O Presidente da República estranhou a distância que a direita manteve em relação a Belém. "Um erro que eu nunca percebi", admitiu Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado adianta que há casos em que pode ser invocado [escusa de responsabilidade], mas sublinha: "é muito importante, em política, quando se tem razão, saber explicar aos portugueses a razão que se tem. Agora, estes colegas, que são 14, manifestaram a sua indisponibilidade para salvaguardar os doentes desta situação, ou seja, não vão compactuar com este tipo de atendimento, que é nitidamente insuficiente para a população que recorre ao hospital", afirmou Maria João Tiago, secretária regional de Lisboa e Vale do Tejo do SIM. Mas "é o que faz o primeiro-ministro desde sempre", afirmou. Tem-se uma ideia e ele é um mata-borrão. Um bom mata-borrão, porque é rápido", declarou. O "erro" da direita que o primeiro-ministro soube aproveitar. E quem é que colava a mim?
Declarações do Presidente da República numa entrevista exclusiva à CNN Portugal que poderá ver esta quinta-feira a partir das 22h30.
Porque, muitas vezes, tem-se razão, mas a não explicação da razão ou o mau uso da razão faz perder a razão. Ora, a questão aí é que as pessoas têm de olhar para o Direito, e há casos onde a lei permite, mas, em regra, não permite. Numa conversa descontraída e ao volante do seu carro, a caminho de Viseu, Marcelo Rebelo de Sousa deixou ainda um conselho: "É muito importante, em política, não só ter razão, como saber explicar aos portugueses a razão que se tem.
Marcelo Rebelo de Sousa considera que a direita cometeu um erro ao “descolar ostensivamente” de si, e que, por outro lado, o primeiro-ministro António Costa ...
É que os sucessivos líderes de direita, em vez de se colarem em mim, descolaram ostensivamente de mim. “Também a direita cometeu um erro que eu nunca percebi. O Presidente da República argumenta que o primeiro líder de direita que “dá alguns sinais de perceber isto é o actual líder do PSD”, Luís Montenegro. “Percebeu que se podia, de alguma maneira, estar ali próximo de alguém que, sem estar a fazer nenhum frete partidário, no entanto, abria espaço. É o que faz o primeiro-ministro desde sempre”, frisa Marcelo Rebelo de Sousa.
O trabalho do primeiro-ministro, o afastamento da Direita, os fogos de 2017 e a lei. Conheça alguns dos excertos da entrevista de Marcelo Rebelo de Sousa, ...
O chefe de Estado adianta que há casos em que pode ser invocado [escusa de responsabilidade], mas sublinha: “É muito importante, em política, quando se tem razão, saber explicar aos portugueses a razão que se tem. “A interpretação foi a de que havia uma concentração muito grande no partido do Governo”. É aqui que Marcelo revela que não ficou surpreendido com o resultado: “Não surpreendeu — não estava à espera, mas era um cenário plausível”, disse. “O primeiro-ministro percebeu que havia eleitorados diferentes e percebeu que podia cavalgar mais ao centro com a proximidade do Presidente“. A comentar as eleições do Brasil, Marcelo lembrou que, apesar de Lula da Silva estar à frente nas sondagens, não é certo que vença. “Eleições no Brasil são imprevisíveis”, disse. Marcelo Rebelo de Sousa descreveu o primeiro-ministro como “um bom mata-borrão”, numa alusão à sua rapidez.
Marcelo Rebelo de Sousa considerou esta quinta-feira que "os sucessivos líderes de direita" cometeram "um erro" ao descolarem-se "ostensivamente" de si e ...
Percebi que tive que dizer: atenção, isto não vai tudo por água abaixo", acrescentou. "Quando houve os fogos houve ali um momento em que verdadeiramente as pessoas tiveram um choque, sentia-se muito, muito, muito o ambiente 'anti' governo. "E eu não percebi porque é que o PSD deu de barato, 'olhe, este está perdido.
Sindicato considera que declarações do presidente da República são "uma tentativa de interferência no sistema judicial".
