Princess Nokia justificou plenamente o lugar que ocupou no elenco da última noite de Paredes de Coura. Assumindo o grande palco do festival apenas na ...
E sobre o aborto, a mensagem é límpida: "o corpo é meu, a escolha é minha". Princess Nokia justificou plenamente o lugar que ocupou no elenco da última noite de Paredes de Coura. Quinze minutos volvidos sobre o início do espetáculo de Princess Nokia e em palco temos um DJ a passar sucessos retumbantes da música de dança europeia dos anos 90, de Venga Boys aos Aqua.
No primeiro concerto de sempre em Portugal, o rapper inglês Slowthai apresentou, imediatamente antes dos Pixies, canções de contestação e hedonismo.
"Tomem bem conta uns dos outros e tenham uma boa noite", sugeriu Slowthai, o rufia de bom coração que deixou Paredes de Coura intrigado antes da chegada dos reis Pixies. Mas há mais referências no universo do inglês, que tem dois álbuns no currículo, o mais recente dos quais, "Tyron", de 2021. No final, dedicou 'Doorman' às pessoas das classes mais baixas, que sentem que não podem seguir os seus sonhos devido ao seu estatuto, apelando a que se transmita a quem de direito a mensagem oposta.
Princess Nokia justificou plenamente o lugar que ocupou no elenco da última noite de Paredes de Coura. Assumindo o grande palco do festival apenas na ...
E sobre o aborto, a mensagem é límpida: "o corpo é meu, a escolha é minha". Princess Nokia justificou plenamente o lugar que ocupou no elenco da última noite de Paredes de Coura. Quinze minutos volvidos sobre o início do espetáculo de Princess Nokia e em palco temos um DJ a passar sucessos retumbantes da música de dança europeia dos anos 90, de Venga Boys aos Aqua.
A edição de 2022 do Vodafone Paredes de Coura fechou com chave de ouro. Dezassete anos depois, os Pixies regressaram ao Minho para mostrar que estão bem ...
Continuamos com estilo: 'Gigantic', 'Planet of Sound' mostram uma banda seguríssima da sua tarimba, sem vontade de inventar, com a firme intenção de gerar o mais imediato e inviolável reconhecimento - não há desvios alternativos ao que os discos gravaram em pedra. Não é difícil reconhecer que tocar novidades refreia ânimos, mas os Pixies têm a galhardia de despachar logo quatro - e nada más, valha-nos isso. Não é do tempo do vinil, tal como a maior parte dos jovens admiradores aqui presentes (infiltrados no meio dos 'moshers' profissionais da frente do palco), prova de que os legados sérios (ou sagrados, se nos quisermos repetir) são para manter. O concerto que nesta noite de sábado vimos no encerrar do palco principal ao derradeiro dia do festival de Paredes de Coura não foi muito diferente daqueles que vários festivais e salas de espetáculos em Portugal acolheram desde o regresso da banda a palcos nacionais em 2004, no Super Bock Super Rock. Mas não se pense que a 'nonchalance' reverteu para negligência: as vénias conjuntas no final são uma manifestação 'old-school' de gratidão sem hashtag. Deram dois concertos inesquecíveis em Portugal (agitando as fundações dos Coliseus de Lisboa e Porto), acabaram em alta, deixaram os Nirvana fazer a sua magia, voltaram uma década depois para gáudio de uns fãs do primeiro momento (e outros que nunca os puderam ver 'in illo tempore') e desespero de outros.
A 28ª edição reuniu 115 mil pessoas durante os cinco dias de festival. As datas para 2023 já foram anunciadas: o Vodafone Paredes de Coura está de regresso ...
“This Monkey’s Gone to Heaven” foi uma pálida versão de si mesma, “Hey” partiu-nos o coração ao ponto de quase implorarmos que parassem de repetir os versos We’re chained e quando chegou a “Where is my mind”, êxito óbvio de final de concerto, já as almas no recinto tinham congelado. Nem mesmo a “Here Comes Your Man”, que fez com que muitos telemóveis se iluminassem no ar para registar o vídeo obrigatório para as redes sociais, conseguiu voltar a ligar os Pixies à corrente. “Crackity Jones” foi punk na veia, sempre a rasgar, “Isla de Encanta” pôs o público espanhol em delírio e “Gigantic” uniu a plateia num uníssimo que nos fez crer que estaríamos perante um espetáculo que poderia vir a tornar-se memorável.
O último dia do Vodafone Paredes de Coura foi marcado por artistas de diferentes gerações, como as lendas do rock alternativo, Pixies, e o rapper britânico, ...
O after ficou ao cargo de Tommy Cash e de Nuno Lopes. As linhas da frente do concerto estavam carregadas com os seus fãs mais fiéis que ora cantavam os refrões das canções ora entregavam-se ao mosh. A liderar o dia mais concorrido do certame estavam os Pixies, uma das mais influentes bandas de rock alternativo dos anos 1980, que oferecerem um pragmático, mas eficaz concerto repleto de êxitos, que foram respondidas pela audiência com mosh e a acompanhar as letras das músicas, mas também faixas mais recentes ou tiradas de recantos mais obscuros da sua discografia.
A noite deste sábado e último dia de festival em Paredes de Coura foi do rap, gutural, proveniente dos dois lados do Atlântico. Mas foi também dos Pixies, ...
