Eric Gomez, do Cato Institute, afirma que consequências vão desde situações esporádicas a reformulações de linhas de política externa.
Eu acho que o problema é que essa política é o preço a se pagar pela estabilidade. Seria possível fazer isso de forma relativamente eficaz, apesar de Taiwan ser menor e não ter um grande orçamento de defesa - embora seja preciso gastar mais dinheiro na área, especialmente em sistemas antiaéreos e antinavio móveis. Também seria preciso manter um estoque para continuar lutando. Taiwan é uma ilha, o que é uma vantagem e uma maldição. Eu acho que isso só é verdade em uma espécie de sentido militar. E, para agravar a situação, não há muitas zonas de pouso no país, como praias. Uma vez em solo, o objetivo seria capturar um grande porto e/ou aeroporto para desembarcar o resto das tropas. Eu estaria mais preocupado com a presença militar da China no Estreito de Taiwan quando os exercícios terminarem. As duas situações são mais diferentes do que semelhantes e um grande motivo é a escala. Por linhas vermelhas, quero dizer coisas que provocariam um conflito: Taiwan não declarou independência, os chineses não estão se mobilizando para uma invasão, os EUA não abandonaram sua política de “uma só China”. Mas ainda acho que todas as partes envolvidas preferem não estar em uma guerra. Quando os russos fizeram exercícios de defesa com Belarus, eles ocorreram depois que a maior parte do acúmulo de tropas em torno da Ucrânia já havia acontecido. Não aconteceu nada que indique que uma das linhas vermelhas foi cruzada até o momento.
Após a visita que incendiou os ânimos entre Pequim e Taipé, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA esteve na zona desmilitarizada entre as Coreias ...
A visita à DMZ foi vista pelo presidente sul-coreano, Yoon Suk-Yeol, como "um sinal de forte dissuasão contra a Coreia do Norte". Mas o facto de não ter recebido Pelosi (apenas falaram ao telefone) está a ser criticado. Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a China tem direito a efetuar os exercícios militares, acusando os EUA de fomentar artificialmente as tensões e apelidando a visita de Pelosi de "provocação desnecessária". A China disparou ontem 11 mísseis balísticos Dongfeng para as águas a nordeste e a sudoeste de Taiwan, sendo que pelo menos quatro sobrevoaram a ilha e cinco caíram em águas da zona económica exclusiva do Japão - com Tóquio a exigir o "fim imediato" dos exercícios previstos para durar até domingo. Depois disso, as relações entre os dois países pioraram, com Pyongyang a efetuar mais de uma dúzia de testes de mísseis só este ano. Em Phnom Penh, para encontros bilaterais com os membros da ASEAN, estavam também presentes os chefes da diplomacia da China, Wang Yi, e dos EUA, Antony Blinken. Uma reunião entre ambos foi contudo posta de lado. A líder da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, já passou pela Coreia do Sul - com direito a uma passagem na zona desmilitarizada na fronteira (DMZ), que Seul diz enviar um "sinal de forte dissuasão" à Coreia do Norte - e está no Japão, última paragem da sua viagem pela Ásia. Mas as consequências da sua visita de terça e quarta-feira a Taiwan ainda se fazem sentir, com a China a lançar exercícios militares com fogo real em redor da ilha (que considera uma província rebelde) num teste a um potencial bloqueio ou invasão e Taipé a "preparar-se para a guerra sem procurar a guerra".
Alguns dos projéteis chegaram mesmo a sobrevoar a ilha durante as manobras militares executadas por Pequim em resposta à visita a Taipé da presidente da ...
Foi a notícia do dia devido ao impacto que causou em todo o mundo. Além de todo este arsenal bélico, foram também testados vários mísseis balísticos, concretamente 11 até esta sexta-feira. Xi Jinping, presidente da China, deu autorização para que o Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA) realizasse exercícios de combate em redor da ilha de Taiwan na última quinta-feira.
A China vai impor sanções não especificadas contra Nancy Pelosi, na sequência da sua visita a Taiwan. O país diz que o evento "minou a soberania e a ...
A China enviou navios da Marinha e aviões de guerra e lançou mísseis no Estreito de Taiwan em resposta à visita de Nancy Pelosi a Taipei. O ministério chinês referiu-se ainda à visita de Nancy Pelosi como tendo “sido provocativa” e sublinhou que o evento “minou a soberania e a integridade territorial da China”. Em comunicado divulgado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China alega que Nancy Pelosi não teve consideração pelas preocupações da China e pela oposição absoluta à sua visita à ilha, tornando-se a mais alta autoridade norte-americana a visitar a ilha autónoma em 25 anos.
China está a intensificar as manobras militares junto a Taiwan depois de aplicar sanções a Nancy Pelosi e colocar um ponto final na cooperação conjunta com ...