"O SIM e os trabalhadores médicos portugueses persistem num único fito: salvar o SNS. Exigindo o tempo que vivemos a tomada de atitudes mais enérgicas, pois não deixarão as mesmas de ser tomadas, do mesmo passo que se não abdicará de preservar o rigor que as enformam, ainda que isso exija contradizer com veemência o Presidente da República", termina a carta. Citando o artigo 271, nº2, da Constituição, o SIM afirma que "dúvidas inexistem de que, no âmbito do SNS, os trabalhadores médicos integram a categoria de 'funcionário ou agente', de que uma escala para a prestação de trabalho em SU ou UCI constitui para os seus destinatários um exemplo de 'ordens ou instruções emanadas de legítimo superior hierárquico e em matéria de serviço', e de que, a final, as tais 'escusas de responsabilidade' configuram o correto modo de 'previamente' se ter 'reclamado'". "O SIM fica na expectativa de que Vossa Excelência encontre um modo de reparar o alarme que foi suscitado, melhor esclarecendo os limites da desconsideração tecida sobre as virtualidades jus-laborais das inúmeras 'escusas de responsabilidade' que os trabalhadores médicos se têm visto compelidos a apresentar nos seus locais de trabalho", lê-se na carta do presidente do SIM.
O Sindicato Independente dos Médicos espera que o Presidente da República “encontre um modo de reparar o alarme que foi suscitado” com as declarações feitas ...
“O SIM e os trabalhadores médicos portugueses persistem num único fito: salvar o SNS. Exigindo o tempo que vivemos a tomada de atitudes mais enérgicas, pois não deixarão as mesmas de ser tomadas, do mesmo passo que se não abdicará de preservar o rigor que as enformam, ainda que isso exija contradizer com veemência o Presidente da República”, termina a carta. Citando o artigo 271, n.º2, da Constituição, o SIM afirma que “dúvidas inexistem de que, no âmbito do SNS, os trabalhadores médicos integram a categoria de ‘funcionário ou agente’, de que uma escala para a prestação de trabalho em SU ou UCI constitui para os seus destinatários um exemplo de ‘ordens ou instruções emanadas de legítimo superior hierárquico e em matéria de serviço’, e de que, a final, as tais ‘escusas de responsabilidade’ configuram o correcto modo de ‘previamente’ se ter ‘reclamado'”. “O SIM fica na expectativa de que Vossa Excelência encontre um modo de reparar o alarme que foi suscitado, melhor esclarecendo os limites da desconsideração tecida sobre as virtualidades juslaborais das inúmeras ‘escusas de responsabilidade’ que os trabalhadores médicos se têm visto compelidos a apresentar nos seus locais de trabalho”, lê-se na carta do presidente do SIM.
O Presidente da República identificou algumas das maiores adversidades dos últimos seis anos e diz que sentiu o seu papel de “fusível de segurança” ameaçado ...
“Sentia-se muito, muito, muito o ambiente anti-Governo”, diz, acrescentando que sentiu a sua posição de “fusível de segurança” em “risco”. “Se não tenho sido bastante brutal na intervenção que fiz”, isto “ia tudo por água abaixo”, acredita o Presidente da República, referindo-se às declarações que levaram à saída da então ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. Para Marcelo, Montenegro “percebeu que podia cavalgar mais ao centro, beneficiando da proximidade do Presidente da República”. “Não percebi porque é que o PSD deu de barato ‘este está perdido, não dissolveu o Parlamento e deixa o primeiro-ministro governar, vamos ver como isto acaba muito mal'”, diz, numa nota negativa à estratégia social-democrata dos últimos anos. Numa espécie de balanço político do país que recua ao seu primeiro mandato, Marcelo Rebelo de Sousa elogia a forma como o primeiro-ministro, António Costa, foi sabendo aproveitar a sua popularidade e diz que um dos erros da direita foi ter-se descolado “ostensivamente” de si.
Declarações do Presidente da República numa entrevista exclusiva que pode ver esta quinta-feira na CNN Portugal, a partir das 22h30....
É o que faz o primeiro-ministro desde sempre. É a bolha. E quem é que colava a mim? Tem-se uma ideia e ele é um mata-borrão. Um bom mata-borrão, porque é rápido. É que os sucessivos líderes de direita, em vez de colarem em mim, descolaram ostensivamente de mim. “Há casos em que a lei permite [invocar escusa de responsabilidade], mas, em regra, não permite.
Presidente da República diz SNS e pensões marcaram os debates das legislativas e que a "especulação sobre a guerra influenciou as legislativas", uma vez que ...