Foi para ambas uma excelente oportunidade: umas para revisitarem a discografia desta banda basilar da história da música popular alternativa de final dos anos 80 e tudo o que se fez a seguir, outras para a conhecerem – ou conhecerem um pouco melhor. Segue-se Wave of Mutilation (e quase juramos que a repetiram no final do concerto) e uma sequência de canções velozes, curtas, viscerais: Broken Face, Crackity Jones e Isla de Encanta. A música é de alegria, o que não acontece necessariamente com as letras. A actuação dos Pixies foi de antologia. A dada altura, um dos elementos femininos tira o casaco e fica em soutien, preto, super-bonita e confiante na sua beleza feminina – que não é para esconder. Diz-nos que o mundo é indiferente às desgraças de cada um, continua a girar como se nada fosse. Veste um top que se estende a uns mini-calções, é uma espécie de macacão, preto, feito de tiras de tecido. A seguir, Princess Nokia diz, em espanhol, que gosta de mulheres, assume-se gay. De um lado, está a decorrer a performance de uma rapper, norte-americana. A plenitude de uma actuação alimentou-se da existência da outra. De vez em quando, ouve-se o toque de uma sirene, que vai pontuando de alarme a actuação. Atrás de uma mesa de mistura colocada no palco, o DJ, de t-shirt preta Adidas vintage, começa por pôr a tocar…
O Festival Paredes de Coura 2023, no Alto Minho, realiza-se entre 16 e 19 de agosto e a edição deste ano, que termina este domingo, foi “a melhor de sempre” e a ...
Apesar de ter sido um ano de contenção em termos orçamentais, João Carvalho referiu que Paredes de Coura 2022 foi a edição mais cara de sempre do festival. Foi a edição com mais campistas de sempre. Este Paredes de Coura foi também o que recebeu mais campistas de sempre. (…) Chegar aqui, ao último dia do festival, e sem ainda acontecer o último dia com o principal concerto em cartaz – os Pixies -, esta foi a melhor das edições de sempre. Em termos de público, em termos de grandes concertos e em termos de organização”, declarou. Estamos já com algumas bandas praticamente fechadas para a próxima edição”, anunciou este sábado João Carvalho, diretor do Vodafone Paredes de Coura e um dos fundadores do festival de música.
É o regresso ao formato habitual de quatro dias: o Festival Vodafone Paredes de Coura de 2023 vai realizar-se de 16 a 19 agosto, começa numa quarta-feira, ...
Mas, olhando para o calendário do próximo ano, salta à vista que 15 de agosto, uma terça-feira, é feriado nacional - e é, por isso, muito provável que o festival possa ainda anunciar alguma surpresa extra daqui até lá. Os passes gerais esgotaram e os bilhetes diários para o último dia também. Feliz por ter promovido este ano "a melhor edição de sempre de Coura", que durou cinco dias, Carvalho diz que "os números não mentem": uma média de "23 mil pessoas por dia", o que no agregado dá a soma de "115 mil espectadores em cinco dias".
Festival Vodafone Paredes de Coura 2022 fecha com multidão compacta e cheia de juventude para ver os Pixies, formados há 35 anos. O concerto foi altamente ...
Mas, meia hora depois de ter começado, o concerto caiu de tom, e abruptamente, e aí andou a rastejar outro tanto tempo, com incursões xaroposas por "Good times", "Vault of heaven", "Nimrod"s son", apagadíssimas, chatas, opacas, como também na repetição, agora em versão lenta, de "Wave of mutilation", tão lenta que esteve prestes a desintegrar-se, ou no desacerto agudo e cansado de "I bleed". É tempo mais do que suficiente para os Pixies meterem lá dentro duas canções completas, que tocaram seguidas, uma soldada na outra: "Crackity Jones" (1"24"") e "Isla de encanta" (1"41""). Felizmente, a sua voz nunca tenta mimicar o seu eu da juventude; em compensação, os seus tiques permanecem tão cruciais e inseparáveis das músicas quanto os seus riffs líricos ou assanhados de guitarra. O quarteto que toda a gente conhece, é característico pelas letras eriçadas de Black e o seu uivo de arrepiar, as harmonias sussurradas de Paz Lenchantin (que substituiu a expulsada Kim Deal original) e as suas linhas de baixo, grossas, gordas e movediças, a guitarra frágil de Joey Santiago e o fluxo persistente da bateria de David Lovering, que aqui e ali meteu o pé no prego. Eles os quatro entraram calados - bruaá instantâneo do público, palmas a estalar -, caras todas fechadas e assim seráficos começaram imediatamente a tocar ("Wave of mutilation", arrancada lenta). [Boston](/entidade/local/boston.html) de 1986, de Black Francis e do casamento heterodoxo entre punk e surf rock, foi manifestamente exagerado.
O último dia do Vodafone Paredes de Coura fez-se com encontros intergeracionais. Pódio para os artistas nascidos nos anos 90, cartão vermelho para uma banda ...
Tem [Pixies ](https://www.publico.pt/2013/11/10/culturaipsilon/critica/critica-de-musica-pixies-convencem-em-2013-mas-a-pergunta-que-todos-continuam-a-fazer-e-onde-estavas-em-1991-1612010)inscrito na t-shirt. Pódio para os artistas nascidos nos anos 90, cartão vermelho para uma banda que já deu o que tinha a dar. [Paredes de Coura](https://www.publico.pt/paredes-de-coura) desde os anos 90, a filha, de 14 anos, vem pela primeira vez.