A China e os Estados Unidos, os dois maiores emissores de gases do efeito estufa do Mundo, alcançaram um acordo sobre o clima na Cimeira COP26, celebrada em Glasgow no ano passado. A democrata considera que a China utilizou a visita "como desculpa" para uma demonstração de força. Pequim não detalha quais as sanções a aplicar à líder do Congresso dos EUA, porém, antecipou que as retaliações também abrangem os familiares diretos da democrata.
Ilha diz que 68 aviões de combate de Pequim voaram no estreito que a separa do continente.
Desde 1982, a reeleição pelo Politburo do Partido Comunista só era permitida uma vez, mas Xi mudou a regra em 2018, possibilitando eternizar-se no poder e entronizando mesmo seu nome na Constituição do país. Xi enfrenta uma grave crise econômica, assim a demonstração de força internacional também tem propriedades diversionistas. Tal ambiguidade está colocada à prova, com Pequim anunciando sanções a Pelosi e cortando alguns itens da pauta de cooperação bilateral.
Em protesto pela visita da presidente da Câmara dos EUA a Taiwan, a China realizou o seu segundo dia consecutivo de exercícios militares de cerco à ilha.
Em resposta, a China tenta isolar Taiwan diplomaticamente e aumenta a pressão militar sobre a ilha. A hipótese de uma invasão de Taiwan, com 23 milhões de habitantes, é improvável. Mas desde a eleição, em 2016, da atual presidente, Tsai Ing-wen, as ameaças de realizá-la aumentaram. Os proprietários de navios estão preocupados com a possibilidade de mísseis atingirem suas embarcações, optando por deixá-las paradas, queimando combustível extra até que os exercícios terminem Pelosi foi a primeira pessoa em seu cargo a visitar Taiwan desde 1997. Segundo o órgão, alguns equipamentos, mas não todos, cruzaram a linha central do estreito e "prejudicaram seriamente a situação atual". Já era esperado que, após o lançamento de mísseis, a China buscasse efetuar exercícios combinando diferentes armas.
Aviões e navios de guerra chineses cruzam linha que separa Taiwan e China, no Estreito de Taipei. O Japão, na linha de frente das tensões sino-americanas em ...
Com a China a iniciar os maiores exercícios militares da história em redor de Taiwan, uma retaliação pela visita da congressista norte-americana Nancy ...
Foram já vários os períodos de crise no Estreito de Taiwan, tendo o mais recente ocorrido em 1995. Justin Bassi, diretor do Instituto de Política Estratégica na Austrália, Com a China a iniciar os maiores exercícios militares da história em redor de Taiwan, uma retaliação pela visita da congressista norte-americana Nancy Pelosi a Taipé, surgem agora receios de uma guerra na região. Mas quão provável é que tal crise venha realmente a brotar?
A ilha visitada pela líder da Câmara dos Representantes dos EUA é ainda mais vulnerável do que a Ucrânia. A pequena nação insular não é reconhecida como ...
Segundo o Ministério da Defesa de Taiwan, os exercícios militares chineses desafiam a lei internacional e equivalem a um bloqueio de seu espaço marítimo e aéreo ...
Ela conheceu a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, bem como outros líderes políticos e empresariais e dissidentes. Na quinta-feira, as ameaças e a retórica das autoridades chinesas continuaram. “O exército nacional continuará a fortalecer seu alerta e os soldados em todos os níveis realizarão treinamento diário.” Pelosi chegou a Taipei na noite de terça-feira 2, sob intenso escrutínio global. Os exercícios, distribuídos em sete locais diferentes, devem terminar apenas no domingo. “O Ministério da Defesa Nacional destaca que vai manter o princípio de se preparar para a guerra sem buscar a guerra e com uma atitude de não escalar conflitos e causar disputas”, afirmou a pasta.
As armas eram mísseis de curto alcance DF-15, a julgar por vídeos distribuídos pela imprensa chinesa, disparados de locais não revelados. Um mapa divulgado pelo ...
Já o secretário de Estado, Antony Blinken, disse em reunião com colegas asiáticos no Camboja "esperar muito que Pequim não fabrique uma crise ou busque uma desculpa para aumentar sua ação militar agressiva". Promete fazê-lo de forma pacífica, mas não descarta o uso da força e tem intensificado suas ações militares na região para deixar isso claro. Mais está por vir, e a tensão parece estar sendo dosada por Pequim de forma crescente. A tática de atingir alvos no mar ou sobrevoar o território inimigo com mísseis é velha conhecida na região, sendo aplicada nos testes da Coreia do Norte sobre o Japão, por exemplo. Helicópteros militares foram vistos no local e há relatos de que navios de guerra chineses já estão posicionados ao largo da costa oeste de Taiwan, do outro lado da ilha. Um mapa divulgado pelo Exército de Libertação Popular mostra que eles sobrevoaram Taiwan, algo que só havia ocorrido uma vez, em 1996, e caíram nas águas a leste da ilha.
