Saints Row

2022 - 8 - 23

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Saints Row - Banalidade Furiosa (Eurogamer.pt)

A diversão no gameplay e a tontice Saints Row não se aguentam à tona quando os bugs e fraca qualidade visual o puxam tão baixo.

O reboot de Saints Row é um jogo que custa a acreditar estar a correr numa consola de atual geração. Confesso que fiz de tudo para gostar de Saints Row e até me diverti com alguns momentos. Os controlos foram pensados para grande dinamismo, desde a condução de carros que deitam praticamente tudo abaixo, até ao sistema de mira que se cola ao inimigo para ser fácil de o abater e passar para o próximo. Esta é a base narrativa de Saints Row, mostrar como nascem estes Saints e a sua escalada ao poder. São 4 as principais em Saints Row, as que vão liderar os Saints e que nascem após uma série de desventuras da personagem principal. Junta a isto um mundo aberto repleto de mecânicas ousadas e bizarras, como seria de esperar de um jogo desta série, e as coisas estão bem alinhadas.

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Saints Row - Análise (IGN Portugal)

Em 2022, a franquia regressa, mas sem Johnny Gat, sem os 3rd Street Saints e sem brinquedos sexuais. Então, estamos perante um jogo com uma orientação mais ...

Infelizmente, vê-se tão amarrada à série original que mais se assemelha a um spinoff ou a uma espécie de prequela, do que uma reinvenção da mesma. Talvez nenhum destes chegue ao nível de Johnny Gat, mas no tempo em que os conhecemos certamente poderemos empatizar mais com um ou outro. Um grupo de brutamontes latinos, um grupo de anarquistas perigosos e uma empresa de segurança privada. Em Saints Row, conhecemos o nosso grupo de protagonistas, cada um a preencher um arquétipo já conhecido: Eli é o intelectual que tenta evitar o conflito num mundo violento, Neenah é a condutora e Kevin é o atleta focado na sua imagem própria e nas redes sociais, com contactos que fariam qualquer promotor de uma discoteca lisboeta ficar verde de inveja. Então, de que modo é que Saints Row (ou Saints Row 2022, se preferirem uma distinção fácil face ao homónimo de 2006) se distingue da série original? ‘Saints Row está de volta’, exclamou a Volition no verão de 2021, para uma reação amena do público.

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Análise: Saints Row (Salão de Jogos)

Developer: Volition / Deep Silver Plataforma: Xbox Series S|X, Xbox One, PS4, PS5 e PC Data de Lançamento: 23 de agosto de 2022.

E tendo em conta que este é o único jogo do género que pode ser jogado, na campanha, em co-op, com um amigo online, é um verdadeiro comic relief para os dias de hoje. O jogo está cheio de bugs e glitches que vão desde a Inteligência Artificial dos inimigos, com estes a ficarem presos em vários locais e bugarem as missões, a quebras nas texturas, o céu a desaparecer por milisgundos ou os nevoeiros ou névoas de pó a literalmente tirarem totalmente a visão do que está a acontecer. É claro que vamos a andar a varrer carros de toda a maneira e feitio, mas o sistema até está bastante bem equilibrado, porque damos mais dano do que normalmente levamos, porque senão estávamos sempre em desvantagem. A condução é agradável, nota-se a diferença especialmente entre veículos de duas rodas e de quatro em termos de manobrabilidade. Temos duas missões principais para ficarmos a conhecer os meandros que envolvem a nossa personagem e os seus 3 companheiros de quarto, e também para ficarmos a par das principais mecânicas de combate e condução. Aconselho vivamente a definirem bem o tipo de mira que querem utilizar, se mais automática ou mais manual, se a ter lock no adversário mais próximo ou a tudo o que se mexa no pano de fundo, porque isso vai fazer bastante diferença na experiência de jogo. Para ajudar vamo-nos atirar para cima de carros e tentar fazer combos com o nosso corpo a ser projectado pelos ares. No século XX a ideia é a mesma, mas a estrutura é diferente, com caminhos de ferro e estruturas mais resistentes. A verdade é que fomos criando hype em relação ao jogo, mas ao contrário de tantos outros, aqui fomos sempre acompanhando de perto a evolução de Saints Row com a companhia dos developers e, devo dizer, que isso devia ser o padrão. Se estiverem a pensar comprar o jogo para PC, descarregam no site do jogo, se estiverem a pensar em comprar o jogo para Xbox One ou Xbox Series S Para isso, vamos contar com a ajuda de três fiéis companheiros neste mundo do crime que se fartaram de estar a trabalhar para os outros e querem finalmente ganhar “o seu”: Quando arranjou um emprego num Museu percebeu que não era isso que queria para a sua vida e acabou por se tornar a mecânica de serviço dos Los Panteras, mas fartou-se de trabalhar para eles…

