O Presidente da República estranhou a distância que a direita manteve em relação a Belém. "Um erro que eu nunca percebi", admitiu Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado adianta que há casos em que pode ser invocado [escusa de responsabilidade], mas sublinha: "é muito importante, em política, quando se tem razão, saber explicar aos portugueses a razão que se tem. Agora, estes colegas, que são 14, manifestaram a sua indisponibilidade para salvaguardar os doentes desta situação, ou seja, não vão compactuar com este tipo de atendimento, que é nitidamente insuficiente para a população que recorre ao hospital", afirmou Maria João Tiago, secretária regional de Lisboa e Vale do Tejo do SIM. Mas "é o que faz o primeiro-ministro desde sempre", afirmou. Tem-se uma ideia e ele é um mata-borrão. Um bom mata-borrão, porque é rápido", declarou. O "erro" da direita que o primeiro-ministro soube aproveitar. E quem é que colava a mim?
O Presidente da República identificou algumas das maiores adversidades dos últimos seis anos e diz que sentiu o seu papel de “fusível de segurança” ameaçado ...
“Sentia-se muito, muito, muito o ambiente anti-Governo”, diz, acrescentando que sentiu a sua posição de “fusível de segurança” em “risco”. “Se não tenho sido bastante brutal na intervenção que fiz”, isto “ia tudo por água abaixo”, acredita o Presidente da República, referindo-se às declarações que levaram à saída da então ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. Para Marcelo, Montenegro “percebeu que podia cavalgar mais ao centro, beneficiando da proximidade do Presidente da República”. “Não percebi porque é que o PSD deu de barato ‘este está perdido, não dissolveu o Parlamento e deixa o primeiro-ministro governar, vamos ver como isto acaba muito mal'”, diz, numa nota negativa à estratégia social-democrata dos últimos anos. Numa espécie de balanço político do país que recua ao seu primeiro mandato, Marcelo Rebelo de Sousa elogia a forma como o primeiro-ministro, António Costa, foi sabendo aproveitar a sua popularidade e diz que um dos erros da direita foi ter-se descolado “ostensivamente” de si.
Declarações do Presidente da República numa entrevista exclusiva à CNN Portugal que poderá ver esta quinta-feira a partir das 22h30.
Porque, muitas vezes, tem-se razão, mas a não explicação da razão ou o mau uso da razão faz perder a razão. Ora, a questão aí é que as pessoas têm de olhar para o Direito, e há casos onde a lei permite, mas, em regra, não permite. Numa conversa descontraída e ao volante do seu carro, a caminho de Viseu, Marcelo Rebelo de Sousa deixou ainda um conselho: "É muito importante, em política, não só ter razão, como saber explicar aos portugueses a razão que se tem.
Social-democratas consideram que Presidente da República está 'numa deriva absolutamente incompreensível' e que 'não há racional que permita compreender a ...
Declarações do Presidente da República numa entrevista exclusiva que pode ver esta quinta-feira na CNN Portugal, a partir das 22h30....
É o que faz o primeiro-ministro desde sempre. É a bolha. E quem é que colava a mim? Tem-se uma ideia e ele é um mata-borrão. Um bom mata-borrão, porque é rápido. É que os sucessivos líderes de direita, em vez de colarem em mim, descolaram ostensivamente de mim. “Há casos em que a lei permite [invocar escusa de responsabilidade], mas, em regra, não permite.
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defende que, em regra, a lei não permite o uso das escusas de responsabilidade e que, em política, ...
O chefe de Estado adianta que há casos em que pode ser invocado [escusa de responsabilidade], mas sublinha: "é muito importante, em política, quando se tem razão, saber explicar aos portugueses a razão que se tem. Agora, estes colegas, que são 14, manifestaram a sua indisponibilidade para salvaguardar os doentes desta situação, ou seja, não vão compactuar com este tipo de atendimento, que é nitidamente insuficiente para a população que recorre ao hospital", afirmou Maria João Tiago, secretária regional de Lisboa e Vale do Tejo do SIM. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defende que, em regra, a lei não permite o uso das escusas de responsabilidade e que, em política, quando se tem razão, é muito importante saber explicar aos portugueses a razão que se tem.
Numa entrevista à CNN Portugal, que será divulgada na íntegra esta quinta-feira à noite, Marcelo Rebelo de Sousa diz que é preciso as pessoas olharem para o ...
