Ana Luísa Amaral, que era professora aposentada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), faleceu durante a noite desta sexta-feira. A ...
A 28 de julho foi anunciado que a Feira do Livro do Porto, que decorrerá entre 26 de agosto e 11 de setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal, vai celebrar a poeta e tradutora Ana Luísa Amaral, e terá como mote "Imaginar e Agir". A Universidade recorda Ana Luísa Amaral, recentemente galardoada com o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, como "uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada". Ana Luísa Amaral, que era professora aposentada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), faleceu durante a noite desta sexta-feira.
Poetisa e tradutora, é autora de mais de três dezenas de livros. Na academia, dedicou-se às áreas de poéticas comparadas e estudos feministas.
A poesia é feita de palavras.” Sempre”. “Isso é uma ideia um bocadinho neorrealista, na chamada poesia comprometida, que a poesia tem que ter uma mensagem, de passar uma mensagem da desigualdade, da luta de classes. O que tem de haver na poesia, dizia, “é a paixão pela língua e pelo que os outros escreveram.
Morreu aos 66 anos Ana Luísa Amaral. A poetisa portuguesa lutava contra um cancro. A cerimónia fúnebre está marcada para domingo no Tanatório de Matosinhos.
Ana Luísa Amaral era professora universitária na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigadora na área dos estudos feministas e queer. A poetisa recebeu a Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Matosinhos e a Medalha de Ouro da Câmara Municipal do Porto, por serviços à literatura e a Medaille de la Ville de Paris. Morreu na sexta-feira, aos 66 anos, Ana Luísa Amaral. A poetisa portuguesa lutava contra um cancro.
A poetisa e tradutora Ana Luísa Amaral morreu, este sábado, aos 66 anos, vítima de cancro.
Ana Luísa Amaral teve uma carreira literária distinguida e premiada, em Portugal e no estrangeiro, onde os seus livros foram publicados, em países como Brasil, França, Espanha, Suécia, Itália, Holanda, Colômbia, Venezuela, México e Estados Unidos da América, estando ainda representada em diversas antologias. E acrescentou: "As pessoas com alguma visibilidade têm obrigação cívica de se empenhar do ponto de vista político, e também com as questões das mulheres e com os retrocessos como o que está a acontecer nos Estados Unidos". Foi a figura homenageada na edição deste ano da Feira do Livro do Porto, numa cerimónia que decorreu nos jardins do Palácio de Cristal, no mês passado.
A investigadora e professora da Universidade do Porto foi vítima de cancro. DN. 06 Agosto 2022 — 12:15.
Ana Luísa Amaral, "uma das mais relevantes poetisas da atualidade", aborda, na sua obra, traduzida para diversas línguas, "a memória e vindicação do feminismo português", destacou o júri do prémio Vergílio Ferreira 2021, presidido pelo espanhol Antonio Sáez Delgado, que considerou a escritora "uma das mais importantes vozes das letras portuguesas das últimas três décadas". A Universidade recorda Ana Luísa Amaral como "uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada". A também investigadora e professora da Faculdade de Letras da UP (FLUP) é recordada por António de Sousa Pereira como "uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada", lê-se na nota.
A poetisa morreu esta sexta-feira, 5 de agosto, aos 66 anos. Era considerada uma das mais notáveis poetisas da atualidade.
Licenciada em Germânicas e doutorada em Literatura Norte-Americana pela Faculdade de Letras da U. Porto, Ana Luísa Amaral acabaria por desenvolver nesta faculdade a sua atividade académica nos domínios de Literatura e Cultura Inglesa e Americana. Encontrando-se atualmente aposentada da docência, exercia as funções de membro da Direção do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, no âmbito do qual dirigia o grupo internacional de pesquisa Intersexualidades. O corpo de Ana Luísa Amaral estará em câmara ardente a partir das 17h de hoje, 6 de agosto, na Capela do Corpo Santo, em Leça da Palmeira. O funeral realiza-se amanhã, às 11h15, no Tanatório de Matosinhos, pode ler-se na nota da FLUP. Ana Luísa Amaral nasceu em Lisboa há 66 anos (1956). Muito cedo adotou o Porto e Leça da Palmeira como residência, sendo a autora celebrada na edição deste ano da Feira do Livro do Porto, que irá decorrer de 26 de agosto a 11 de setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal.
A poeta Ana Luísa Amaral, recentemente galardoada com o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, morreu na sexta-feira, aos 66 anos, disse hoje a ...
A também investigadora e professora da Faculdade de Letras da UP (FLUP) é recordada por António de Sousa Pereira como “uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada”, lê-se na nota. Em comunicado, a UP avança que a poetisa “faleceu durante a noite de ontem [sexta-feira], dia 05 de agosto, vítima de doença prolongada”. A Universidade recorda Ana Luísa Amaral como “uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada”.