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Ray tracing de Saints Row roda melhor no PS5, mas há problemas ... (Adrenaline)

Versão para PC de Saints Row pede uma GeForce RTX 3080 Ti ou Radeon 6800 XT para rodar o game em 4K a 60 FPS.

A taxa de quadros fica em cerca de 30 FPS, porém há quedas que fazem o jogo rodar na faixa dos 20 FPS. [Confira esta e outras ofertas aqui](https://amzn.to/3C2BmbR). Oferece uma qualidade gráfica melhor que o modo 1080p desempenho, porém faz com que a taxa de quadros fique mais constante abaixo dos 50 FPS. O novo jogo já indicava que iria exigir bastante do hardware quando a empresa liberou as especificações para rodar o game no PC. O que você achou dos gráficos apresentados neste novo game da franquia? A versão do PS5, apesar de também sofrer em desempenho, consegue entregar um resultado melhor com o

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Análises negativas de Saints Row derrubam ações do Embracer ... (MeuPlayStation)

Análises negativas de Saints Row derrubam ações do Embracer Group em cerca de 7%. Acesse o link para saber mais!

Como muitos investidores estavam acompanhando o título por ser o primeiro projeto de grande orçamento do Embracer após a série de [aquisições de estúdios](https://meups.com.br/especiais/as-principais-aquisicoes-embracer-group/), o quadro geral parece ter afetado diretamente os resultados da companhia. Saints Row foi anunciado como um playground de personalização e traz opções para todos os gostos e estilos. Críticas negativas não resultam necessariamente em baixa quantidade de vendas, mas raramente contribuem com o desempenho de um jogo. [PS4](https://meups.com.br/playstation-4/), [PS5](https://meups.com.br/playstation-5/), Xbox One, Xbox Series e PC. Após o jogo ser criticado em seu lançamento, as ações da corporação sueca caíram quase 7% — a primeira baixa nos últimos quatro meses. [análises negativas](https://meups.com.br/noticias/agradou-confira-primeiras-notas-saints-row/) de [Saints Row](https://meups.com.br/tag/saints-row/) vem causando maus resultados para o [Embracer Group](https://meups.com.br/tag/embracer-group/), empresa dona da [Volition](https://meups.com.br/tag/deep-silver/).

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Ações da Embracer caem após avaliações negativas de Saints Row (R7)

A editora que se tornou mais proeminente após comprar a Eidos e Crystal Dynamics da Square Enix em maio perdeu cerca de 10% de seu valor nos últimos cinco dias, ...

[Ações da Embracer caem após avaliações negativas de Saints Row](https://www.outerspace.com.br/acoes-da-embracer-caem-apos-avaliacoes-negativas-de-saints-row/) apareceu primeiro em [Outer Space](https://www.outerspace.com.br). Também é importante lembrar que a empresa comprou vários estúdios e franquias a preços comparativamente baixos. Embora esteja começando sua nova fase com um provável fiasco, o Embracer tem muitos jogos em desenvolvimento e espera que isso sirva para proteger o grupo contra o fracasso de um único projeto caro.

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Review Saints Row | Mundo vazio e falta de acabamento ... (Canaltech)

Recomeço tenta trazer franquia de volta com os pés no chão, sem perder o humor e adicionando opções, mas resultado não impressiona.

