Populações que viviam entre os séculos 15 e 19 onde hoje estão países como Alemanha e República Tcheca deixaram marcos nessas pedras com mensagens sobre as ...
A maioria das "pedras da fome" são encontradas no rio Elba, mas também há rochas do tipo no rio Reno, no Mosela e no Weser, todos na Alemanha. Outra pedra da fome está em exibição no museu da cidade de Schönebeck, na Alemanha. É uma antiga lápide que ficava em uma bacia portuária e na qual foram esculpidos níveis de água particularmente baixos. Uma das cidades a expor mais pedras – doze – é Děčín, no norte da República Tcheca, onde o rio Ploučnice deságua no rio Elba, muito perto da fronteira com a Alemanha. Na cidade de Pirna, na Alemanha, há um registro nos arquivos da cidade que aponta a existência de uma pedra com o ano 1115 gravado, mas a localização exata desse marco não é mais conhecida. A seca arruinava as plantações e tornava difícil ou impossível a navegação nos rios por onde chegavam alimentos, suprimentos de todos os tipos e carvão para cozinhar, ameaçando o sustento das famílias que viviam ao longo da margem dos rios. Comuns na Europa central, as "pedras da fome" são rochas nos leitos dos rios que só são visíveis quando os níveis de água estão extremamente baixos.
"Se você puder me ver, então comece a chorar", alerta uma inscrição datada de 1616 que ficava escondida nas águas do rio Elba.
Outra pedra avisa: "Se você vir essa pedra de novo, vai chorar. França e Espanha, por exemplo, já alertaram a população para os impactos da seca severa. Clique aqui para seguir.
Entre os séculos XV e XIX, os povos que viviam em territórios onde hoje estão a Alemanha e República Checa, por exemplo, inscreviam nessas rochas dados sobre ...
Se tratava, provavelmente, de uma vítima de homicídio – baleada na cabeça, colocada num barril e atirada ao lago. O engenho explosivo de 450 quilos foi encontrado por pescadores nas margens, perto da vila de Borgo Virgilio, na Lombardia, em julho. Com a seca, vinha a fome – por isso as pedras são conhecidas como ‘hungersteine’ (‘pedras da fome’), na Alemanha. Períodos de seca eram ainda mais graves no passado do que hoje em dia devido à menor quantidade de recursos para os enfrentar. Agora, de tempos em tempos, voltam a “aparecer”. Em 2018, o ZAP já tinha relatado o fenómeno. Ainda no rio Pó, uma bomba não detonada da Segunda Guerra Mundial foi exposta recentemente.
Aparecimento das rochas significa mau presságio; 'se você me ver, chore', diz uma das inscrições que está localizada na bacia do rio Elba.
Com isso, o sustento das famílias era ameaçado, e depois da seca vinha a fome, o que desencadeou o nome hungersteine (Pedras da Fome). As Pedras da Fome são do século 15 e 19, e foram marcadas pelas populações que viviam na região. As anotações são mensagens que falam sobre as catástrofes desencadeadas pela falta de água e lembrança das dificuldades sofridas durante as secas. Elas são comuns em toda a Europa Ocidental. Entretanto, seu aparecimento, segundo uma reportagem da BBC News, não é visto com bons olhos, pois está associada a um presságio sobre período de miséria. A razão que fez com que surgisse um alerta na região, é porque o aparecimento dessas pedras costuma anunciar pobreza e carestia.
Reveladas em rios europeus durante período de seca, pedras trazem mensagens sobre catástrofes causadas pela falta de água.
O governo francês declarou que o país enfrenta a pior seca da história. Níveis tão baixos de água significavam pobreza e carestia para muitas cidades e povoados. Isso porque esses monumentos, cujos primeiros registros datam do século 15, foram instalados em áreas encobertas pelos principais rios da Europa. Com a seca, os níveis desses rios estão baixando e expondo esses avisos ancestrais à vista de todos.
A Europa está vivendo uma seca que tornou visíveis as chamadas "pedras da fome", um aviso sinistro do passado pressagiando períodos de miséria.
A maioria das “pedras da fome” são encontradas no rio Elba, mas também há rochas do tipo no rio Reno, no Mosela e no Weser, todos na Alemanha. Outra pedra da fome está em exibição no museu da cidade de Schönebeck, na Alemanha. É uma antiga lápide que ficava em uma bacia portuária e na qual foram esculpidos níveis de água particularmente baixos. Uma das cidades a expor mais pedras, 12, é Děčín, no norte da República Tcheca, onde o rio Ploučnice deságua no rio Elba, muito perto da fronteira com a Alemanha. A seca arruinava as plantações e tornava difícil ou impossível a navegação nos rios por onde chegavam alimentos, suprimentos de todos os tipos e carvão para cozinhar, ameaçando o sustento das famílias que viviam ao longo da margem dos rios. Na cidade de Pirna, na Alemanha, há um registro nos arquivos da cidade que aponta a existência de uma pedra com o ano 1115 gravado, mas a localização exata desse marco não é mais conhecida. Comuns na Europa central, as “pedras da fome” são rochas nos leitos dos rios que só são visíveis quando os níveis de água estão extremamente baixos.
À medida que a Europa sofre com os impactos das severas secas que castigam o continente já há alguns anos, contornos misteriosos de sociedades antigas estão ...
O governo francês declarou que o país enfrenta a pior seca da história. Por isso as pedras são conhecidas na Alemanha como "Hungersteine" (Pedras da Fome). Inscrições em outra, ainda mais antiga, dizem: "Se você vir essa pedra de novo, vai chorar.