"Toda a missão de treinamento de tiro real foi concluída com sucesso e o controle da área aérea e marítima relevante agora foi suspenso", ...
Todos os mísseis atingiram o alvo com precisão”, adiantou a mesma fonte. “Toda a missão de treino de fogo real foi concluída com sucesso e o controlo da área aérea e marítima relevante foi suspenso. "Toda a missão de treinamento de tiro real foi concluída com sucesso e o controle da área aérea e marítima relevante agora foi suspenso", disse o comunicado.
O ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, apelou esta quinta-feira a uma "paragem imediata" dos exercícios militares da China em torno ...
Mais uma vez, exijo a interrupção imediata desses exercícios militares", disse Hayashi a repórteres em Phnom Penh, no Camboja, onde participa numa reunião do Associação das Nações do Sudeste Asiático. O início das manobras militares da China levou o Ministério da Defesa de Taiwan a afirmar que se está a preparar para a guerra. As forças armadas chinesas dispararam esta quinta-feira "múltiplos mísseis balísticos" nas águas que circundam a ilha de Taiwan, disse o Ministério da Defesa de Taipei, condenando "ações irracionais que minam a paz regional".
O Exército chinês realiza exercícios militares em torno de Taiwan, informou a televisão estatal de Pequim nesta quinta-feira (4).
Autoridades taiwanesas disseram que a China tem lançado "múltiplos" mísseis balísticos durante os exercícios militares. O ministro das Relações Exteriores da União Europeia, Josep Borrell, condenou nesta quinta-feira as manobras militares "agressivas" da China, dizendo que "não há justificativa" para usar a visita de Pelosi a Taiwan "como pretexto". Pequim realizou exercícios militares em torno de Taiwan nesta quarta-feira em resposta à visita de Pelosi à ilha independente e democrática que a China considera parte de seu território.
O Exército de 2 milhões de soldados da China é o maior do mundo e sua Marinha tem mais navios do que os EUA. As forças armadas de Taiwan não têm como se ...
Hoje muitos recursos navais e militares dos EUA estão destacados em áreas próximas a Taiwan, como o porta-aviões USS Ronald Reagan e seu grupo de ataque. Esse sentimento foi reforçado ainda mais pela repressão brutal de Pequim aos direitos políticos e à liberdade de expressão em Hong Kong, que a China aponta como o modelo para seu futuro governo de Taiwan. Xi disse que o destino de Taiwan não pode continuar em aberto indefinidamente e autoridades militares dos EUA afirmam que a China pode buscar uma solução militar dentro dos próximos anos. A China tem declarado de forma cada vez mais contundente que Taiwan deve ser posta sob seu controle, pela força se necessário, em oposição a Washington e outros defensores da democracia da ilha. Manobras com munição de verdade são um teste da capacidade militar de realizar missões sob condições que se assemelhem a uma guerra. Pequim deu poucos detalhes, mas descreveu as manobras como uma punição aos EUA por permitirem a visita de Pelosi, mesmo que o presidente Joe Biden não tivesse autoridade para impedi-la de fazer a viagem.
Depois da visita da congressista americana, Nancy Pelosi, à ilha reclamada por Pequim, a China fez os maiores exercícios militares da história em torno do ...
No entanto, o antigo congressista considerou que Pelosi deveria prosseguir com os seus planos de visitar Taiwan, porque um recuo encorajaria a China, que, segundo afirmou em entrevista à Fox News, não está numa posição forte para intimidar os EUA, defendendo que as suas ameaças não passam de "bluff". Pelosi, líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, é a mais importante responsável norte-americana a visitar a ilha em 25 anos. Taiwan afirma estar-se a "preparar para a guerra sem procurar a guerra" "O Ministério da Defesa Nacional sublinha que respeitará o princípio de se preparar para a guerra sem procurar a guerra", disse o Ministério da Defesa de Taiwan em comunicado. Taiwan afirma estar-se a "preparar para a guerra sem procurar a guerra" Taiwan afirma estar-se a "preparar para a guerra sem procurar a guerra"
As manobras militares são uma resposta directa à visita de Nancy Pelosi a Taiwan, que a China encarou como uma provocação.
Apesar de os exercícios assumirem agora uma escala sem precedentes, desde o início da semana que a China tem feito manobras militares no estreito. “Os exercícios estão a começar”, disse a televisão estatal chinesa CCTV numa mensagem publicada na rede social Weibo pouco depois das 12h locais (5h em Lisboa). Os exercícios estão programados até domingo e abrangem seis zonas marítimas e aéreas em redor da ilha. Vídeos que alegadamente mostram o momento em que os mísseis foram disparados, bem como de cânticos militares, foram partilhados nas redes sociais pelos meios de comunicação estatais chineses.