Ana luisa Amaral

2022 - 8 - 6

Post cover
Image courtesy of "TSF Online"

Morreu a poeta Ana Luísa Amaral (TSF Online)

Ana Luísa Amaral, que era professora aposentada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), faleceu durante a noite desta sexta-feira. A ...

A 28 de julho foi anunciado que a Feira do Livro do Porto, que decorrerá entre 26 de agosto e 11 de setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal, vai celebrar a poeta e tradutora Ana Luísa Amaral, e terá como mote "Imaginar e Agir". A Universidade recorda Ana Luísa Amaral, recentemente galardoada com o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, como "uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada". Ana Luísa Amaral, que era professora aposentada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), faleceu durante a noite desta sexta-feira.

Post cover
Image courtesy of "Observador"

Morreu a escritora Ana Luísa Amaral, aos 66 anos (Observador)

Poetisa e tradutora, é autora de mais de três dezenas de livros. Na academia, dedicou-se às áreas de poéticas comparadas e estudos feministas.

A poesia é feita de palavras.” Sempre”. “Isso é uma ideia um bocadinho neorrealista, na chamada poesia comprometida, que a poesia tem que ter uma mensagem, de passar uma mensagem da desigualdade, da luta de classes. O que tem de haver na poesia, dizia, “é a paixão pela língua e pelo que os outros escreveram.

Post cover
Image courtesy of "RTP"

Aos 66 anos. Morreu a poetisa Ana Luísa Amaral (RTP)

Morreu aos 66 anos Ana Luísa Amaral. A poetisa portuguesa lutava contra um cancro. A cerimónia fúnebre está marcada para domingo no Tanatório de Matosinhos.

Ana Luísa Amaral era professora universitária na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigadora na área dos estudos feministas e queer. A poetisa recebeu a Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Matosinhos e a Medalha de Ouro da Câmara Municipal do Porto, por serviços à literatura e a Medaille de la Ville de Paris. Morreu na sexta-feira, aos 66 anos, Ana Luísa Amaral. A poetisa portuguesa lutava contra um cancro.

Post cover
Image courtesy of "Jornal de Notícias"

Morreu a poetisa Ana Luísa Amaral (Jornal de Notícias)

A poetisa e tradutora Ana Luísa Amaral morreu, este sábado, aos 66 anos, vítima de cancro.

Ana Luísa Amaral teve uma carreira literária distinguida e premiada, em Portugal e no estrangeiro, onde os seus livros foram publicados, em países como Brasil, França, Espanha, Suécia, Itália, Holanda, Colômbia, Venezuela, México e Estados Unidos da América, estando ainda representada em diversas antologias. E acrescentou: "As pessoas com alguma visibilidade têm obrigação cívica de se empenhar do ponto de vista político, e também com as questões das mulheres e com os retrocessos como o que está a acontecer nos Estados Unidos". Foi a figura homenageada na edição deste ano da Feira do Livro do Porto, numa cerimónia que decorreu nos jardins do Palácio de Cristal, no mês passado.

Post cover
Image courtesy of "Diário de Notícias - Lisboa"

Poetisa Ana Luísa Amaral morre aos 66 anos (Diário de Notícias - Lisboa)

A investigadora e professora da Universidade do Porto foi vítima de cancro. DN. 06 Agosto 2022 — 12:15.

Ana Luísa Amaral, "uma das mais relevantes poetisas da atualidade", aborda, na sua obra, traduzida para diversas línguas, "a memória e vindicação do feminismo português", destacou o júri do prémio Vergílio Ferreira 2021, presidido pelo espanhol Antonio Sáez Delgado, que considerou a escritora "uma das mais importantes vozes das letras portuguesas das últimas três décadas". A Universidade recorda Ana Luísa Amaral como "uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada". A também investigadora e professora da Faculdade de Letras da UP (FLUP) é recordada por António de Sousa Pereira como "uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada", lê-se na nota.

Post cover
Image courtesy of "Expresso"

Morreu a poetisa Ana Luísa Amaral, aos 66 anos (Expresso)

A poetisa morreu esta sexta-feira, 5 de agosto, aos 66 anos. Era considerada uma das mais notáveis poetisas da atualidade.

Licenciada em Germânicas e doutorada em Literatura Norte-Americana pela Faculdade de Letras da U. Porto, Ana Luísa Amaral acabaria por desenvolver nesta faculdade a sua atividade académica nos domínios de Literatura e Cultura Inglesa e Americana. Encontrando-se atualmente aposentada da docência, exercia as funções de membro da Direção do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, no âmbito do qual dirigia o grupo internacional de pesquisa Intersexualidades. O corpo de Ana Luísa Amaral estará em câmara ardente a partir das 17h de hoje, 6 de agosto, na Capela do Corpo Santo, em Leça da Palmeira. O funeral realiza-se amanhã, às 11h15, no Tanatório de Matosinhos, pode ler-se na nota da FLUP. Ana Luísa Amaral nasceu em Lisboa há 66 anos (1956). Muito cedo adotou o Porto e Leça da Palmeira como residência, sendo a autora celebrada na edição deste ano da Feira do Livro do Porto, que irá decorrer de 26 de agosto a 11 de setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal.

Post cover
Image courtesy of "Notícias de Coimbra"

Morreu a escritora Ana Luísa Amaral (Notícias de Coimbra)

A poeta Ana Luísa Amaral, recentemente galardoada com o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, morreu na sexta-feira, aos 66 anos, disse hoje a ...