O chefe de Estado adianta que há casos em que pode ser invocado [escusa de responsabilidade], mas sublinha: “é muito importante, em política, quando se tem razão, saber explicar aos portugueses a razão que se tem. Agora, estes colegas, que são 14, manifestaram a sua indisponibilidade para salvaguardar os doentes desta situação, ou seja, não vão compactuar com este tipo de atendimento, que é nitidamente insuficiente para a população que recorre ao hospital”, afirmou Maria João Tiago, secretária regional de Lisboa e Vale do Tejo do SIM. O Presidente da República defende que, em regra, a lei não permite o uso das escusas de responsabilidade e que, em política, quando se tem razão, é muito importante saber explicar aos portugueses a razão que se tem.
Presidente da República fala da postura de António Costa e diz à CNN Portugal que não percebe a distância que a direita tem mantido de Belém.
“É que os sucessivos líderes de direita, em vez de colarem em mim, descolaram ostensivamente de mim. “Utilizou uma expressão que eu tinha lançado que é a ‘bolha político-mediática’. Antigamente falava-se em classe política, agora é mais sofisticado. “Ele é muito rápido a sugar as coisas.
O Sindicato Independente dos Médicos afirmou hoje que as declarações do Presidente da República sobre as escusas de responsabilidade são "uma tentativa de ...
Noel Carrilho apelou ao responsáveis pelas políticas governativas e a "quem tem o dever constitucional de defender a saúde dos portugueses", para que percebam "a real dimensão do problema". Para o presidente da FNAM, a falta de condições é que devia suscitar "um grande nível de preocupação e não propriamente uma avaliação jurídica". "Eu acho que o senhor Presidente da República, com este tipo de atitude, está a tentar interferir na separação de poderes (...). Custa-me muito afirmar isso, mas da forma como aparece esta notícia é claramente, do nosso ponto de vista, uma tentativa de interferência no sistema judicial, para além de tentar condicionar a atividade dos médicos defesa dos seus utentes".
Marcelo Rebelo de Sousa elogia a forma como António Costa soube aproveitar a "proximidade do Presidente".
As declarações do Presidente da República são “uma apreciação jurídica da escusa de responsabilidade”, considera o sindicato.
Marcelo Rebelo de Sousa adianta que há casos em que pode ser invocado [escusa de responsabilidade], mas sublinha que “é muito importante, em política, quando se tem razão, saber explicar aos portugueses a razão que se tem. Numa entrevista à CNN, que será divulgada na integra hoje à noite, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que as “escusas de responsabilidade não valem nada juridicamente”, defendendo que é preciso as pessoas olharem para o direito e que “há casos em que a lei permite [invocar escusa de responsabilidade], mas, em regra, não permite”. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses considera as declarações do Presidente da República sobre escusa de responsabilidade uma “apreciação jurídica”, defendendo que seria importante que exercesse "a magistratura de influência" a apoiar melhores condições de trabalho no setor da saúde.
Numa entrevista à CNN, que será divulgada na integra hoje à noite, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que as 'escusas de ...
São "um alerta" que os médicos fazem para exigir condições de segurança ao Governo, disse Roque da Cunha, que gostaria que o Presidente da República se juntasse aos médicos no sentido de "exigir mais investimento no Serviço Nacional de Saúde". "Eu acho que o senhor Presidente da República, com este tipo de atitude, está a tentar interferir na separação de poderes (...). Custa-me muito afirmar isso, mas da forma como aparece esta notícia é claramente, do nosso ponto de vista, uma tentativa de interferência no sistema judicial, para além de tentar condicionar a atividade dos médicos defesa dos seus utentes". O Sindicato Independente dos Médicos afirmou hoje que as declarações do Presidente da República sobre as escusas de responsabilidade são "uma tentativa de interferência no sistema judicial", além de "tentar condicionar" a atividade dos médicos na defesa dos doentes.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses considera as declarações do presidente da República sobre escusa de responsabilidade uma "apreciação jurídica", ...
A Lusa contactou também a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros que se escusou a comentar as declarações do presidente da República. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses considera as declarações do presidente da República sobre escusa de responsabilidade uma "apreciação jurídica", defendendo que seria importante que exercesse "a magistratura de influência" a apoiar melhores condições de trabalho no setor da saúde. Para a dirigente sindical representante dos enfermeiros, Guadalupe Simões, as declarações do Presidente da República são "uma apreciação jurídica da escusa de responsabilidade".
Também a direita cometeu um erro que eu nunca percebi. É que os sucessivos líderes de direita, em vez de se colarem em mim, descolaram ostensivamente de ...
“Também a direita cometeu um erro que eu nunca percebi. “Também a direita cometeu um erro que eu nunca percebi. “Quando houve os fogos houve ali um momento em que verdadeiramente as pessoas tiveram um choque, sentia-se muito, muito, muito o ambiente ‘anti’ governo.
Os enfermeiros acrescentam que o Presidente da República tem conhecimento dos problemas que afetam os profissionais de saúde.