Escritora, poeta e tradutora, Ana Luísa Amaral faleceu este sábado aos 66 anos. Era professora universitária aposentada na Faculdade de Letras da ...
Não há neutro. Lamento, não é neutro. E todos os poemas exigem nova leitura”.
Tinha 66 anos. É uma das vozes mais celebradas da poesia portuguesa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte de uma escritora “veementemente do seu tempo”, destacando a singularidade das suas obras. Foi também uma das vozes mais lúcidas e inteligentes da nossa literatura. Alguém com um percurso que, com a poesia no centro, servirá sempre de inspiração e exemplo.” Uma nova edição da sua obra poética reunida, que inclui 17 títulos, foi publicada este ano pela Assírio & Alvim, do grupo Porto Editora, com o título O Olhar Diagonal das Coisas. Ditou os primeiros versos aos cinco anos, aos 12 não ia para férias sem o saco dos poemas, aos 14 dactilografou-os todos numa Singer que ainda conserva. Numa nota publicada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que entre a primeira “poesia reunida” de Ana Luísa Amaral, publicada em 2005, e a segunda, em 2010, “tornou-se claro que nenhum roteiro da poesia portuguesa das últimas décadas ficava completo sem Ana Luísa Amaral, não pelas semelhanças com outros, mas pelas singularidades: determinada temática, determinada imagética, e uma certa toada, melódica e dissonante, tocante e irónica”.
A também investigadora e professora da Faculdade de Letras da UP (FLUP) é recordada por António de Sousa Pereira como “uma autora extraordinária, uma académica ...
A 28 de julho foi anunciado que a Feira do Livro do Porto, que decorrerá entre 26 de agosto e 11 de setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal, vai celebrar a poeta e tradutora Ana Luísa Amaral, e terá como mote “Imaginar e Agir”. A também investigadora e professora da Faculdade de Letras da UP (FLUP) é recordada por António de Sousa Pereira como “uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada”, lê-se na nota. A Universidade recorda Ana Luísa Amaral como “uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada”.
Autora premiada e traduzida em várias línguas, poeta, professora universitária, tradutora, nasceu em Lisboa em 1956, mas vive em Leça da Palmeira desde os 9 ...
Há um belíssimo documentário, aliás, não é um documentário, é um poema em filme, que é do Patricio Guzmán, aquele cineasta chileno, que se chama "Nostalgia de la luz" que é lindíssimo. A determinado momento diz-se mais ou menos isto que eu estou a dizer, mas de uma forma mais científica: uma pessoa ligada à química explica que o cálcio que existe nos nossos ossos é o cálcio que existe nas estrelas, é o cálcio que existe no universo. O mesmo cálcio - é extraordinário. Portanto, esta cisão que temos vindo a provocar entre nós e a natureza está a virar-se contra nós. Quero dizer, este tempo desgraçado, as mudanças climáticas, tudo isto está a virar-se contra nós. Quando tudo devia estar, de alguma forma, em harmonia. A partir do momento em que os vários feminismos põem isto em causa, o que acontece é que há reações, e os homens reagem, pois claro. O que acontece é que o nosso sistema, que é patriarcal, de alguma forma tentou mostrar, ou provar, até por teorias, a dominação masculina. Porque as combinações que se fazem com as palavras são infinitas, também. Repare, nós temos esta coisa que é extraordinária: o nosso alfabeto é o mesmo, e as palavras a mesma coisa. Por isso é que continuamos a comover-nos. O feminismo não é contra os homens, e é importante que isto seja dito desta maneira. E o que é maravilhoso é isso. Não conheço nenhum outro poeta que tenha falado do horror, da tragédia que é a desigualdade tremenda entre as pessoas como ele: “Some are born to sweet delight// Some are born do endless night”, “Alguns nascem para doces delícias// Alguns nascem para a noite sem fim.” “Noite sem fim” é uma coisa extraordinária. E é verdade, algumas pessoas nascem para a noite sem fim. Ou seja, quando escrevo não penso como é que tenho que escrever. Um polícia não me diz assim: “a senhora cometeu uma subversão”, diz-me: “a senhora cometeu uma transgressão”. Porque a transgressão é um rompimento das normas às claras, de uma forma aberta, ao passo que a subversão é construir sob, debaixo, não é?, uma versão subterrânea. Então, e isto é a minha opinião, no caso da subversão em vez da explosão temos a implosão, implode por dentro. É muito engraçado, ela vai de resto a uma consulta, porque tem problemas de visão e vai a uma consulta em Boston, e é consultada através de um tabique, portanto o médico não a vê. Ela diz-lhe o que é que sente, quais são os problemas, e o médico do outro lado faz-lhe o diagnóstico.