A também investigadora e professora da Faculdade de Letras da UP (FLUP) é recordada por António de Sousa Pereira como “uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada”, lê-se na nota. Em comunicado, a UP avança que a poetisa “faleceu durante a noite de ontem [sexta-feira], dia 05 de agosto, vítima de doença prolongada”. A Universidade recorda Ana Luísa Amaral como “uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada”.

Post cover
Image courtesy of "Esquerda"

Ana Luísa Amaral (1956-2022) (Esquerda)

Escritora, poeta e tradutora, Ana Luísa Amaral faleceu este sábado aos 66 anos. Era professora universitária aposentada na Faculdade de Letras da ...

Não há neutro. Lamento, não é neutro. E todos os poemas exigem nova leitura”.

Post cover
Image courtesy of "PÚBLICO"

Morreu a poeta Ana Luísa Amaral (PÚBLICO)

Tinha 66 anos. É uma das vozes mais celebradas da poesia portuguesa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte de uma escritora “veementemente do seu tempo”, destacando a singularidade das suas obras. Foi também uma das vozes mais lúcidas e inteligentes da nossa literatura. Alguém com um percurso que, com a poesia no centro, servirá sempre de inspiração e exemplo.” Uma nova edição da sua obra poética reunida, que inclui 17 títulos, foi publicada este ano pela Assírio & Alvim, do grupo Porto Editora, com o título O Olhar Diagonal das Coisas. Ditou os primeiros versos aos cinco anos, aos 12 não ia para férias sem o saco dos poemas, aos 14 dactilografou-os todos numa Singer que ainda conserva. Numa nota publicada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que entre a primeira “poesia reunida” de Ana Luísa Amaral, publicada em 2005, e a segunda, em 2010, “tornou-se claro que nenhum roteiro da poesia portuguesa das últimas décadas ficava completo sem Ana Luísa Amaral, não pelas semelhanças com outros, mas pelas singularidades: determinada temática, determinada imagética, e uma certa toada, melódica e dissonante, tocante e irónica”.

Post cover
Image courtesy of "Visão"

Morreu a escritora Ana Luísa Amaral (Visão)

A também investigadora e professora da Faculdade de Letras da UP (FLUP) é recordada por António de Sousa Pereira como “uma autora extraordinária, uma académica ...

A 28 de julho foi anunciado que a Feira do Livro do Porto, que decorrerá entre 26 de agosto e 11 de setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal, vai celebrar a poeta e tradutora Ana Luísa Amaral, e terá como mote “Imaginar e Agir”. A também investigadora e professora da Faculdade de Letras da UP (FLUP) é recordada por António de Sousa Pereira como “uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada”, lê-se na nota. A Universidade recorda Ana Luísa Amaral como “uma autora extraordinária, uma académica distinta e uma cidadã empenhada”.

Post cover
Image courtesy of "Expresso"

Ana Luísa Amaral: “Uma coisa é escrever poesia, outra coisa é fazer ... (Expresso)

Autora premiada e traduzida em várias línguas, poeta, professora universitária, tradutora, nasceu em Lisboa em 1956, mas vive em Leça da Palmeira desde os 9 ...

Há um belíssimo documentário, aliás, não é um documentário, é um poema em filme, que é do Patricio Guzmán, aquele cineasta chileno, que se chama "Nostalgia de la luz" que é lindíssimo. A determinado momento diz-se mais ou menos isto que eu estou a dizer, mas de uma forma mais científica: uma pessoa ligada à química explica que o cálcio que existe nos nossos ossos é o cálcio que existe nas estrelas, é o cálcio que existe no universo. O mesmo cálcio - é extraordinário. Portanto, esta cisão que temos vindo a provocar entre nós e a natureza está a virar-se contra nós. Quero dizer, este tempo desgraçado, as mudanças climáticas, tudo isto está a virar-se contra nós. Quando tudo devia estar, de alguma forma, em harmonia. A partir do momento em que os vários feminismos põem isto em causa, o que acontece é que há reações, e os homens reagem, pois claro. O que acontece é que o nosso sistema, que é patriarcal, de alguma forma tentou mostrar, ou provar, até por teorias, a dominação masculina. Porque as combinações que se fazem com as palavras são infinitas, também. Repare, nós temos esta coisa que é extraordinária: o nosso alfabeto é o mesmo, e as palavras a mesma coisa. Por isso é que continuamos a comover-nos. O feminismo não é contra os homens, e é importante que isto seja dito desta maneira. E o que é maravilhoso é isso. Não conheço nenhum outro poeta que tenha falado do horror, da tragédia que é a desigualdade tremenda entre as pessoas como ele: “Some are born to sweet delight// Some are born do endless night”, “Alguns nascem para doces delícias// Alguns nascem para a noite sem fim.” “Noite sem fim” é uma coisa extraordinária. E é verdade, algumas pessoas nascem para a noite sem fim. Ou seja, quando escrevo não penso como é que tenho que escrever. Um polícia não me diz assim: “a senhora cometeu uma subversão”, diz-me: “a senhora cometeu uma transgressão”. Porque a transgressão é um rompimento das normas às claras, de uma forma aberta, ao passo que a subversão é construir sob, debaixo, não é?, uma versão subterrânea. Então, e isto é a minha opinião, no caso da subversão em vez da explosão temos a implosão, implode por dentro. É muito engraçado, ela vai de resto a uma consulta, porque tem problemas de visão e vai a uma consulta em Boston, e é consultada através de um tabique, portanto o médico não a vê. Ela diz-lhe o que é que sente, quais são os problemas, e o médico do outro lado faz-lhe o diagnóstico.

Explore the last week