Porque, muitas vezes, tem-se razão, mas a não explicação da razão, ou o mau uso da razão, faz perder a razão". "O centro-direita para chegar ao poder precisa de ter 45%, mas esses 45% têm de ter um motor fundamental. "As pessoas habituaram-se a ver-me como um parente, não como um político", explicou, esperando que seja encontrada uma solução para o novo aeroporto de Lisboa ainda durante o seu mandato. Rui Rio, mas agora tem uma nova face e uma nova oportunidade". "E eu não percebi porque é que o PSD deu de barato, 'olhe, este está perdido. Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu, numa entrevista transmitida esta quinta-feira pela CNN Portugal, que a maioria absoluta do Partido Socialista não o surpreendeu.
Em entrevista à CNN Portugal, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre a questão do novo aeroporto de Lisboa, desejando que até final ...
Marcelo Rebelo de Sousa disse que "há, obviamente, na sociedade portuguesa imensos traços que têm que ver com o império", mas realçou que a sociedade portuguesa está a mudar e que "nas crianças e na juventude é patente uma alergia total às discriminações, à xenofobia e ao racismo". Numa entrevista enquanto conduzia o próprio automóvel de Lisboa até Viseu, o presidente da República abordou vários temas da política nacional e internacional. O chefe de Estado reconheceu que "há racismo estrutural em Portugal", mas mostrou-se "otimista" sobre a mudança de paradigma, mesmo que admita que "mudar a cultura cívica demora imenso tempo e imensas gerações".
Também a direita cometeu um erro que eu nunca percebi. É que os sucessivos líderes de direita, em vez de se colarem em mim, descolaram ostensivamente de ...
“Também a direita cometeu um erro que eu nunca percebi. “Também a direita cometeu um erro que eu nunca percebi. “Quando houve os fogos houve ali um momento em que verdadeiramente as pessoas tiveram um choque, sentia-se muito, muito, muito o ambiente ‘anti’ governo.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) enviou esta quinta-feira uma carta ao Presidente da República a pedir que corrija afirmações sobre a ausência de ...
"O SIM e os trabalhadores médicos portugueses persistem num único fito: salvar o SNS. Exigindo o tempo que vivemos a tomada de atitudes mais enérgicas, pois não deixarão as mesmas de ser tomadas, do mesmo passo que se não abdicará de preservar o rigor que as enformam, ainda que isso exija contradizer com veemência o Presidente da República", termina a carta. Pelo que expõe na carta, o SIM considera que uma correção das declarações do Presidente da República "é um ato de rigor e da mais elementar justiça, pelo que (...) outra coisa não pode deixar de acontecer com a devida brevidade". A posição do Presidente da República já tinha sido contestada esta quinta-feira pelo SIM, que considerou que as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa são "uma tentativa de interferência no sistema judicial", além de "tentar condicionar" a atividade dos médicos na defesa dos doentes.
Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma “palavra de esperança” aos jovens numa mensagem a propósito do Dia Internacional da Juventude, que se assinala esta ...
Numa mensagem a propósito do Dia Internacional da Juventude, Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma “palavra de esperança” aos jovens. “Esperança quanto a estes meses que faltam [até ao final de 2022], mas sobretudo esperança relativamente aos anos que aí vêm, que sejam verdadeiros anos atentos à juventude, e atentos não é por favor, é que a juventude seja protagonista, como deve ser, na construção do seu futuro, e protagonista na política, na economia, na sociedade, na cultura. Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma “palavra de esperança” aos jovens numa mensagem a propósito do Dia Internacional da Juventude, que se assinala esta sexta-feira.
Numa mensagem a propósito do dia internacional da juventude, Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma "palavra de esperança" aos jovens. "Esperança quanto a estes ...
"Tudo isso trouxe para os jovens maior precariedade, maior imprevisibilidade, mais complexas perspetivas de futuro", considerou, argumentando que estas crises se somaram aos problemas com os quais os jovens já se debatiam, "a crise respeitante das alterações climáticas e à crise que vinha de trás e que tinha a ver com a precariedade e instabilidade". É esse o meu voto como cidadão e como presidente da República", declarou num vídeo publicado no sítio oficial da Presidência da República na internet. Para Marcelo Rebelo de Sousa, este ano "tem sido difícil para a juventude por todo o mundo", que ainda vive a "ressaca da pandemia", sublinhando que a juventude "tem pago a fatura das mais pesadas relativas à pandemia", com os confinamentos e a instabilidade escolar, e, "como se não bastasse", debate-se agora com "a guerra e os seus efeitos".
Chefe de Estado deixou uma ″mensagem de esperança″ aos jovens, setor da sociedade que pagou a fatura mais pesada na pandemia e que sofre agora as ...