Jogando, essa sensação piora com a ideia de que a alma da série ainda está lá, ainda que esmagada por outros elementos que não importam tanto assim e, acima de tudo, acabam tolhendo o game de sua personalidade. A falta de acabamento aparece ainda na localização para o português brasileiro, com legendas muitas vezes atrasadas em relação às falas dos personagens, e cenas de ação sem nenhuma trilha sonora a não ser a do rádio dos veículos. Testamos o game antes do lançamento em um Xbox Series X e contamos mais de uma dezena de travamentos em missões da história ao longo de nossa experiência. Enquanto o mundo vazio e desinteressante de Santo Ileso já é um empecilho por si só, os bugs espalhados por toda a experiência se tornam um obstáculo ainda maior. Muita gente vai passar bastante tempo no modo de customização, ou alterando roupas ou atributos do protagonista, e nem tanto nas missões em si, que soarão mais como um inconveniente necessário para ganhar dinheiro para comprar mais itens e peças para o personagem. Seguir de um ponto a outro no mapa para completar uma missão se torna, rapidamente, uma monotonia, principalmente quando levamos em conta que, ainda que exista uma variedade de veículos, todos se comportam mais ou menos da mesma forma, desincentivando a experimentação em prol de uma zona de conforto que não é nada desejável em um jogo desse tipo. Não fosse por isso, ficaria ainda mais sólida a impressão deixada pelos sistemas, de que estamos jogando um título defasado, que seria interessante e amplo no Começa com uma garagem de carros, onde veículos podem ser guardados e customizados, e segue para outras fachadas usuais de uma organização desse tipo, na medida em que a origem dos Saints vai sendo lapidada e o balanço de poder em Santo Ileso, modificado. É um começo relativamente aberto, como pouco se vê em jogos do tipo, que fazem questão de prender o jogador a mecânicas e linearidade em suas primeiras horas. Tudo, como não poderia deixar de ser em um título assim, gira em torno do dinheiro, até mesmo a motivação inicial dos protagonistas, que na luta para pagarem o aluguel, acabam fazendo inimigos nos lugares errados e escolhem a formação de um império criminoso para lidar com isso. Ainda que a comparação entre dois jogos nunca seja desejável em um perfil, é difícil não acompanhar a trajetória semelhante da franquia com Grand Theft Auto, principalmente no que toca ao tema e a abordagem. Chega a soar como um contraste a ideia de que os jogos de mundo aberto estão saturados.

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Review: Saints Row (IGN Brasil)

Confira nosso review de Saints Row, novo jogo da Volition e Deep Silver que marca o reboot da franquia. O game está disponível para Microsoft Windows, ...

Partiu dominar a cidade e participar de dezenas de missões mirabolantes – como é o caso de uma secundária em que você participa de um RPG com Nerfs. Em um primeiro momento, admirei a coragem do game em se distanciar do que tornou a franquia mais famosa: o nonsense escrachado que só dildos voadores alinhados com balas de metralhadoras conseguem. O game é sim divertido e pode te proporcionar ótimas horas de piração, mas dificilmente te surpreenderá sucessivamente a ponto de se tornar um mundo aberto convidativo para se revistar. Em Saints Row, você cria o seu próprio teto de diversão e decide como quer lidar com as massas de inimigos que chegam, mas não é como se o game te forçasse a se adaptar, inovar, repensar suas estratégias. Dentro do ambiente vibrante de Santo Illeso, você encontrará referências claras a Fortnite, Burnout e até mesmo De Volta Para o Futuro -- sim, existem hooverboards! Destaque especial para os drifts nos momentos de perseguição com carros e motos, que podem ser efetuados apenas com um botão e proporcionam cenas de arrepiar. O melhor de tudo é que todas as alterações podem ser acessadas por meio do celular do Boss ou em lojas e oficinas populosamente espalhadas pela cidade, tornando todas as trocas fáceis e sem a necessidade de você atravessar o mapa para ir até o QG dos Saints -- que também pode ser customizado, aliás. Em um estilo de jogo que o ambiente é parte fundamental da imersão, Saints Row e Santo Illeso deixaram a desejar quando você entra de cabeça. Eles são um mix maluco de jovens que não acreditam em nenhum tipo de hierarquia capitalista -- embora suas palavras não combinem muito com suas atitudes. Tal qual Vegas, ela é composta em boa parte por gigantes Cassinos e monumentos, que chamam atenção de cara, mas ficam apenas nisso, afinal, você não pode entrar na maioria durante o período de mundo aberto. A customização do seu "Boss" é o primeiro passo antes de se jogar na caótica cidade de Santo Illeso e, dito isso, que tal criar um personagem tão singular quanto o vibrante cenário? Importante também mencionar que o Boss não tem gênero predefinido, ou seja, nenhuma das escolhas descritas acima são exclusividade de um personagem masculino ou feminino -- situação binária em que vários jogos do estilo propõe.

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