Tudo começara com uma notícia da ‘Hola’ de que Figo se refugiara durante duas semanas num hotel em Madrid, cidade onde o casal reside, devido a desentendimentos matrimoniais. Primeiro, a reunião de Veiga com Pérez em que o empresário afirma à imprensa que esperava estar de novo ali depois das eleições. Em 2015, foi candidato à presidência da FIFA, tendo desistido antes das eleições, e depois tornou-se presença frequente em ações relacionadas com as entidades desportivas europeias e mundiais, assim como em encontros de antigos jogadores. No momento em que meto o telefone em cima da mesa [depois de falar com Veiga], digo para o Florentino: 'Ele quer 10 mlhões de euros de comissão'. O relato é adornado ainda com um completíssimo lote de vídeos, que documentam todas as vicissitudes daquele período da carreira de Luís Figo. Em outubro de 2000, Figo encontrou pela primeira vez o seu antigo clube: imagens suas eram queimadas nas bancadas, objetos foram-lhe atirados quando bateu um pontapé de canto e, para piorar, saiu derrotado, num jogo que até teve como protagonista outro português, Simão Sabrosa.
Novo documentário da Netflix conta história da transferência do futebolista português entre rivais espanhóis. Correio da Manhã 08:40.